#14

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Lourenço Andrade 

Ela desceu as minhas calças e começou a passar as suas mãos pelas minhas pernas e bunda, enquanto nos beijávamos

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Ela desceu as minhas calças e começou a passar as suas mãos pelas minhas pernas e bunda, enquanto nos beijávamos.

- Merda! – praguejei contra os seus lábios.

Nem acredito que teríamos de parar agora, logo agora, que finalmente ia ver concretizados os meus sonhos mais eróticos.

- Diz-me que tomas anticoncecional – pedi olhando-a nos olhos.

- O Miguel tem uma caixa de preservativos no armário da sala, aquele ao lado da televisão.

Dei-lhe um beijo rápido nos lábios e corri para a sala, exatamente como vim ao mundo. Procurei no armário que a Gabi me disse, e encontrei a caixa.

Corri novamente para o quarto e encontrei-a ainda deitada na mesma posição em que a deixei. Ela deu-me um sorriso sacana. Não demorei a vestir o preservativo e a acomodar-me novamente no meio das suas pernas. Voltamos a beijarmo-nos com fervor. Comecei a penetrá-la devagarinho, e ela mordeu-me o lábio.

- Oh sim! – ela inclinou a cabeça para trás, dando-me acesso ao seu pescoço.

Beijei-lhe ali, enquanto me movimentava dentro dela.

Estava no paraíso. Sem dúvida que a li era o céu.

Baixei a minha cabeça e lambi-lhe os peitos. Peitos pequenos, totalmente proporcionais ao seu corpo esguio, que cabiam perfeitamente nas minhas mãos.

Comecei-me a movimentar mais depressas, que nem um louco. Soltei um gemido contra a sua pele. Ela era gostosa pra caralho!

A Gabi agarrou-me nos cabelos e puxou a minha cara contra a dela, unindo as nossas bocas famintas.

- Não pares, seu filho da putaaa!! – ela gritou.

Calei-lhe a boca com a minha. Não estávamos sozinhos em casa, tive que trazer a Megui.

Rolei na cama e pula em cima de mim, continuando a estocar. Os seus peitos balançavam com o movimento de vai-e-vem. Agarrei-os e levei-os à boca.

Não parei, ela gritava injurias contra mim, algo incoerente. Até que o seu orgasmo veio, inclinou-se para trás e revirou os olhos, tremendo toda. Continuei a estocar até eu próprio atingir o clímax.

A Gabi deitou-se no meu peito, e ficamos assim até as nossas respirações se normalizarem. Posteriormente ela saiu de cima de mim e eu tirei o preservativo, dando um nó para não verter, deitando-o num canto.

Ficamos deitados de barriga para cima, a encarar o teto.

Deveria estar arrependido, mas essa seria a última palavra que me definiria naquele momento. Sentia que tinha vivido por aquele momento, e isso era assustador.

[concluída] Submersa pelo Desejo | Série Desejo - I |Onde histórias criam vida. Descubra agora