Célia não sabia como começar a falar e procura sua boca e o beija e Jacob se entrega aquele beijo e fazem amor intensamente, rolando na cama e aproveitando um ao outro.
Jacob dorme profundamente, Célia se levanta e o olha e passa a Mao em seus cabelos e sai da cama, faz carinho em Mingau e em Nina e vai até o guarda roupa e puxa um dos vestidos longos que comprou para grávida e que estavam a sua espera e sai para ver sua mãe.
Soraia tenta sorrir ao ver a filha entrando no quarto, estava sentada e a enfermeira lhe dava a gelatina na boca, Célia sorri e se aproxima e pede para ela mesma dar e pede para deixaram a sós e assim que a enfermeira sai, ela olha para a mãe e sorri amorosa.
- Oi mãe!... Senti sua falta!
- Ahhh!... - Diz Soraia já tão debilitada.
- Demorei mais do que da outra vez não é?... Mas agora estou aqui e vamos curtir uma a outra!... - Célia lhe dá mais um pouco da gelatina. - Está calor lá fora e vamos te levar para tomar um banho de sol.
Soraia sorri e Célia se amina, ela ainda entendia o que dizia.
- Mãe!... Eu quero te perguntar uma coisa?!... Posso perguntar?
Soraia consente com a cabeça.
- Eu tive uma irmã?
Soraia não responde e fica olhando para ela.
- Sou adotada?
Soraia desvia o olhar para a gelatina, mas também não responde e Célia lhe dá mais um pouco da gelatina e respira fundo e as lágrimas escorrem e ela funda, Soraia volta o olhar para ela e também deixa as lágrimas escorrerem e as duas permanecem caladas até a última colherada da gelatina.
- Que mais alguma coisa?... - Célia enxuga o rosto.
- Não!... - diz com dificuldade.
- Vou deixar você descansar um pouco, volto depois!... - Célia se inclina e beija seu rosto e acaricia ao mesmo tempo. - Amo você mamãe!... Independentemente do meu passado!
Célia sai do quarto e vai para o escritório, tinha muita coisa para por em ordem e precisava pensar no que iria fazer com Jacob, assim que se sentou a traz da mesa Engin vem ao seu encontro e lhe entrega o jornal fazendo uma cara não muito animadora e ela olha a matéria e abre a boca surpresa e apavorada, mais uma jovem sumiu há três dias na cidade de Istambul, próximo ao hotel onde estava hospedada, origem Canadense.
- Meu Deus!... Engin!... Já perguntou aos empregados se viram entrado com mais alguma garota aqui?
- Não Senhora!... Mas a enfermeira disse que escutou gritos vindos do quarto do Sr. Jacob.
Célia se levanta rápido, mas para logo em seguida, seus músculos da barriga se contrai do nervosismo e por ter passado horas dentro de um avião e volta a se sentar, suas mãos tremem e resolve se levantar com mais calma e segue para o quarto de Jacob, Poe a mão na maçaneta e respira fundo, mas sua respiração sai apavorada e tremula e Engin está praticamente a traz dela que abre devagar e quase cai para traz ao ver a moça completamente amarrada e amordaçada, Célia se segura na porta e entra em desespero e corre para ver a menina fechando a porta, olha para a que parecia desfalecida e cansada e começa a chorar sem parar, precisava resolver aquele problema, e achou um dos seus lenços jogado no chão quando se levantou da cama e cobriu seus cabelos e rosto deixando apenas os olhos e o nariz de fora e abriu a porta.
- Engin!... Corra e ligue para Firat!... Traga o telefone para mim quando conseguir falar com ele. -Célia fecha a porta e sobe na cama, procura nas gavetas a chave para abrir as algemas, mas não encontra.
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Célia (Volume 2)
RomanceCélia acorda em um quarto luxuoso e completamente diferente de sua casa, custa a se lembrar do que aconteceu e se depara comum o Homem que quase a levou a morte. Célia é obrigada a aceitar seu destino para manter sua família viva.