Capítulo 55

27.4K 2.5K 523
                                    

ÚLTIMO CAPÍTULO
———

"Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Se lembre disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos com a gente quando morremos"

Photograph – Ed Sheeran

Photograph – Ed Sheeran

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meg

ALGUNS MESES DEPOIS

Fecho os olhos com força, enquanto apertava a mão de Scarlett. Theodor me olha apreensivo, com aparente pavor no olhar.

— Ela está bem, Scar?– se aproxima receoso.

— Eu pareço bem, Theodor James?– grito exasperadamente.

Ele arregala os olhos e se afasta rapidamente, voltando a ficar no canto da sala. Scarlett ri e olha para meu marido, pacientemente.

— Não se preocupe, Theo! As dores são muito fortes. Sei o que ela está passando, mas logo vai acabar, só não a irrite.– ele balança a cabeça freneticamente, concordando.

Isso dói muito!

Solto o ar dos meus pulmões e aperto com mais força os lençóis e a mão de Scarlett.

— Filho, vai com calma!– digo, acariciando minha barriga, sentindo o suor brotar de minhas têmporas.

Sim, era um menino. Samuel. Nosso Sam. Lembro-me como se fosse ontem quando descobrimos. Theodor ficou em choque quando soube que seria pai de um menininho. Ele chorou como uma criança, até comprou uma bicicleta. Claro que eu disse que ia demorar muito para que nosso filho a usasse, mas ele apenas deu de ombros, carregando mais um bola de futebol em seus braços, até a garagem. Completamente doido!

Theodor passa as mãos pelos cabelos, andando de um lado para o outro.

— Por que não chamamos a enfermeira, Scar?– ele pergunta pela quarta vez e eu bufo, tentando lhe acertar com o travesseiro.

— Calma, Meg!– Scarlett diz rindo.— Tenha paciência, Theo. Ela não chegou no nível de dilatação necessário.– Theodor choraminga e eu gemo alto de dor.

— Scar, por que... – Theo murmura e ela bufa, revirando os olhos.

A porta é aberta e Laura, uma senhora de cabelos grisalhos, em um corte charmoso, entra no quarto, carregando consigo uma prancheta.

Querido TheodorOnde histórias criam vida. Descubra agora