A Filha do Meu Padrasto

48 - Bebê

Holaaa bebês ❤ Olha só quem voltou! Pois é, cumprindo com o falado, glória Deus.

Não revisei direito o capítulo, então se tiver algum erro de ortografia, perdão mesmo kkkk. Enfim, não vou falar muito, bom capítulo para vocês, votem, comentem, e compartilhem com os seus amiguinhos. 🌚

Próximo capítulo daqui 8 a 14 dias, espero que nos entendam, tenha um ótimo dia e até mais chuchus ❤

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POV Lauren Jauregui

   Felicidade... uma palavra de dez letras e que voltou a fazer parte da minha vida, ainda mais depois de todo aquele momento turbulento que foi ter a Camila no hospital, o término de um namoro, a perda de um filho, o meu pai doente... admito que em certos dias eu tinha a impressão de que o destino estava se vingando de algo que fiz, mas aos poucos o meu pensamento foi mudando, graças a Deus!

   Eu havia começado um tipo de "contagem regressiva" para o nascimento do meu filho, quer dizer, eu não contava todos os dias, mas sim os meses, no caso, três meses de cinco, passaram extremamente rápido, e eu não mudaria nada do que aconteceu nesse período. É claro que não aconteceu só coisas boas na minha vida durante esses dias, mas para o meu próprio bem psicológico, resolvi ser um pouco mais otimista, tentar "compreender" um pouco mais as coisas, e até então estava dando certo.

   Não vou mentir, eu sinto falta de algumas coisas, algumas pessoas... como por exemplo, a Camila. Quando a mesma viajou, eu fiquei um pouco triste, mas conseguia entender perfeitamente o fato da latina voltar para onde era o seu lar. A vida dela era lá, mesmo que os seus pais e irmã estivessem por aqui, em Nova Iorque a mais nova tinha o seu cafofo, as aulas de dança, no caso, tanto aprender para estar sempre aprimorando, quanto ensinar ao próximo.

   Ela precisava ficar longe de toda aquela energia negativa que parecia focar em nós duas, de todos os lados.

   Então eu fui bem sensata em relação a isso, a apoiei em suas decisões mesmo de longe, não forcei que conversássemos sobre nós duas como um casal, fomos trocando mensagens sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo, enviando imagens de brincadeiras, falando sobre o nosso dia a dia, e aos poucos eu percebi que não tinha mais aquele receio de antes. Quer dizer... eu andava meio receosa ultimamente.

   Eu não sabia se era normal falar sobre o meu filho para a Camila, mas ao mesmo tempo não queria esconder nada dela, poxa... estávamos nos dando tão bem, não faria sentido mentir ou omitir algo. Então conversamos sobre isso também, e aparentemente a latina mostrou que estava tudo bem, o que me deixou um pouco aliviada, e feliz, ela era a pessoa com quem eu queria compartilhar cada detalhe da minha vida, independente da distância entre nós.

   Conforme os dias iam passando, faltava menos de dois meses para que o meu garoto nascesse, e eu não conseguia evitar de ser mais atenciosa e mais babona possível. Depois de conversar com os pais da Ariana, achamos melhor que a ruiva fosse morar na casa do meu pai, seria mais fácil para todos nós. Então fui ajeitando o quarto de hospedes, onde seria o quarto dela e do nosso garoto. Já tinha um berço branco com alguns detalhes em azul escuro, uma cômoda e um criado mudo do mesmo modelo, não troquei o guarda roupa que estava lá, apenas o limpei direitinho para que a Grande pudesse colocar as suas coisas ali, pois estava vazio, e novo.

   Quando pronto, os trouxe para casa, comecei a arrumar as roupinhas que comprei e ganhei, fui tentando deixar o ambiente o mais confortável possível, até porque eu só conseguia pensar em como seria quando o meu filho estivesse ali.

   Perto do último mês, eu e a Camz aproveitamos um final de semana para que pudéssemos passar a madrugada conversando, e céus... foi maravilhoso, quando eu pensava que não teríamos mais assunto, a gente conseguia prolongar cada vez mais a nossa conversa, o que me deixava feliz, e eu tinha certeza que a latina também ficava feliz. Era só a mais nova começar a falar sobre o quão os seus dias eram animados e corridos para dar aula, que eu já podia observar um brilho no seu olhar. Sim, nos falávamos por chamada de vídeo também... eu sorria boba o tempo todo, acabava rindo de qualquer piada que a Camila fazia, algumas vezes a Taylor aparecia para saber como ela estava, e até o meu velho quis trocar algumas palavrinhas com a Cabello.