A Filha do Meu Padrasto

43 - Hospital

HALLOOO
Espero que vocês estejam bem ❤
Dessa vez nem demoramos, glória Deus!
Capítulo meio chato de escrever, mas com algumas informações necessárias, so...

Eu não tenho muito o que dizer, humor tá no -100, então desculpem a falta de palavras. Bom capítulo para vocês e até a próxima ❤🌹

POV Lauren Jauregui

   Alejandro havia praticamente voado para o hospital, e em outro momento eu com certeza teria ficado animada com esse tipo de "adrenalina", mas não naquela situação, tendo a minha namorada desmaiada.
    Graças a Deus chegamos rápido no hospital, e logo o meu sogro saiu em busca de um enfermeiro que veio nos ajudar com uma cadeira de rodas, levando a Camila com ele.

– Merda! Preciso entrar com ela, preciso a acompanhar nisso! -Eu murmurava andando de um lado para o outro na sala de espera, após termos feito a ficha da Camz na recepção.

   O meu padrasto aparentemente conseguia manter uma pose de "tranquilo", já eu estava prestes a abrir um buraco abaixo de mim, de tanto que andava para lá e para cá. Ao menos tinha pouca gente ali naquela área, o que me deixava um tanto aliviada, já que era provável receber notícias da minha latina em pouco tempo.

– Você acha que seja uma coisa grave? -Desviei o olhar para o Alê, negando devagar com a cabeça em resposta às suas palavras.

– Eu sei que ela já não vem se sentindo bem há um tempinho, mas creio que seja por conta de alimentação. Sabe como a Camz é teimosa... -Falei baixo suspirando em seguida, já respirando fundo antes de me sentar ao lado do mesmo.

– Não sei... hoje em dia você conhece muito melhor a minha filha, mais do que qualquer outra pessoa. -Respondeu-me passando a mão pela cabeça, e respirou fundo antes de caminhar até a mesa do cafezinho.

   Sim, eu a conheço, e sei que a latina é teimosa demais para contar o que realmente está acontecendo, ou mesmo para ir logo ao médico e ver o que pode estar ocorrendo.
  Observei o meu padrasto servindo um copinho de café para ele, enquanto eu ia estalando os dedos das mãos em um gesto que deixava claro o quão nervosa eu estava. Daqui a pouco faria uma hora que estávamos ali, e nenhum tipo de notícia? Isso com certeza me deixa com um pressentimento nada bom.

– Responsável ou acompanhante da Camila, por favor... é o senhor? -Praticamente pulei da poltrona ao ouvir uma voz um tanto doce, já desviando o olhar para a doutora que se aproximava, fazendo com que eu e o Alejandro fizéssemos o mesmo.

   A mesma era meio loira, baixinha, usava um jaleco branco com o brasão do hospital, e uma prancheta na mão, onde tinha as informações que eu precisava ouvir, mas estava com medo do que sairia dali.

– Vocês são família dela? Então, eu sou a Dra. Hernandez, mas podem me chamar apenas de Ally, sou a obstetra ginecologista de plantão hoje. -Se apresentou com um sorriso simpático nos lábios, eu a cumprimentei com um rápido aperto de mão, e logo respirei fundo após te-la suspirando pesadamente.

– O que aconteceu com a minha filha, doutora? -Alejandro perguntou não conseguindo esconder o quão nervoso estava, e eu sequer conseguia piscar ou desviar o olhar para qualquer outro canto.

– Vamos ao que interessa. Tenho um clínico geral, e um hemologista comigo lá dentro por conta da anemia intensa. O exame de sangue de rotina que ela deveria fazer no pré-natal, conhecido como hemograma, verificaria seus níveis de hemoglobina, mas isso não foi feito antes. É até normal que esses níveis caiam um pouco durante a gravidez, porque há muito mais líquido no sangue, diluindo a concentração de robôs vermelhos. Seus níveis estiveram muito baixos, nós lhe aplicamos um suplemento de ferro especial, mas não sabemos ainda como seu corpo irá reagir. Ainda mais com aquela quantidade de álcool misturada com analgésicos no corpo, o que para uma pessoa "normal" não é nada, pra uma gestante é veneno. -Ally foi explicando, e logo parou por alguns segundos checando a ficha da minha namorada.