Bônus Salvatore

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Quando chegamos na mansão, o Christian pegou a Dayane deitada no colo do Riccardo, eles tiveram uma breve discussão e acabaram se entendendo. Acho que ela não deve ter feito nada de errado não.

Após o surto do Riccardo ao se deparar com a Rosimeyri, recebi uma ordem do Christian que preferia não ter seguido, mas não posso negar, não consigo negar nada para ele depois do que ele fez por mim.

“Salvatore, mostra os quartos de hóspedes para as meninas.” Christian pediu

“É para já, chefe!” Respondi, tentando fazer com que ele não notasse que eu não queria fazer isso.

Aos olhos de muitos, seria algo fácil a se fazer, mas não para mim. A Leila é a minha tentação, uma tentação que eu fugi por anos, que 95% das vezes eu venci e que agora está na minha casa, muito próximo de mim.

Sempre gostei da Leila, sempre suspirei escondido ao vê-la se apresentar, mas eu sempre soube o que o Christian  sentia por ela.

A Leila era a única que fazia o Christian sentir o mais próximo do sentimento amor, mas parece que agora a Dayane conseguiu ganhar da Leila nesse quesito. De qualquer modo, eu prefiro ficar longe da Leila e evitar falar com a Dayane ao máximo também.

“Meninas, esse lado aqui ficam os quartos de hóspedes, são 10 e estão desocupados. Escolha aquele que vocês mais gostarem.” Disse.

“Todos e a Dayane? Está dormindo onde?” Leila perguntou.

“Eu que fui puta por cinco dias  tenho certeza de onde ela está dormindo. Isso é ingenuidade ou e burrice mesmo?” Rosimeyri perguntou e eu me segurei para não rir.

“Salvatore, ele não está dormindo com ela no quarto dele, está?”

“O que você acha?” Respondi com uma pergunta, fazendo com que ela se calasse. Eu precisava ser grosso para encerrar aquela conversa que em nada me agradava.

“Quero esse daqui.” Rosimeyri apontou para o quarto.

“Ok. Vou mandar a Aline trocar as roupas de cama e colocar umas toalhas limpas.”

“Obrigada.” Rosimeyri  sorriu.

“E você Leila, já se resolveu?” Perguntei.

“Qual é o mais perto do quarto do Chris?” Ela perguntou e eu tive vontade de meter uma bala  nela ou em mim mesmo.

“É esse daqui. A Aline vai passar no seu também.” Respondi em um tom bem ríspido.

“Ok.” Ela respondeu, me deu um sorriso encantador e entrou no quarto.

Desci. A Aline estava deitada no sofá, quase dormindo, devido a hora.Passei as mãos pelos cabelos negros dela que pulou do sofá imediatamente.

“Gato, que dizer... Salvatore, não fala para a senhora Meirieli que eu estava dormindo não. Ela pode me demitir e eu preciso desse emprego!”

“Eu não vou falar nada, mas se você pretende conservar o seu emprego não a chame de senhora na frente dela. Eu só quero que você arrume os quartos das meninas e depois está liberada para dormir.” Sorri.

O SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora