#22

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Olá!!

Espero que esteja tudo bem com você!!

Bem, espero que gostem do capítulo e desculpem por qualquer erro, não deu mesmo para revisar. 

Beijinhos!!


Aquela foi a pior aula de sempre. O Lourenço estava extremamente gato naquelas calças justas, que lhe modelavam a bunda gostosa. Só aquilo já era suficiente para acabar com a minha sanidade mental. Mas o pior de tudo foi ter que passar a aula inteirinha a ouvir os suspiros e cometários das recalcadas que nunca viram um homem bonito na vida!

Até fiquei enjoada. O pior mesmo era a Suzete, sempre a chama-lo para lhe tirar dúvidas.

- Meu Deus, que Gato! – ele exclamou com a colega do lado. – E cheiroso como a porra.

- Que puta, vadia! – sussurrei enraivecida. – Eu juro que qualquer dia lhe arranco aqueles cabelinhos todos!

- Tás a falar de quê? – o Sam perguntou com um sorriso divertido no rosto, provavelmente estaria a divertir-se com a minha cara.

- Da puta da Suzete!

- O que é que ela fez, agora?

- Esquece, Sam, esquece!

- Ei! Agora vais dizer! – ele obrigou-me a olhar nos seus olhos. – Não me vais contar?! Ok, Gabi, pensei que fôssemos amigos...

Ele virou-se para a frente e ignorou-me o resto da aula.

O pior era que o Lourenço estava mesmo tentador. E quando os nosso olhares se cruzavam, era impossível controlar os arrepios que passavam pelo meu corpo.

Bem, os comentários em relação ao Lourenço continuaram, e quando à aula, mal acabou, fiz questão de arrumar o mais rápido possível o meu material.

- Gabi, espera uma pouco! Preciso de falar contigo – o Lourenço ordenou.

- Eu realmente estou com alguma pressa... - menti.

- É importante – e o seu olhar suplicante convenceu-me a ficar.

Quando toda a gente saiu da sala, o Lourenço foi até á porta e fechou-a.

- O que estás a fazer? – perguntei alarmada.

- A fechara a porta...

- Nah, jura! – revirei os olhos.

- ...apenas para nos dar um pouco mais de privacidade – ele falou calmamente, ignorando o meu sarcasmo rebelde.

- Nós não precisamos de privacidade – declarei caminhando até á porta, na intensão de a abrir. Eu não queria ter nenhuma privacidade com o Lourenço, porque já sabia no que aquilo ia dar... e imaginem que entrava alguém?

- Para! – ele agarrou-me no braço e forçou-me a olha-lo. Todo o meu corpo estremeceu com o toque. – Eu só preciso de entender... - ele sussurrou.

- OK – soltei-me do seu ligeiro aperto e afastei-me dele, sentando-me numa mesa. – Podes falar.

Ele aproximou-se de mim.

- Caramba, Lourenço! Não precisas de te colar a mim para falares, eu ainda te ouço bem! – reclamei.

- Tens medo do que possa acontecer? – ele sussurrou ao meu ouvido, colocando-se no meio das minhas pernas.

[concluída] Submersa pelo Desejo | Série Desejo - I |Onde histórias criam vida. Descubra agora