Daniel
Estou muito abalado, frustrado, triste, depois de ter ouvido as palavras cruéis, brutas que Meredith pronunciou a cerca da minha mãe.
Nunca pensei que alguém pudesse julgar a aparência de alguém por níveis sociais de vida.
O que não compreendo é o comportamento, a atitude da Meredith. A Débora é tão diferente dos pais, muito diferente, principalmente da mãe.
Os seus pais são muito ligados à luxo, dinheiro, começando pela mansão que tem. Um lugar muito grande, com muitos lugares, que, acredito eu, não são frequentados.
A Débora pelo contrário, é simples, alegre, cheia de vida. Portanto, eu não tenho motivos de me zangar com ela. Ela não tem culpa de ter os pais que têm.Depois de sair daquela mansão, paro e espero pela Débora que vêm correndo em minha direção.
- Daniel, me desculpe. Não ligue no que ela diz, esquece. Ela sempre foi assim, nunca gostou de ninguém, me perdoe... Diz ela aflita, choramingando, recuperando o fôlego.
- Calma amor. Não precisa me pedir desculpa, você não é culpada. Está tudo bem!
Digo a segurando firme pelos ombros com os olhos infiltrados nos dela- Está bem. Suspira aliviada me dando um abraço gostoso
- Você quer conversar? Sussurra nos meus ouvidos ainda nos meus braços- Quero. Sorrio sussurrando também
Seguro a mão suave e fina, (como de princesa) , da Débora, que entrelaça os seus dedos com os meus.
Nos dirigimos a um estabelecimento perto do condomínio.- Amor, como é a sua relação com a sua mãe? Encaro-a curioso
- É bastante desagradável. Suspira me encarando em seguida
- Eu não me dou bem com ela. Ela está sempre a implicar comigo, me humilha, me faz chorar, me trata muito mal, desde que eu era pequena até agora.
Às vezes eu penso que ela não seja a minha verdadeira mãe. Como será possível que haja tanta raiva, irritação, incómodo, ódio da filha. Diz alterada e aflita- Olha amor, eu não sou ninguém para julgar ninguém, mas do jeito que você é, merecia ter uma mãe melhor que a Meredith. Falo segurando sua mão e encaro seus lindos olhos
- Minha tia já voltou. Eu tinha esquecido de te dizer. Ela chegou ontem da nossa cidade.- Hum, que bom. Mas você não me parece muito empolgado
- Ah, Débora. É que eu não gosto lá muito da ideia de conhecer meu pai, uma vez que abandonou minha mãe passando por necessidades, porquê eu vou atrás dele agora. Ele não faz diferença na minha vida, eu cresci sem ele por perto e posso continuar minha vida longe dele.
- Amor, não fale assim. Ele é seu pai, e como você disse, foi o último desejo da sua mãe que você o conhecesse. Além do mais, você não sabe os motivos do acontecido. Talvez ele também esteja te procurando.
- Você tem razão! Eu nem sei como agradecer a Deus por ter uma mulher como você do meu lado, me apoiando, me dando forças.
Aproximo - me para o seu rosto, tocando levemente nos seus lábios macios de volume atraente
Acaricio seu rosto com a mão direita enquanto a outra mão vagueia por volta do seu cabelo negro até seu pescoço.- Eu te amo Débora! Sussurro no seu ouvindo, sentindo sua respiração abafada
- Eu também te amo. Diz baixo com os lábios também nos meus ouvidos
Volto a sentir seus lábios, num beijo bem demorado, fazendo - a sentir um arrepio instantâneo que a fez tremer
Oi gente 😊
Não esqueçam do voto, por favor!!
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Minha Vida Em Horizonte
RomanceDébora é uma menina de 22 anos, alegre, carismática, simpática, simples, sempre querendo o bem pra todos. Viveu todos esses anos sem atenção dos seus pais, o que sempre a incomodou George, o pai, é um empresário sucedido e muito conhecido por todo p...