Célia (Volume 2)

Célia continua há ler o DIário

Célia chora mais ainda, tinha medo de descobrir o que aconteceu para Jacob se transformar naquele monstro que é e chora mais ainda e passa a mão em sua barriga e se deita em choro, não conseguia parar de chorar.

- Foi culpa minha!... Eu me sinto tão culpada!... - Ela fecha os olhos e enterra o rosto no travesseiro.

- Não foi!... Ele quis ser o que e hoje por que seu pai insistiu que ele teria que ser o que é!

- Me deixe sozinha, por favor?!

- Precisa comer alguma coisa Beguzar!... Mandei que preparassem um bom lanche para você!

- Não quero!... Não estou com fome!... - Ela funga. - Me deixe sozinha!?

- Tudo bem!... - Sandy se levanta e sai do quarto se sentindo mal com o choro de Beguzar.

- Ele a amava desde que chegou naquela casa, ela o amava também e por ciúmes se entregou a ele aos 15 anos... E por que odia-lo depois de um tempo!?

Célia enxuga o rosto e volta a ler, os dias que se seguem é de pura paixão e amor secreto, Keren nunca imaginou o que estava acontecendo debaixo de seu teto, mais um ano se passa, Jacob já é o homem másculo e bem definido que Célia muito bem conhece, Beguzar é doente de ciúme e seu tom nas escritas é de uma pessoa controladora, agressiva e dominadora até que Jacob chega transtornado depois de três dias em viagem com Keren, não permitiu que o tocasse e a expulsou de seu quarto e ficou dois dias incomunicável, Keren o olhava satisfeito quando se sentava a mesa, e as vezes batia a mão em seu ombro orgulhoso de seu pupilo e as viagens se tornaram mais frequentes e nunca mais ele tocou em Beguzar que insistiu e muito até que descobriu o que o pai e Jacob estavam metidos, os seguiu pela cidade de Istambul e deu de cara a uma casa de prostituição e nos fundos uma casa onde entraram e permaneceram por um bom tempo lá, subiu no muro e entrou na casa e se espreitou pelas paredes do lado de fora e ao ouvir gemidos de dor, ela olha pela janela, Jacob surrava uma moça dependurada e nua, outras mulheres também estavam no quarto e todas tinham que ficar olhando para a moça, o Rosto de Jacob está transformado, parecia um animal feroz, seus olhos queimavam ao ver o sofrimento daquela criatura, ele pega outra pelo cabelo que disse algo e a Poe ajoelhada no chão e se inclina para ela e serrando a mandíbula fala com e lhe desfere um bofetão que faz a jovem voar no chão, ele pisa em seu pescoço e a humilha e a manda se despir e desfere chicotadas em suas costas e a faz lhe beijar e a tocar nele e os dois fazem sexo na frente de todas, Beguzar se sente enojada com tudo aquilo e começa a passar mal e desmaia.

Keren é chamado assim que um dos seguranças a acha caída no chão e é acordada com um banho de água gelada, sua roupa fica completamente molhada e Jacob aparece, os dois se olham que se sente envergonhado e Keren ordena.

- Leve-a para dentro e dê a surra que merece!... Deixe marcas para aprender a nunca mais a bisbilhotar.

 Jacob o olha assustado, não queria machucar Beguzar e ela se contrai no chão assustada, Keren o olha e seu olhar era feroz e ele a puxa do chão e a leva para dentro da casa, Beguzar luta e grita e pede ajuda e é empurrada para dentro do quarto.

- Fique quieta ou eu vou te amordaçar!... - Diz Jacob com a voz tremula.

- Eu odeio você Jacob!... Você é um monstro cruel... Nunca mais vai encostar a mão em mim!

Jacob a olha com tristeza e mesmo assim a algema, era pequena e fica apenas nas pontas dos pés e seus pulsos doem e ela grita de dor e pede para salta-la, mas Jacob apenas toma uma distancia, Keren está parado na porta e o ordena a surra-la, Jacob ainda o questiona em russo, mas Keren é insistente e lhe toma o chicote de suas mãos e vai até a filha e desfere várias chicotadas em suas costas e suas pernas, Jacob segura o chicote de sua mãos assim que o sangue em sua camiseta começa a escorrer, Keren o entrega e manda que continue, se não seria um homem morto e sai do quarto, deixando apenas os dois sozinhos. Jacob se aproxima, seu rosto pedia desculpas, mas Beguzar não lhe da chance de falar.

- Seu animal!... - Berguzar cospe em seu rosto assim que ele se aproxima.