Capítulo Trinta E Nove - Não Gosto De Você

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Débora

- Débora, o que você está fazendo? Indaga a Martha aproximando - se de mim sorrindo

- Estou preparando o café da manhã. Hoje é sábado, o dia está lindo. Então decidi fazer algo diferente. Digo sorrindo abrindo a geladeira

- Eu posso saber o que você está preparando?

- Eu não sei... Gargalhamos

- Querida, como você não sabe.

- Ah Martha, eu estou preparando qualquer coisa. Digo sorrindo

- Deixa eu te ajudar. Fala colocando a frigideira

- O você está fazendo, ó garota? Indaga minha mãe espantada

- Eu estou preparando o café. Encaro ela

- Desde quando você sabe cozinhar? Esqueceu qual é a sua tarefa nessa casa?

- Não, eu não esqueci. Apenas estou aprendendo a fazer outras coisas. Vai me dizer que não posso. Enfrento - a

- Sra. Meredith, ela é que se ofereceu. E eu acho que é muito bom ela aprender a fazer coisas básicas da cozinha. Diz a Martha percebendo um clima ruim entre a gente

- Eu não estou falando com você Martha. Encara a Martha

- Senhora, a encomenda chegou. Entra a Petra, interrompendo os nossos olhares

- Ah, que bom. Solta um sorriso alegre
- Vamos Petra. Sai da cozinha junto com a Petra de cabeça erguida

* * * * *

Com as aulas que tenho na Dan's Artes, estou aprendendo muita coisa sobre as artes plásticas.
Conheci novas pessoas lá, mas à que eu tive maior afinidade foi a Cassie, uma mulher sorridente, simpática e bastante eléctrica.

Aprendo algumas técnicas com ela, e ela comigo. Com isso, me dirigo sempre ao meu atelier, no porão da casa, aplicar um novo ensinamento.
Me concentro para fazer uma nova pintura...

- Débora!
Me viro pra ver quem é

- Rubens, o que você está fazendo aqui? Indago de sobrancelhas erguidas

- Não gostou da surpresa? Eu vim te ver, e saber como você está. Se aproxima sorrindo
- Wau, essa tela está muito belíssima ! Admira encarando a mesma

- Está ficando linda mesmo. Nem acredito que eu é que estou fazendo. Me orgulho com os olhos na tela.

Ficamos nós dois sem nenhuma reacção, apenas encarando a tela por um tempo.
Me afasto dali, levando outras tintas e alguns pincéis no meu armário.

- Débora, eu estava esperando um momento certo para te dizer,mas já não aguento mais. Me encara
- Eu me apaixonei por você desde o dia que te conheci. Não queria ser muito directo, mas não tenho outra alternativa. Eu gostaria que você fosse minha namorada.
- Débora, você quer namorar comigo? Cruza os seus olhos nos meus, segurando minha mão

- Bem, Eu.. Gaguejo nervosa

- Você aceita? Indaga sorrindo torto

- Eu nao te vejo como namorado, além do mais eu não gosto de você. Eu não sinto nada por você, nada. Digo retirando minha mão da dele

- Você pode aprender a gostar. É só uma questão de tempo.

Suspiro revirando os olhos, tentando entender o porquê de não entender o que eu digo.

- Por favor Débora. Deixa - me pelo menos tentar fazer você gostar de mim. Me dá pelo menos uma chance. Implora me olhando firme

- Olha, me dá um tempo de reflexão. Depois eu te dou uma resposta. O encaro

- Está bem. Mas posso garantir uma positiva, pois não? Fala se aproximando mais de mim com um sorriso bobo

- Não sei, vai depender dos meus neurónios. Sorrimos

- Melhor eu ir, vou deixar você continuando a pintar. Me abraça, dando - me beijo na bochecha

Mais um problema na minha cola.
O Rubens querendo namorar comigo.

Será que é melhor eu dizer à ele que gosto de outro homem?
E ao mesmo tempo devo de dizer ao Daniel que gosto dele?

Mas e se eu não for a tal mulher com qual ele está apaixonado! Ele vai rir da minha cara.
A única coisa que eu devo fazer em vez de ficar na dúvida, é pergunta - lo.























































































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