Bônus

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SUZANA

Observo Theodor sair do hospital, enquanto sentia meu coração se apertar.

Ele não podia se casar com aquela loira idiota!

A quanto tempo tento algo com ele e ele não me nota?

Eu sou linda, meu corpo curvilíneo e meus cabelos longos e escuros. Sem contar meus olhos esverdeados.

O que ele viu naquela loira azeda?

Que ódio!

Eu realmente não sei o que ela tem que eu não tenho.

Eu lembro da primeira vez que eu o vi no hospital. Meu coração bateu tão rápido e tenho certeza de que meus olhos brilharam.

Ele havia se tornado amigo de Estela e eu num instante, ao saber que ela precisaria de tratamento fisioterapêutico, logo me voluntariei.

Eu já havia tentado de tudo para que ele ao menos sorrisse para mim, mas eu nunca consegui esconder meu interesse à ele.

Bufo irritada.

Eu teria conseguido algo se aquela vadia não tivesse aparecido novamente.

Quando ela apareceu no hospital pela primeira vez, fiquei desacreditada em relação ao namoro de Theodor. Eles não poderiam estar juntos.

Mas era realmente verdade! Soube quando ele me recusou, naquele mesmo dia.

Vadia!

Depois de pouco tempo, ela desapareceu. Não a via mais no quarto de Estela e eu nunca me senti tão feliz por isso.

Aquele homem finalmente estava livre para mim!

Mas a minha felicidade não durou muito.

Passo as mãos pelos cabelos e decidida, faço o mesmo caminho que Theodor fizera.

Ele era meu!

Eu o faria gostar de mim. Me desejar. De alguma forma.

Logo o vejo parado perto a sua moto. Ele respira profundamente e tira algo de seu bolso, que noto ser seu celular.

Seu sorriso cresce.

Me aproximo sorrateiramente, sentindo meu coração palpitar.

— Alô?– diz, sorrindo largamente.

Respiro fundo.

— Precisa de algo, minha garota mimada?– debocha, rindo.

Fecho meus olhos com força, sentindo a raiva me dominar.

Me afasto rapidamente.

— Vadia, vadia, vadia!– rosno.

É quando sinto meu corpo esbarrar em algo.

Antes que eu caísse, uma mão me segura, me fazendo suspirar aliviada.

Encaro o homem de olhos esverdados.

— Obrigada!– murmuro, saindo de seus braços.

— Está tudo bem, baby!– sorri.— Melhor tomar cuidado da próxima vez.

— Desculpe!– digo, desviando meus olhos para Theodor que subia em sua moto.— Sou Suzana.– o encaro novamente.

Ele sorri, olhando para onde antes eu olhava, com um sorriso frio.

— É um prazer, Suzana!– se afasta.— Mas eu tenho que ir.

— Qual é o seu nome?

— Não é importante agora!– sorri e eu franzo o cenho.— Até breve, baby!


Desculpem a demora, darlings!
Minha vida está uma completa correria. Curso, estudos, estão me deixando louca!

Me perdoem, littles!

Beijos!

Querido TheodorOnde histórias criam vida. Descubra agora