Yan praticamente surta dentro do escritório

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Sammy abre a pasta e lá está à relação de todos os pontos grampeados, a secretária abre a porta e traz a água e café para todos e Poe sobre a mesinha de centro e se retira, o celular de Beguzar toca e ela atende e fala em turco perfeito, Yan a escuta falar, mas o que escutou antes o deixou surpreso e olhou para Sammy que analisava o relatório.

- Firat!... No que posso ajudar!?

- O que um agente da INTERPOL faz em sua sala!

- Tomando um café e vendo uma lista de grampos que colocaram em meu quarto, celular particular, escritório e provavelmente o telefone do senhor também deve estar grampeado!... Tome cuidado com o que fala!... Se Precisar falar comigo mande seu assistente Renato!

- Tome cuidado com esse homem, ele é muito esperto!

- No momento não estou achando tão esperto assim!... Mas fique tranquilo!... Seu advogado já saiu daí?

- Sim!... Deve estar chegando!

- Obrigada!

Célia desliga e volta a se sentar.

- Vamos decidir isso rápido Sr. Butler, eu tenho uma reunião dentro de dez minutos.

- Esse valor é exorbitante!... - diz ele a encarando.

- É uma Ferrari!... O senhor queria o que?

- E por que dirige uma Ferrari!?

- E por que dirige um BMW?!

Os dois se encaram por um tempo e Yan ri achando aquilo um absurdo se meche no sofá se ajeitando e arruma o paletó e volta a olha-la.

- Foi apenas um amassado pequeno!... Esse valor é para pintar um carro inteiro.

Célia respira fundo e se levanta e vai para de traz da mesa e liga o computador.

- Vou te dar o telefone da seguradora e resolva com eles Sr. Butler, eu não posso mais me estender nesta conversa... Tenho uma reunião e preciso participar, outros grupos dependem de mim para funcionarem... - Ela anota o telefone e nome de seu agente e volta a se levantar e vai até ele. - Ligue para este numero e converse diretamente e veja o que se pode ser feito!

- Você acha que sou milionário como você?

- Não me interessa se é ou não!... - Ela torce a boca. - Da próxima vez olhe para o retrovisor!

- Mas eu olhei!... Seu carro não apareceu no espelho!... - Ele se exalta.

- Por favor?!... Essa conversa já terminou!... - Célia segue até a porta e abre.

Yan Poe a mão na cintura e passa a outra na boca demonstrando irritação e anda até ela, Sammy sai na frente e espera do outro lado da porta e ele para e a encara.

- Agora entendo por que odeio tanto a sua família!... São todos arrogantes e cheios de empáfias!

- Bom!... Não me espanta esse seu ódio... Eu também tenho Sr. Butler!... E acho que desde que nasci carrego esse ódio, mas se eu não for firme em meus propósitos... As pessoas fazem isso comigo... - Novamente ela mostra a cicatriz do pulso.

Yan sai e congela novamente dando de cara com Renato parado falando com a secretária e olha para Beguzar.

- O que esse cara está fazendo aqui?

Célia faz cara de quem não está entendendo.

- Esse cara falando com sua secretária?... - Ele está nervoso.

- Yan!...Vamos embora... Você está discutindo com a pessoa errada!

Sammy segura seu braço, mas ele puxa e encara Renato nervoso que nem tinha se dado conta da presença dele que conversava animadamente com a secretária de Beguzar.

- Sr. Butler!... Não sei do porque está tão nervoso, mas peço que se retire!... Não quero confusão aqui em minha empresa.

Yan volta para ela e a encara bem perto e inspira seu perfume que era cítrico, mas cheirava muito bem e olhando em seus olhos diz.

- Me diz que você é Célia!?... Me diz que isso é apenas uma forma de você se proteger e proteger nossa família!?... - Seu tom de voz é desesperador, e fala em tom baixo.

- O senhor está passando dos limites Sr.Butler!... Sou casada há cinco anos e espero um filho de meu marido!... - Ela franze o cenho, tinha que manter as aparências. - Se retire ou mando a segurança por o senhor para fora.

- Vem Yan!... O que ela falou é verdade!... Te mostro as fotos, era impossível dela estar em dois lugares ao mesmo tempo... E você mesmo reconheceu as roupas de Célia e o corpo dela estava lá no carro!... Por favor?... Não complique meu trabalho!... -Sammy fala baixo em seu ouvido.

- Célia!... Pense no nosso filho!... Ele sofre sua ausência, eu sofro a sua ausência!

- Por Favor?... Chamem a segurança e ponham esse lunático para fora!... - Célia entra no escritório e fecha a porta e corre para o banheiro e começa a tremer e a ofegar, estava nervosa e em pânico, ouvir Yan falando aquelas palavras quase a mataram, não pode mais voltar à vida que tinha antes, representava um risco para os dois e se sentia suja e sem valor para um homem tão bom como Yan, mas se lembrou de sua mãe, que está nos últimos dias de vida em sua casa, foi jogada em qualquer clinica e se não fosse Jacob ela teria morrido, respirou fundo e secou o rosto com um pedaço de papel e saiu, foi até o telefone.

- peça para o Sr. Renato entrar aqui na minha sala!

- Sim Senhora!

Célia (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora