Célia caminha por aquele galpão tranquilamente para quem a observava, mas queria tirar os saltos e correr até o carro, Engin a olha e a segue ao seu lado os dois se olham, Célia está séria, segurava o choro, sua garganta estava travada e assim que Engin abriu a porta do Audi ela entrou e se deitou no banco e caiu em um pranto avassalador fazendo Engin se preocupar.
- Está tudo bem Senhora?... - pergunta ele do banco do motorista.
- Sim!... - Ela funga. - Siga para o hotel... Rápido!
Engin da à partida e segue para o hotel um pouco mais rápido que o normal, Célia salta do carro aos prantos e entra rapidamente e se Poe em frente ao elevador, queria ser abraçada agora, queria receber um carinho, olhou para Engin e ficou pior, não tinha quem abraçar e chorou mais ainda, todos que estavam próximos se compadeceu pelo jeito que chorava, o elevador se abriu e se pôs lá traz para não ser vista, mas seus soluços eram inevitáveis e assim que saltou correu para seu quarto e entrou as pressas deixando Engin sem saber o que fazer, ao se virar dá de cara com Yan, os dois se olharam, Yan perdeu o sorriso e foi ao seu encontro e a abraçou carinhosamente, Célia chorou e o apertou nos braços.
- Chore se vai te fazer bem!... - ele a embala. - Vamos nos sentar um pouco.
Yan a puxa para a cama e se sentam e ele a Poe em seu colo e a embala, o bebê pulava em sua barriga, estava com fome e aflita pelo desesperou de Célia e ele passa a mão em sua barriga e conversa com o bebê.
- Mamãe só está cansada, precisa chorar para tirar o cansaço do corpo!... Não é nada com você!... Você é amada por todos nos!... - Ele mantém a mão em sua barriga, Célia ri ao escuta-lo conversar com a pequena e apoia sua mão em sua barriga.
- Ela gosta da sua voz!... - Célia está muito rouca.
- E você está completamente rouca!... O que aconteceu para estar assim?
- Não posso te contar Yan, mas é grave e vai exigir muito de mim!... Talvez não nos vejamos mais!... - E pega em seu rosto. - Me desculpe... Mas é por sua segurança!... Por que eu te amo!... Quero que me espere Yan!... Você pode me esperar?
- Quanto tempo vou ter que esperar?!... -Ele engole em seco.
- Um ano ou dois no Máximo!... Tudo vai depender do que vai acontecer em Istambul!
- Me conte o que está acontecendo?
- Não posso!... Por sua segurança é melhor se manter neutro!
- Seu marido desconfia de algo entre nós?
- Não!... Nem passa pela cabeça dele!... - Célia se levanta e vai ate o banheiro e lava o rosto e tira a maquiagem, novamente o choque de identidade acontece na cabeça de Yan.- Quando vier para Nova York a trabalho eu entro em contato, mas se eu não aparecer, fique tranquilo, estou bem!... Se minha filha aparecer primeiro para você... Não se desespere, só quero que ela fique em segurança, jamais Jacob saberá que Nilufer esta com você... Pode fazer isso para mim?... - Ela o olha em suplica.
- Farei... Mas me mande noticias de que está viva e bem se caso ela aparecer antes de você!... Vou proteger nossa filha Beguzar!... - Ele vai até ela no banheiro e a abraça por traz e a olha pelo espelho. - Juro que às vezes tenho vontade de te chamar de Célia, mas sei que não é ela.
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Célia (Volume 2)
RomanceCélia acorda em um quarto luxuoso e completamente diferente de sua casa, custa a se lembrar do que aconteceu e se depara comum o Homem que quase a levou a morte. Célia é obrigada a aceitar seu destino para manter sua família viva.