49 - Alguém?

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HALLOOO PESSOINHAS DOS NOSSOS CORAÇÕESZINHOS! Como vocês estão? Espero que bem :)) olha só, voltamos mais uma vez dentro do combinado, o quê é uma graça de Deus!
O capítulo está bonitin, cuidadin, e espero que vocês gostem. Não deixem de dar a opinião de vocês, é muito importante para nós, além de ser um incentivo para tentarmos voltar sempre no combinado. Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, estou sempre olhando e gostamos de interagir com vocês rsrs

Próximo capítulo entre 8 a 14 dias, então beijinhos e até mais. ❤


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POV Camila Cabello

   A primeira coisa que eu pensei quando a Lauren me ligou desesperada, foi em "ela está apenas brincando comigo" mas quando me dei conta de que a situação era real, e que ela estava prestes a surtar, eu só pensei que deveria agir logo, e o quanto Deus foi bom o suficiente no quesito de isso só acontecer quando eu estivesse na cidade. Não que eu pudesse resolver o problema, pelo contrário, estava mais perdida ainda do que a Lauren por não ter noção da real proporção da situação, mas caso eu estivesse em Nova Iorque, e isso acontecesse, eu quem iria surtar.
A primeira coisa que fiz ao sair de casa, ou melhor, da casa da minha mãe, foi passar em uma farmácia para pedir algumas recomendações ao não saber o que fazer, Lauren tinha dito que o seu filho estava com fome, e a mãe dele foi tão filha da puta ordinária que sumiu sem sequer alimentar o pequeno. De verdade, eu não sei o nível dos problemas mentais da Ariana, mas eu faria questão e ficaria feliz de resolver um a um no tapa.

   A primeira coisa que o farmacêutico me perguntou foi a idade do Charlie, e quando eu disse apenas uma semana de vida, tudo se complicou. Ele me explicou que eu deveria levá-lo ao seu pediatra antes de dar qualquer coisa que não fosse leite materno, mas eu como havia explicado também a situação toda do Charlie, o mesmo conversou com a sua colega de trabalho farmacêutica, que como mãe e profissional, veio até mim e sugeriu que eu levasse um leite que pelo o que ela tinha dito, algumas vezes, -porém não deveria-, substituía o leite materno, e que só era para dar ao Charlie se esse ficasse muito enjoadinho, e também que fosse hoje mesmo ao pediatra com ele, porquê ela recomendava pelo fato de ter amamentado seu filho com ele, mas cada caso tinha uma solução diferente, aquele leite seria apenas para "enganar" a barriguinha dele até resolver o que seria feito, se procuraríamos um banco de leite materno mais próximo, ou se seguiremos com o leite recomendado, mas isso só o pediatra do Charlie poderia dizer.

   Os Bancos de Leite Humano (BLH) são iniciativas públicas vinculadas a hospitais infantis e maternidades, responsáveis por promover o aleitamento materno e executar as atividades de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição do leite pasteurizado, as pessoas podem doar, é tudo examinado e limpinho, porém, aqui em Miami eu não tinha conhecimento de nenhum, nem mesmo alguém da farmácia tinha, então levei o leite que me fora recomendado, o leite Nan Pro 1. Pelo o que ambos os profissionais haviam me explicado, o Nan Pro costuma ser a primeira indicação dos pediatras. Isso porque a fórmula muito se assemelha ao leite materno, já que ajuda a aumentar as defesas do organismo, ou seja, atua na imunidade do bebê, então de qualquer forma não teria nenhum tipo de problema, a não ser que ele fosse alérgico, mas me garantiram que o médico preescreveria o mesmo leite para que fosse dada a largada do teste.
Eu não sei qual foi o meu problema, e com a lata do leite custando $20 dólares, pedi no automático cinco delas, paguei no cartão de débito mesmo, e quando notei já estava no taxi me perguntando o que faria com tanto leite se o Charlie não pudesse tomar. Mas o que é um tiro no meu próprio pé nessa confusão toda!? Besteira, o que mais tinha no mundo era criança precisando de doações.

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