Célia (Volume 2)

Célia acorda e tem uma surpresa no quarto

Jacob deu um jeito de sair do Iate, sabia que era questão de tempo para ser achado e precisava de informações de Beguzar e sua filha e começou a se culpar por ter perdido a cabeça, acabou tomando um taxi e foi parar em Queens, entrou em um hotel simples e se hospedou e de lá ligou para Engin.

- Como ela está?... E o bebê?

- Agora bem!... Mas ficará internada até domingo!... Pelo que escutei foi um principio de aborto Senhor!

- De um jeito para que eu possa entrar e vê-la!

- O hospital está cercado Senhor!... Há policia em todas as partes e um permanece dentro do quarto com ela!... Fique onde está. - Engin acreditava que estava na marina.

- Me mantenha informado!

- Sim!

Jacob assim que desliga anda de um lado para o outro dentro do quarto, perdeu a cabeça e pôs tudo a perder e esmurrou a parede, dando um bom soco, precisava sair do país o mais rápido possível, mas não poderia voltar para o Iate, provavelmente todos já sabiam que estava em Nova York para ter tantos policiais fazendo sua segurança, tirou a camiseta da marina e caiu na cama e rolou a noite inteira, precisava de informações da esposa e do bebê, queria vê-la e se certificar de que está tudo bem e que está perdoado.

A manhã é chuvosa e Yan praticamente permanece no hospital e no quarto de Célia junto do policial, não conseguia deixa-la sozinha, era como estar do lado de sua esposa quando ao sétimo mês de gestação passou pelo mesmo que ela e foi uma correia das grandes, atravessar São Paulo para leva-la ao hospital, mas deu tudo certo e conseguiram levar a gravidez até o final.

Célia mexe a cabeça, sentia algo preso em seu braço e leva a mão para tirar, Yan se levanta e segura sua mão.

- Não puxe!... É apenas soro com medicamento, mas está tudo bem!... - Ele acaricia seus cabelos.

Célia abre os olhos e por um instante se viu no passado com Yan no hospital com ela, mas caiu em si, não era Célia ela era Beguzar e o encarou.

- O que faz aqui?!... - Ela olha em volta do quarto.

- Cuidando de você!

- Você deve ser louco!... - Célia franze o cenho. - Você não tem que estar aqui!

- Eu sei que não!... Mas fiquei preocupado ao saber que tinha sido internada e achei que foi por minha causa!... - mente ele.

- Não!... Não foi por sua causa!... - Sua voz estava mais rouca ainda e tentou limpar a garganta.

- O que aconteceu com você?... Por que está com essas marcas no pescoço?... - Ele passa o dedo - Não me lembro de tê-la vista ontem!

- E não viu!... - Célia se mexe na cama e pigarreia e engole em seco.

- Não quer me contar o que aconteceu!

- Jacob está aqui!... Ele acha que estou o traindo!... Você precisa ir embora Sr. Butler, por sua segurança... E se afaste, por favor!?

- Onde ele está Sra. Haydd?... Denuncie-o?

- Não sei onde está!... Não faço a mínima ideia como ele entrou no país!...- Ela respira fundo. - vá embora!... Ele pode estar no corredor observando e ele não vai deixar você vivo Sr. Butler, por favor?!... Vá embora se realmente quer o meu bem!

- Onde ele está?

- Já disse que não sei!

Yan passa a mão na boca e a olha desconfiado, ela Sabia onde estava, mas não quer dizer.

- Tem medo de dizer onde ele está?

- Não!... Já foi o tempo que tive medo dele!... Da mesma forma que você o quer, outros também o querem!... - ela respira fundo. - Eu só quero ver minha filha bem e segura.

- Me deixe protegê-la!?

- proteger como Sr. Butler?... Você não tem ideia de quem são essas pessoas!... Não existe proteção!... E o único que pode me proteger... Morreu... Agora estou por conta própria!

Yan se vira para ir embora e Célia segura em seu braço e o puxa.

- Se quer proteger alguém... Então proteja a minha filha!... Se acontecer alguma coisa comigo... Nilufer precisará de ajuda, ser acolhida!... - As lágrimas rolam. - Pode protegê-la?

- Fique tranquila!... Será minha filha, vou cuidar dela como se fosse minha!... Mas eu sei que também fará parte da vida dela e vou te esperar!... Vou esperar Beguzar!

- Não construa uma ilusão sobre mim Sr. Butler... O que eu vivo não existe à possibilidade de deixar... Sou condenada a viver assim!... Mas não quero que Nilufer viva isso!... Quero que seja livre!

- Você também será livre!