Célia (Volume 2)

Yan conversa com o pai

Célia e ele e Engin o pegam e colocam deitado no sofá, Célia se afasta e agradece Engin que sai, pega um pequeno frasquinho com uma essência e passa perto de seu nariz, estava nervosa e começa a falar em turco.

- O senhor está bem?... Fique tranquilo!... Foi só uma queda de pressão!

John a olha e arregala os olhos.

- Explique para ele Sr. Butler!... Ele deve estar achando que sou sua esposa falecida!... - Célia pega a bolsa. - Preciso ir agora.

- Não Beguzar!?... Não terminamos a nossa conversa!... - Yan a segura pelos braços, Célia se esquiva e entorta a cabeça indicando que estava sendo observados. - Nossa reunião nem terminou, deixe-me reparar esse erro e aceite jantar comigo?

- Não posso!... Tenho um jantar de negócios com Guvem, Sr. Firat Guvem!... Um dos meus sócios!... - Célia lhe dá a mão e acena para o senhor e sai deixando os dois de boca aberta.

Yan senta ao lado do pai e explica quem era ela, deu um trabalho enorme em explicar e convencer o pai de que não era ela e completou.

- Eu tinha duvidas, muitas duvidas... Mas consegui que viesse aqui e mandei que a colocassem na sala do escritório onde tem as fotos do pai e da fabrica, mas ela ficou indiferente, não chorou, e ainda fez perguntas, não é ela pai... Se fosse!?... Ela não seria tão fria diante da foto do pai.

- São irmãs gêmeas então... Como pode ser tão parecidas!... - o velho respira fundo. - e como foi aparecer assim em sua vida?... Vai me dizer que o filho que ela carrega é seu?

John da um salto do sofá e o encara e Yan o olhou, não sabia o que dizer, queria aquela mulher e queria aquela menininha que carregava, estufou o peito e se levantou.

- É minha!... Mas... Tem um problema!... - Yan roça o lábio e vai para de traz da mesa. - Ela é casada e não mora aqui em Nova York e nos vemos de vez em quando!... Mas é segredo pai!... Nem a mamãe pode saber disso... O marido é um homem violento... E se souber, nos mata.

- E sabe o sexo do bebê!?... - John sorri malicioso.

- Uma menina!... - Yan sorri timidamente.

- Que filho da mãe!... - John puxa o filho para um abraço, estava feliz e lhe dá uns tapas nas costas. - E você aí se fazendo de sofredor!...E estava é de caso com essa mulher que é a cara de Célia... Não sei como você conseguiu isso, mas... Estou feliz que terei uma neta... Pena que não vamos conhecer!

- Darei um jeito de ter essa mulher comigo pai!... Falta pouco!

- E pelo jeito é bastante rica!

- Milionária!... Possui cinco minhas de petróleo, seis indústrias entre calçados e tecidos e tapetes e participa de lucros ativos de outras companhias!... Mas não me interessa... Quero essa mulher!