Capítulo Sessenta E Sete - Pense Nisso...

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Débora

- Que surpresa boa pai! Vêm, sente - se, fique à vontade. Digo empolgada com a mão que fechava à porta

- Obrigado filha. Eu dei um tempo de mim para vir te ver. Está tudo bem com você?Indaga se acomodando no sofá

- Eu estou bem pai! Sorrio sentando ao seu lado

- Que bom minha filha. A gestação está indo bem né? Me encara firme

- Sim. Agora eu me sinto bem, também o Daniel tem contribuído muito para que eu esteja assim

- Olha Débora, eu não queria que isso acontecesse nessas circunstâncias...

- Tudo bem pai. Deixa pra lá. Interrompo ele tristonha encarando a mesa

Solta um sorriso leve me encarando de seguida. Continuamos nossa conversa com diferentes assuntos.

Pela primeira vez, depois daqueles tristes dias que passaram, que eu não tenho tido uma conversa tão agradável e sincera com o meu pai como a que estou tendo agora.

- Ah Débora! Desculpa a demora. É que a fila no mercado era enorme... Fala a Leonor indo directamente a cozinha com as sacolas que pesavam em sua mão

- Quê isso Leonor!? O bom é que você conseguiu comprar tudo que precisávamos. Digo retirando o que está no interior das sacolas
- Antes de você começar a preparar o jantar, eu preciso te apresentar o meu pai.

- Seu pai? Ele está aqui? Indaga nervosa de sombras erguidas

- Sim, ele está ali na sala. Você não deve ter visto ele né? Também, você entrou aqui voando de preocupação. Sorrio me direccionando a sala junto dela

- Pai, essa é a Leonor, a que eu falei dela à um tempo antes
Leonor, esse é o George meu pai. Apresento - os sorrindo

- É um prazer conhecer a pessoa que tem ajudado muito a minha filha. Sorri estendendo a mão para a Leonor

- Prazer é todo meu. Leonor entrelaça sua mão na do meu pai sorrindo, mas o nervosismo ainda toma conta dela

Porquê ela ficou tão nervosa em ver meu pai
Será que ela já o conhecia à muito tempo?!

- Sua figura não me é estranha! Acho que já te conhecia

- Eu... Não! Você deve estar confundindo. Aliás eu já fui artista, deve ser por isso que você me conhece

- Sim!! Agora eu me lembrei. Você é a Leonor, que foi uma das melhores artista plásticas que esse país tem. Foi casada com o Brian, um dos empresários bilionários do mundo.

O nervosismo da Leonor aumenta em ouvir meu pai falar aquelas palavras. As lágrimas já se preparavam para encharcar seu rosto

- Como o mundo dá voltas, hein!? Quem diria que um dia você estaria aqui, na casa da Débora, sendo auxiliar dela
- Ah, a Meredith vai adorar saber que você está aqui

- Não! Grita aflita
Por favor não conte nada para ela.

- Porquê não?! Vocês eram tão próximas. Ela ia adorar te ver depois de tantos anos

- Por favor não, não diga nada a ela sobre mim. Diz com a voz tremida

- Ah, já sei. Você tem medo dela rir de você, não é?
Você é uma falsa mesmo. Matar seu próprio marido, pra ficar com o seu dinheiro. Mas não conseguiu, de tão burra que você foi, esqueceu que o dinheiro seria confiscado, enquanto você envelhecia no presídio

- Chega pai, pára! Grito o encarando depois de ver a Leonor chorando de soluçar

- Mas o que deu na sua cabeça em se relacionar com essa mulher, a assassina do próprio marido!!

- Pára pai! Pára de falar coisas que você não sabe. Você não percebi que está machucando ela

- Filha, eu sei que você é carismática, bondosa, que está sempre querendo bem de todos e vendo sempre coisas boas em todos, mas às vezes você precisa por um pouco de limites nisso. Me encara sério
- Essa mulher já foi uma assassina, você não sabe o que ela pode vir a fazer amanhã.

Encaro parva meu pai indo em direcção à porta

- Pense nisso tá! Diz sério parado na porta. Encaro ele saindo do apartamento bravo

Meus olhos voltam - se para a Leonor que já enxugava as lágrimas

- Eu estou confiando em você Leonor. Todo mundo, até o Daniel não acreditam na sua inocência. Eu não sei porquê, mas eu sinto algo que me diz que você é uma boa pessoa, incapaz de cometer algo cruel. Falo aflita e atrapalhada sentando no sofá

- Pode confiar minha querida. Eu sou inocente.
Eu fico muito feliz em saber que você é a única pessoa que acredita em mim. Diz enquanto as lágrimas voltam a invadir seus olhos

Sorrio dando um abraço forte nela.
Ela é uma pessoa sofrida. Primeiro pela perda de sua filha, segundo pelo assassinato de seu marido, terceiro pelo julgamento que as pessoas fazem dela

- Melhor a gente ir preparar o jantar, que eu e o meu bebé já estamos com fome. Sorrimos

Algo que não quer calar em minha mente
Desde quando a Meredith conhece a Leonor e porquê a Leonor não quer vê - lá!?




















































































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