Capítulo Vinte e Três - Ele É Meu Homem

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Débora

- Você vai entregar tudo o que é necessário para o seu chefe começar a trabalhar
- Ah, antes que eu me esqueça Karen , não se meta com o Daniel! Encaro-a com um olhar ameaçador

- Nossa! Não posso porquê?
- Por acaso ele é seu homem? Me encara ela com ar de uma vadia querendo me desafiar

- Sim, ele é meu homem e daí? - Melhor você parar de gracinhas pra ele senão...

- Senão o quê? Me interrompe ela chegando mais perto de mim

- Você não me conhece ou o quê garota? Indago com as sobrancelhas erguidas e um sorriso falso

- Não, acho que não. Diz

- Ah, Karen! Você está desafiando a futura dona disso tudo, a chefe de todo mundo aqui. Eu sou filha do dono dessa empresa. Digo orgulhosa sorrindo de lado

- É sério? Gagueja ela surpresa

- Claro, se você não acredita pode perguntar pra qualquer pessoa daqui e aí eles vão te dizer e te mostrar a Débora Wendell. Falo bem mais perto do rosto dela

- Desculpa, senhora eu não sabia. É que eu sou nova aqui!
- Não se preocupe, isso não vai mais acontecer. Diz ela nervosa se distanciando de mim

- Espero que sim. Agora, faça o que eu te disse e trabalhe mais do que ficar dando em cima de homens das outras, tá bom? Falo e saio de perto dela

O que foi isso!
Eu me comportei como uma idiota, colocando o poder em cima; uma superior, aliás, eu sou. Mas eu não gosto disso, de colocar ninguém em baixo de ninguém, mas com essa piranha foi necessário. Ela deve ser daquelas que fica dando em cima dos chefes pra ter dinheiro

Fui muito cruel com ela, está me dando uma vontade de voltar pra lá e pedir desculpas, pelo meu comportamento . Mas eu não posso, eu tenho que manter minha imagem, e além de mais, ela mereceu.

- Vai descer?

- Ah Daniel, que susto!

- Desculpa, não queria te assustar
- Está tudo bem? Indaga preocupado

- Está sim, não se preocupe.

- Você já está indo? Indaga entrando comigo no elevador

- Estou sim.
- E você, já está indo também?

- Sim, o Sr. Wendell prefere que eu comece a trabalhar amanhã, assim eu me organizo bem . Fala empolgado

- Isso é óptimo, pelo menos uma boa atitude do meu pai. Acho que agora ele está começando a me ver presente em sua vida. Digo sem ânimo

- Não fale assim Débora, o seu pai deve te amar de verdade, só que ele não demonstra. Me encara e logo saindo do elevador comigo

Saímos da empresa indo directo ao estacionamento. Entro em seu carro me sentindo muito a vontade

- Débora, eu nem sei como agradecer você! Cruza seus olhos nos meus segurando minha mão

- Não precisa me agradecer. Eu apenas fiz isso pra ajudar você e o meu pai. Tenho a certeza que vocês vão se dar muito bem! Digo firme o encarrando também

- Obrigado por confiar em mim.

- De nada!

- Débora! Eu ouvi sua conversa com a Karen. Diz posicionado ao volante com os olhos na estrada

- Sério? Falo nervosa

- Sim, e não entendi o porquê de você dizer pra ela que eu sou seu homem.

- Bom, eu... Gaguejo ainda mais nervosa

- Não precisa se justificar, eu já entendi

- Não! Não é nada disso que você está pensando. Grito ainda mais nervosa e atrapalhada
Eu só disse isso para que ela pare de olhar você como homem e trabalhe mais . Assim você não sairá prejudicado nem ela.

- Tudo bem, não se preocupe. Eu não senti nenhuma atracção por ela. Diz ele tirando um sorriso leve

Suspiro aliviada.

Será que ele percebeu que eu estou gostando dele? E agora? O que será que ele está pensando de mim depois de me ouvir batendo boca com a Karen

Ai, que vergonha!








































































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