Capítulo Cinquenta E Oito - Pode Contar Comigo

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Daniel

Pego no meu celular confirmando o encontro.
Nos últimos dias, não tenho falado com a Débora, não tenho a coragem de olhar para a doce e linda cara que ela têm.

Acreditar que ela é minha irmã, é impossível. É muito difícil compreender isso. Eu amo ela, nunca amei ninguém como eu a amo. Foi com ela que eu aprendi a amar, a sorrir, a ser feliz.

Fiz o exame de DNA, só para sair do barulho que o George me fazia. Ele andava muito aflito e preocupado com isso.
O resultado irá sair só daqui a algumas semana. Estou torcendo que ele não seja meu pai.

Pego no volante indo em direção ao local marcado para o tal encontro.

Chego lá, estranhando o que vejo. Sirenes de ambulância, polícia, chamam minha atenção.
Entro despercebido, encontrando a Débora no chão banhada de lágrimas , abraçando um corpo de uma mulher.

Me aproximo preocupado junto com os homens da ambulância.

É a Martha!!
Me parece que está imóvel

Retiro a Débora do chão coberta de sangue em sua roupa, afastando - a do corpo para que eles façam o seu trabalho.
Amparo ela num abraço forte e aconchegante, sentindo ela tremer de tanto chorar, de tanto nervosismo e tanta dor que sente no seu peito

Uma vez que eu já vi a pessoa amada morrer na minha frente, sei muito bem o que ela está sentindo.

- Eu estou aqui Débora! Pode contar comigo. Digo ainda entrelaçados

- Senhora, por favor. Precisa nos acompanhar, para depor o que houve aqui. Um policial diz encarando a Débora

- Eu não quero. Não quero nada, eu só quero a Martha de volta.

- Débora. Você precisa fazer isso, para facilitar o trabalho dos polícias. Enxugo suas lágrimas, a encarando.

Seus olhos verdes estão pesados de lágrimas, sua aparência está fraca e abatida. Sua cara está vermelha e inchada de tanto chorar .
Me encara ela por um tempo, mas depois volta a chorar se afastando de mim.

Ela deve ter voltado a lembrar do nosso parentesco. Está me doendo muito vê - lá assim. É tanta coisa acontecendo em nossas vidas.
Não desisto em ficar com ela. Quero protege - lá , ampara -lá, dar todo meu apoio e força a ela.

Entro no meu carro, seguindo ela que está no carro dos polícias.

- Eu ouvi vozes no interior do edifício... Me aproximei com a intenção de matar minha curiosidade... Fui surpreendida ao ver um corpo caindo do alto para o chão. Pára a Débora de falar ao ser invadida de lágrimas, depois de falar da queda da Martha

Me aproximo também a sala do delegado para dar o meu depoimento e dar forças à Débora

- Eu vou te levar para casa. Você tem que descansar, depois desse horrível dia. Encaro-a

- Eu não vou conseguir descansar! Diz mais tranquila com a voz rouca

- Você vai conseguir! Abraço - a novamente, sussurrando em seu ouvido

A viagem para a sua casa foi calma. Ela estava em silêncio todo o caminho, com os olhos fixos na estrada do seu lado.

Caminho junto com ela, onde na entrada da casa, nos deparamos com o George que se aproxima preocupado, colocando suas mãos na Débora

- Filha, que bom que você está bem! Então é verdade o que anda zanzando nos noticiários? A Martha está morta mesmo? Débora olha para o George, os funcionários da casa, e apenas responde acenando a cabeça

- Ah, filha! Eu sinto muito! Lamenta o George acolhendo a Débora em seus braços

Observo aquela cena. Uns funcionários colocam -se espantados, outros já colocam - se chorando, outro saiu da sala nervoso e apavorado.

De certeza, a Martha era muito querida nessa casa.
A sua morte, vai deixar um vazio nesta casa, principalmente na vida da Débora
















































































Oi amores 😞😞
Não esqueçam do voto!!

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