- Tu é que és um Diabinha Safada! – ele acusou seriamente. Arregalei os olhos com o insulto e pela falta do tom malicioso. – E não faças essa cara de sonsa, Maria Gabi! Tu é que não sais dos meus pensamentos, não me deixas concentrar em mais nada! Em todas as aulas fico de pau duro por causa de ti e essa mania de teres uma boquinha tão bonita. Que porra, pah! Quando menos quero, lembro-me dos nossos momentos, da tua pele suave, dos teus seios pequeninos, da tua bunda roliça, dos teus beijos, do teu toque... - ele falou mais calmo, quase sussurrando. – Hoje expulsei três alunos por não estar em mim, sabes quanto alunos eu expulsei em toda a minha vida? Quatro! Mas a culpa foi tua por me deixares frustrado!
O Lourenço passou as mãos pelos cabelos e suspirou pesadamente.
- Caralho, Gabi! Vê com tu me deixas! – ele praticamente colou os nossos corpos e pegou na minha mão, passando-a na sua ereção.
Reprimi um gemido, mordendo o meu lábio inferior.
- Porque é que tinhas de aparecer na minha vida este ano e não no próximo? – ele sussurrou num tom indignado.
- Porque a vida gosta de foder com tudo – sussurrei de volta enquanto ele passava os lábios pelo meu pescoço, muito levemente. Como se quisesse me beijar, mas algo o puxasse.
Ele deu uma risada contra a minha pele. A sua respiração contra o meu pescoço deixou-me louquinha.
- Gosta mesmo, não gosta? – perguntou retoricamente num tom quase triste.
- Hum, hum... - apenas consegui murmurar, sentindo os seus lábios contra os meus.
Ele passou a língua por eles e depois beijou um de cada vez.
- Alguém... - arfei não conseguindo concluir o que ia dizer. A minha mão passava pela sua ereção, de lá para cá...
Mordi-lhe maxilar e ele afunda a sua mão nas minhas nádegas e içando-me do chão, transportou-me para o capô do carro, onde me sentou e continuou a beijar-me.
- Não! – bradei quando ele tencionava levantar a minha camisola. – Estamos no meio da rua... - ele deu-me um beijo no pescoço, quase me fazendo perder o raciocínio.
- Apetece-me fazer sexo no meio da rua – ele piscou-me o olho e deu um sorriso malicioso.
- Lourenço! – choraminguei enquanto ele apertava os meus mamilos por baixo da camisola. – Se alguém nos vê, eu furo-te os olhos! – ameacei com o máximo de veemência que consegui.
- Que pouca convicção. Tens de fazer mais que isso... - ele deu uma risada.
- Vais ver se depois o saca-rolhas tem pouca convicção! – resmunguei.
- Ok, deixa lá os "sacas-rolhas", eu rendo-me – ele embrulhou-se todo com os "S".
- Não é assim que se diz...
- Fiz de prepósito – ele deu-me um beijinho nos lábios, ainda comigo sentada no capô.
- Mentiroso! – acusei saltando de lá e lançando-lhe um olhar de "rabo-de-saia".
Vi-o ajeitar o pau nas calças, enquanto eu apanhava a minha mochila do chão. Abri a porta do passageiro e sentei-me.
Olhei pela janela e encarei o Lourenço, que me olhava com as sobrancelhas erguidas, numa total expressão de interrogação.
- Eu sei que me vais dar boleia – disse num tom forçadamente inocente.
- Ainda me matas – ouvi-o murmurar enquanto dava a volta ao carro e se sentava em frente ao volante.
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[concluída] Submersa pelo Desejo | Série Desejo - I |
Romance+18||Contém conteúdo considerado adulto. Personagens e acontecimentos são inteiramente da minha responsabilidade. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. ***** Já toda a gente teve aquela paixãozinha por um professor, certo? Aqu...