Morte certa

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Deixei as lágrimas rolarem livremente do meu rosto assim como todos os meus medo infantis.

Eu não conseguia tomar nenhuma atitude que não fosse chorar, estava paralisado pela dor.

Ela sorriu e limpou as minhas lágrimas, o toque das mãos dela foram tão suaves. Eu a desejava mais do que nunca. Como ela pôde fazer isso comigo?

“Dayane, tudo isso foi armado? Você vai me abandonar?” O desespero tomou conta de mim.

Ela me deu um selinho que me rasgou por dentro, tamanha dor que eu sentia e tornou a secar mais uma lágrima estúpida que teimava a rolar do meu rosto.

Ela me deu um sorriso de menina travessa e disse: “Não. Apenas estava olhando a chave da minha liberdade, mas eu não quero fugir porque eu te amo. Você confia tanto em mim que me deixou saber onde está a chave, você dorme durante a noite toda, não me amarra, além disso, eu descobri a sua senha do celular: “Arlequim” e levei um grande susto ao ver a coincidência. Era só esperar você dormir, pegar cuidadosamente a chave, pegar o seu celular e mandar a minha localização para algum amigo meu me buscar de carro. Era só eu me embrenhar no mato para você não me encontrar. O  plano poderia dar errado, mas ele só seria possível porque você sempre confiou em mim.”

Fiquei surpreso ao perceber o quanto inteligente ela é, mas a Meirieli não me deixaria perdê-la de vista, caso ela resolvesse tentar fugir.

Então aquele dia que ela encostou acidentalmente a mão lá ela não estava dormindo? Será que ela já estava pensando nisso? Ela me ama? Ela disse que me ama? Mesmo eu sendo o que eu sou e tendo dado uma surra no pai dela?

Demorei um pouco para digerir cada palavra que saiu daquela boca inteligente.

Sorri e decidi que era hora de riscar o fósforo porque mais do que nunca o fogo encontrou a gasolina.

Sorri e a peguei pela nuca, fazendo com que ela deitasse sobre o meu corpo e a beijei intensamente, era o meu modo meio torto de dizer que eu correspondo ao amor dela.

Os lábios quentes que ela possui, o beijo doce recheado de luxúria, me fez perder a cabeça.

Senti dor ao beijá-la, mas ao mesmo tempo senti prazer, felicidade, o meu corpo estava pegando fogo, a minha razão tinha ido dar uma volta em outro planeta e eu estava me deixando levar pelo instinto, tal qual um animal.

A empurrei, fazendo com que invertêssemos  o papel: sim, agora eu estava por cima e estava louco para senti-la, mas eu vou ter todo o tempo do mundo para fazer isso.

Coloquei a boca naqueles malditos peitos, causadores de todas essas confusões.

Os chupei com lascivo desejo, estava faminto, louco de desejo por ela e consegui arrancar pequenos gemidos daquela boca linda, o que me deixava mais louco ainda.

Comecei a beijar cada parte do corpo dela, queria que ela se sentisse amada, desejada. Atitude para mim é melhor do que meras palavras.

Não me senti estranho em distribuir beijos porque eu não raciocinei, eu apenas segui o meu instinto.

Ela sorria como nunca, o que me fez sorrir também, eu sentia como se fôssemos um só.

Introduzi dois dedos em sua intimidade e um sorriso maledicente brotou em meu rosto. Sim, eu causo o mesmo efeito que ela causa em mim.

Resolvi torturá-la e comecei a brincar com o clitóris dela e logo depois resolvi chupá-la.

Perdi a noção do tempo, mas sei que foi o suficiente para que ela gemesse, gritasse, falasse palavras desconexas, arqueasse as costas, puxasse o meu cabelo e tremesse a perna involuntariamente.

O SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora