Bônus Dayane final

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“Aí, Jesus Cristinho, quem é esse Lorenzo? E quem é ela?” A empregada louca me olhava de cima a baixo.

“Ele é do bando. Esteve fora numa missão, por isso você não o conhece e ela é a vagabunda que nos fez perder 10 milhões.”  10  milhões pela morte do meu tio?

“Prazer, o meu nome é Aline Almeida. A Meirieli me contratou de empregada e me desculpa por ter perguntado quem você era é porque estou um pouco assustada com a movimentação da casa hoje.” Ela disse um pouco sem jeito.

“Tudo bem. Eu entendo.” Ele respondeu com um leve sorriso.

Uma mulher saiu de dentro da cozinha correndo e abraçou o Salvatore forte e disse que estava com saudades e ele disse que também estava. Quando a empolgação dela diminuiu ela perguntou: “Quem é você?”

“Me chamo Dayane e você?”
Ela não me respondeu e perguntou: “O que você está fazendo aqui?” Essas empregadas deles são abusadas. Não respondi e olhei para o Salvatore.

“O nome dela é Reclene, Dayane e ela é nossa cozinheira.” Olhou para a Reclene e respondeu: “ A Dayane está com o Christian e deve ser muito bem tratada aqui. Ele olhou para todos e fixou o olhar no Lorenzo.

“Se fosse numa outra época, eu mesmo te matava. Mas agora não porque eu estou muito feliz.” Deu uma piscada e saiu.

“Salvatore, o Christian já ficou com ela?”

“Não, mas ela sempre gostou dele. Pelo visto, ela está finalmente com alguém.” Sorri de leve para ele e começamos a andar em direção ao sofá.

Começaram a apontar armas para a gente e o Salvatore sacou a arma dele. Aline foi correndo para a cozinha e eu faria o mesmo se pudesse.

“Ninguém toca na garota!” Ele disse.

“Eu sou o chefe. A Meirieli me nomeou e você não me dá ordens!” Lorenzo disse. Que Deus me proteja.

“Eu sei que a garota nos fez perder 10 milhões, mas poderia ter sido 20, se o Christian não tivesse matado o Pietro. Pensem nisso! Eu induzi a Meirieli a te nomear porque queria você o mais afastado possível dos dois e a nomeação era só o período do afastamento do Christian e do meu. Você sabe muito bem que na ausência do Christian eu sou o chefe.” Lorenzo abaixou a cabeça, juntamente com a arma completamente contrariado e os outros fizeram o mesmo.

Salvatore sorriu vitorioso. “Eu quero a arma de vocês, só para evitar qualquer tipo de problema desnecessário.” Ele pegou a arma de todos com facilidade, mas foi perceptível que o Lorenzo não queria entregar e que o Salvatore teve que fazer um pouco de força.

“Aline, vem aqui, por favor!” Salvatore gritou para que a empregada o ouvisse.

“Em que posso ajudar?” Ela perguntou, mas ainda olhava para o Lorenzo com receio. Ela estava um pouco confusa com quem ela deveria de fato obedecer.

“Sobe e pede para o Giuseppe trancar as armas no cofre.” Ele entregou todas as armas e ela apenas assentiu com a cabeça e subiu as escadas.

“Bom, agora que estamos mais calmos, vamos as apresentações formais.”

A cada um que ele me dizia o nome eu dava a mão, embora eu tenha conseguido manter o diálogo com eles depois do dia do quase estupro, ainda tenho um certo trauma, mas quando ele me apresentou ao Lorenzo (o único que eu já sabia o nome), agi de forma diferente.

O SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora