Célia visita a fabrica de Yan

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Célia pegou o Black Barry e teve vontade de desmarcar com Yan, e desistiu, queria vê-lo mais uma vez, logo ficariam juntos, se sentou a traz de sua mesa e trabalhou até o horário do almoço e saiu, apenas Engin foi com ela, assim que a mini Van da Audi Q7 entra na Norman Av. 34 e ela avista o Alfa Romeu de Yan e reprime um sorriso, Engin estaciona logo a frente e ela ajeita o lenço no cabelo e retoca o batom e os dois saltam do carro e seguem fabrica a dentro.

- Boa tarde!... Tenho uma reunião marcada com o Sr. Butler!... - Diz Célia digna de Beguzar.

- Vou anuncia-la!... - Diz a secretária espantada com aquela mulher de lenço na cabeça. - Sra. Haydd, Royd in corpory indústrias está aqui... Tudo bem!- A moça desliga o telefone e sorri e se levanta. - por aqui, por favor?

Célia é conduzida até uma sala de reunião e ela pede para que Engin fique do lado de fora aguardando e se senta Gina lhe serve água e sai, enquanto aguarda ela se levanta, algo nas paredes a chamou a atenção e lá está as fotos da antiga fabrica de seu pai, queria chorar, queria fugir dali e se lembrou de sua mãe acamada em casa na Turquia, levou a mão a boca e respirou fundo e se agarrou a personagem Beguzar, precisava se manter firme e compassiva, olhou foto por foto e lá estava Yan e seu pai apertando-se as mãos e ela passou os dedos na foto, Yan está a traz dela apenas observando.

- Este era meu sogro!... Pessoa magnífica assim como minha sogra Soraia e a filha Célia!... Amava-os como minha família.

- O que aconteceu com eles?!... - Célia engole em seco, agora vinha à parte dolorosa.

- Quando Célia foi sequestrada à primeira vez... O pai de Célia teve um infarto e morreu, mas ele morreu sem saber do que estava acontecendo... - Yan caminha até ela contando e para diante da foto. - Soraia ficou muito mal quando Célia foi sequestrada pela segunda vez e morreu... De uma forma cruel demais para ela suportar... Ficamos meses juntos, cuidando dela e ela de mim e de Jimmy... Jean foi morto a algumas quadras da minha casa, estava usando um dos carros de Célia e isso a deixou mais deprimida ainda... E Sammy aconselhou que fôssemos embora, mas Soraia não quis vir comigo, disse que tinha um lugar que queria viver e um dia cheguei em casa e ela tinha sumido e deixou um bilhete dizendo que iria voltar para casa, que eu vendesse tudo, mas que continuasse com os negócios do marido em outro lugar, esse desejo era de seu marido e assim eu fiz, vendi tudo e vim embora, mas antes procurei por ela, não podia deixa-la lá, era minha lembrança do que vivi com Célia!

- Não passou pela sua cabeça que podem ter pelo sua Sogra também?... - Célia o olha, seu pensamento agora voa para Turquia, jamais ficaria sabendo da verdade, Jacob podia ter afastado todos, causado o desligamento das famílias e o retorno de Yan para os estados unidos, por que não?... Era uma possibilidade.

- O que iriam fazer com uma senhora de idade Beguzar?... E seria uma maldade muito grande!

- Sim!... Tem razão!

- Vamos dar uma volta para você conhecer a fábrica!... - Ele lhe da à mão, mas ela recusa e faz um gesto com a cabeça e ele entende.

A fabrica é grande como era no Brasil, fabricavam o mesmo tipo de empilhadeiras e eletrônicos para essas maquinas, Yan foi mostrando e falando sobre cada equipamento e investimento, Engin caminhou a traz dos dois, Célia em nenhum momento tirou o véu da cabeça, mas ouviu com atenção e logo voltaram e se fecharam no escritório e Engin do lado de fora, a secretária aproveitou para flertar com ele, pois era um rapaz muito bonito, alto, forte, cabelos lisos e volumosos, típico de um turco jovem, ele acabou sorrindo por acha-la bonita e engraçada e trocaram telefones.

- Senti sua falta Beguzar!... - Yan a abraça e a puxa para se sentar em seu colo no pequeno sofá e acaricia sua barriga, - E minha Rosa?... Como está minha menina?

- Está bem!... Sentindo sua falta também! - Ela acaricia seu cabelo e o beija. - Vou ficar incomunicável Yan... Não terá noticias minhas até que eu volte, mas deixe que eu entre em contato com você.

- Não tem como nos falar?

- Não tem!... - ela respira fundo. - Mas não se preocupe comigo, não vão deixar que algo aconteça comigo e não é agora que vai acontecer, sou casada a anos com ele, não tenho medo, não mais!

- Não confio naquele monstro Beguzar!... Ele não tem alma!... - Ele respira fundo e cola sua testa em seu ombro e passa a mão em sua barriga. - Quer que eu te sequestre?

Célia começa a rir e se levanta e vai até a janela e antes de responder a porta se abre e os o dois levam um susto, mas quem vai ao chão é o pai de Yan ao ver Célia ali em pé.

- Pai!... - Chama Yan ao ver o velho no chão.


Célia (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora