40 - Skype & Conversas

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HALLOOO

Olá para vocês! Voltamos nesse sábado com um capítulo fresquinho e nem demoramos ❤
Não temos mais toda aquela repercussão que a fic tinha há um tempo, mas espero que não desistam de nós, como não desistiremos de vocês!

Tenham um ótimo final de semana e uma ótima semana também. Espero que gostem do capítulo, votem, comentem e é nois clube dos chuchuzinhos bem temperados. Amamos vocês baby's! Até o próximo capítulo.

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POV Camila Cabello

    Se eu dissesse que consegui aguentar numa boa o primeiro dia sem a Lauren, eu estaria mentindo na cara dura. Primeiramente: #FORATEMER. Quero dizer... nós passamos muito tempo juntas, tanto em Miami na casa do meu pai, quanto aqui em Nova Iorque, bastante pra quem havia ficado aqueles anos sem se ver. Segundo: eu estava morrendo de medo dela não voltar pra ficar comigo, já tinha ido embora uma vez, por quê não uma segunda? Eu odeio essa insegurança toda dela me deixar, me corrói um pouco mais a cada dia. E por fim mas não menos importante, eu estava com uma maldita TPM que parecia eterna.
    Ashlee não estava em casa, e eu passei o resto do dia e a noite chorando enquanto escutava música, ou assistia algum filme triste pra chorar mais ainda, fiquei literalmente na merda.
   
     Mas o segundo dia... completamente diferente, ela havia me enviado uma mensagem fofa de bom dia dizendo o quanto me amava, e que já estava com saudades... aquilo foi o suficiente pra me deixar morrendo de amores por ela. Até a mesma simplesmente sumir por dois dias, não ligou, nem enviou uma mensagem. Tudo bem que não é a obrigação dela, mas... não interessa, é a obrigação dela sim, quer espaço vira astronauta!
    Tive vontade de fazer aquele joguinho idiota com ela quando apareceu se desculpando, e alegando que estava corrido pra ela, e que nem todos os lugares do hospital era possível ficar com o celular, aquilo me tranquilizou e fez com que eu lhe respondesse de imediato, mas ao mesmo tempo me deixou angustiada. Ela não disse que voltaria rápido? Já ia fazer quase uma semana e ela nada de tocar no assunto.
   
     Os três dias anteriores foram corridos pra mim, então não foi por orgulho ou algo do tipo, eu não tive tempo algum na Joffrey, já que por decisão minha, quis dar aula e ficar direto para fazer as aulas pra que eu pudesse tirar um tempinho de folga na próxima semana, então quando eu chegava em casa já com os pés cheios de bolhas, machucados, e meus joelhos completamente roxos assim como as costelas por conta de tanta pegada, tantos pas de deux (passo de dois no ballet, um casal dançando) já que eles aproveitavam por eu ser basicamente a mais leve e a menor, e com uma ótima técnica pra isso, parecia que eu havia apanhado de alguém, eu só queria relaxar um pouco os pés na água morna do banho, fazer meus curativos, colocar qualquer coisa e me jogar na cama.

     Eu sequer tive tempo e de tão cansada, vontade de comer, basicamente passava o dia inteiro com o meu café da manhã que eram duas bananas e uma torrada com pasta de amendoim pra não perder tempo algum, assim por esses três dias, até eu no meio de uma aula ir parar no hospital, e acordar tomando soro. A única coisa que eu me recordava era de algumas piruetas, e acordar lá com aquelas agulhas que me dão nos nervos enfiadas em mim. Eu estava morrendo de vergonha por ter desmaiado no meio da aula, provavelmente pensavam agora que eu era como aquelas bailarinas bulimicas e anoréxicas, mas não, não mais... hoje em dia eu até gostava de comer.
   
      No dia em que fiquei no hospital em observação, as enfermeiras queriam colher o meu sangue pra um exame qualquer, mas eu quase fiz um escândalo, e elas entenderam que eu não queria fazer exame de sangue por ter feito um há alguns dias, só não o tinha lá. Consegui por fim convencer as mesmas disso, e quando fui liberada da observação, já tinha a minha amiga me esperando. Parece que alguém havia ligado pra ela, sei lá, não importava, eu estava feliz e aliviada por ter a mesma ali comigo.
    Ah, isso tudo aconteceu ontem, hoje eu tinha a Ashlee no meu pé o dia inteiro, me vigiando pra saber se eu estava comendo, se eu estava bem, e a única coisa chata, era que alguém havia dito alguma coisa pra ela, já que eu a tinha desesperada pra saber se eu estava me alimentando, e bem o dia inteiro.

A Filha do Meu Padrasto Onde histórias criam vida. Descubra agora