#19

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Vi-o sair do quarto, totalmente despido, exatamente como havia chagado ao mundo. Assim que o perdi de vista encaminhei-me para a casa-de-banho adjacente ao quarto.

Vi o meu reflexo no espelho e encontrei uma Maria Gabi com as bochechas muito coradas e um sorriso patético no rosto. Mas era impossível fazer com que o sorriso sumisse dos meus lábios, estava lá pregado com Super cola 3.

Virei-me de lado para o espelho, para consegui ver a mordida espelhada e encontrei uma zona vermelha contra a minha pele morena. Abri a torneira e passei um pouco de água fria na zona.

- Assunto tratado – o Lourenço falou entrando na casa de banho.

- Ainda gostava de saber como é que ela subiu para a cama – disse olhando para o Lourenço através do reflexo.

- Eu não me preocuparia com isso agora.

Vi-o aproxima-se de mim. As suas mãos agarraram a minha cintura e juntaram os nossos corpos ao máximo. Facilmente pude sentir o seu pénis, que já estava prontinho para a festa.

- Isto é o que tu me fazes. – Ele esfregou-se em mim, dando a entender a que se referia.

Pus-me em bicos de pés e beijei-o. A inicio foi um beijo lento, apenas chupamos os lábios um do outro. Prendi o seu lábio inferior entre os dentes e mordi-o suavemente. Ele gemeu.

- Eu, tu e aquele chuveiro... que te parece? – ele murmurou contra o meu ouvido.

Em resposta beijei-o selvagemente. A minha língua enfiou-se na sua boca e explorou todos os cantos, dançou uma dança devastadora com a do Lourenço. Os nossos corpos friccionavam um no outro, causando ondas de alta voltagem.

Fomos caminhando até ao boxe, onde tentamos entrar ao mesmo tempo, só para não termos de nos separar por um segundo sequer. De uma forma totalmente atabalhoada lá conseguimos.

- A minha bunda ia ficando lá fora – comentei com um ar divertido.

- Eu confirmo que ela entrou inteira – ele disse contra os meus lábios, apalpando a minha bunda por inteiro.

Soltei um suspiro de puro deleite enquanto ele ia descendo os beijos pelo meu pescoço, clavícula, parando entre os meus seios.

Ele deu-me um sorriso de pura malícia, enquanto que eu o olhava com frustração. Ele ligou a água e o chuveiro jorrou um jato de água fria.

- Merda! – gritei ao levar com a água gelada. – Queres me matar congelada?!

- Desculpa – o Lourenço pediu, dando-me um beijo nos lábios.

Regulou a tempera e lançou-me um olhar de predador. Inspecionou todo o meu corpo com os seus olhos azuis e depois deu um sorriso matador. Eu não pude deixar de fazer o mesmo.

Percorri todo o seu corpo com o olhar, enquanto mordia o meu lábio inferior. Os seus ombros largos, o seu abdómen definido, o seu "V" deliciosamente tentador que terminava num pénis grande e grosso. Era divino, todo ele era divino.

E se o meu corpo tinha ficado gelado por causa da água, rapidamente se aqueceu. Ele percorreu a réstia de espaço eu no separava (que era quase inexistente) e beijou-me.

A nossas mãos estavam inquietas, percorrendo o corpo alheio. Os seus beijos voltaram a descer para os meus peitos e pararam ali. Ora chupava um, oura outro.

As minhas costas foram de encontro à parede fria, enquanto o jato de água quente atingia os nossos corpos. A mistura de quente e frio fez a minha pele se arrepiar toda.

[concluída] Submersa pelo Desejo | Série Desejo - I |Onde histórias criam vida. Descubra agora