A Filha do Meu Padrasto

34 - Alejandro e Clara

Haallo cara de bolachas! Olha quem chegou para deixar o dia de vocês bem legalzinho, ou não 🤔
Sim, demoramos um pouco, mas não, não abandonamos vocês!

Agradecemos pelas perguntas do Q&A, então até hoje ainda ou amanhã ❤ Beijos para todos vocês, obrigada por tudo, se puderem continuar com os comentários nos  capítulos, agradecemos muito! #Vem300K

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POV Lauren Jauregui

    [•••]  Abri a porta do táxi para a latina e após a mesma adentrar o veículo, fiz o mesmo e me ajeitei no banco já colocando o cinto de segurança. Tínhamos guardado as nossas mochilas no porta malas -desnecessariamente- e agora teríamos mais algumas horas de viagem de volta para a casa dos nossos pais. Nosso final de noite ontem havia sido bem tranquilo, depois de tomarmos banho fizemos pipoca e assistimos um filme que foi bem ignorado, já que nos beijamos boa parte dele. Hoje ao que acordamos, separamos nossas coisas e fomos arrumar o apê, o deixando limpinho como antes estava. Não que tenhamos bagunçado, óbvio...

– Camz, você está com calor? -Perguntei em um tom baixo ao que desviei o meu olhar para a mesma, e me inclinei deixando um beijo no seu ombro exposto pela minha regata que a latina usava.

– Estou bastante. -Murmurou e se abanou observando que o ar não estava ligado. – Acho que não deveria ter comido, meu estômago não está muito bom.

– Senhor, poderia por favor ligar o ar? Obrigada... -Pedi para o motorista já o agradecendo. Levei minha mão até a coxa da latina e a acariciei devagar assim que a mesma bocejou.

– Obrigada. -Murmurou para mim e se aproximou melhor, apoiando a cabeça no meu ombro antes de fechar os olhos. – Como acha que eles irão reagir?

– Bom... Eu acho que minha mãe vai querer arrancar a minha orelha. -Ri baixo negando com a cabeça logo suspirando sabendo que era o mais provável de acontecer.

– Ah, mas ela sempre quis arrancar sua orelha. Antes a orelha do que... Bom, você sabe o que. -Soltou em um tom baixo me fazendo arregalar os olhos, logo os fechando ao que beija o pé do meu ouvido.

– Na verdade ela só fazia isso quando era algo relacionado à você, Camz. Sei lá, é estranho. -Resmunguei a última parte enquanto descia minha mão até a sua, entrelaçando devagar os nossos dedos.

– Nunca foi um segredo que a última coisa que ela quer somos nós juntas, então, não é estranho. -Falou contra a minha pele e roçou o nariz devagar contra a mesma, alegando que eu estava cheirosa, antes de voltar a deitar a cabeça no meu ombro.

   Sempre tentei entender o porquê da minha mãe não gostar da minha aproximação com a latina, e toda vez que eu ia falar com a Mani sobre isso, minha melhor amiga simplesmente parecia virar uma leoa a fim de defender o próprio filho, sabe?

– Vamos agir normalmente na frente deles? Ou teremos que ficar escondidas para namorarmos um pouco? -Levei sua mão até os meus lábios e a dei um beijo na mesma antes de deixa-la sobre a minha coxa.

– Não acho que seja a hora de agir "normalmente", perto deles. Tudo ainda está bem bagunçado. Nós podemos ser... nós, mas com certos limites quando não estivermos a sós, se é que me entende. -Falou apertando devagar os nossos dedos e olhou para o retrovisor acabando por sorrir fraco ao escutar as palavras do senhor motorista, alegando que éramos moças bonitas e formávamos um belo casal.

– Muito obrigada moço, posso lhe dizer que simplesmente é o amor. -Falei em um tom normal, agora olhando diretamente para a latina como se estivéssemos no nosso mundo paralelo...