Capítulo dezoito - Tente, Você Consegue!

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Débora

Saio do quarto indo directamente ao meu atelier. Um lugar antigo que serve para guardar coisas antigas da casa, o porão da casa.
Dei um jeito com a ajuda da Martha. Arrumamos, limpamos deixando assim com mais espaço, mais limpo, lindo e apresentável.

Pelo menos, meu pai deixou eu fazer o porão num atelier.
Cresci ficando sozinha nessa casa, brincando apenas com a Martha. Minha mãe nunca permitiu que eu tivesse amigos.

Comecei a ter amigos quando entrei na faculdade, mas mesmo assim ela não permite que entrem em casa, a não ser gente de muita classe e muito luxo, coisa que nem gosto e que não faz diferença na minha vida.

Nem a Luara ela permite que entre nessa casa, mas eu não ligo, sempre trago ela pra cá sem me importar com que ela fale.

Pego minhas tintas, telas, pincéis pra fazer mais uma pintura. Hoje estou muito inspirada, também com aquele beijo do Daniel quem não ficaria.
Não consigo tirar ele da minha cabeça, mesmo tentando está sendo muito difícil, principalmente do beijo. Senti que foi um beijo verdadeiro, com paixão, carinho e puro amor

Será que ele também está apaixonado por mim!

Como não pensei nisso antes, só pode ser. Ele não ia me beijar assim do nada. Deve ter algum propósito ou apenas foi por impulso.

Também, eu não posso me empolgar tanto pensando que irei namorar com ele, ele é meu professor e eu sua aluna.

A pintura que fiz é bem simples. Fiz inspirada no Daniel.

- Wau! Está linda.

- Luara! Que surpresa te ver aqui. Digo empolgada em vê-lá

- Eu vim te ver querida.
- Graças a Deus que você está bem! Fala a Luara aliviada

- Graças a ele mesmo que me enviou o Daniel pra me ajudar, se não fosse ele eu nem sei onde estaria nesse momento. Falo guardando o quadro pra secar.

- O Daniel?
- Pensei que fosse o Rubens, ele não estava com você? Indaga ela sentando-se em uma das cadeiras que tem aqui

- Não foi o Rubens. Você pensou errado. Foi o Daniel. Falo apaixonada suspirando o nome dele.

- Me conta tudo então. Desde o encontro com o Rubens, até você encontrar o Daniel. Diz ela anciosa.

*************

- Nossa! Débora, aconteceu tudo isso! Fala a Luara admirada

- Pois é. E agora o que eu faço, falo com o Daniel sobre o que eu sinto ou esqueço ele e invisto no Rubens. Falo aflita

- Bem, se você ficar com o Daniel e começarem uma relação, o director ficará sabendo e será capaz de expulsar o Daniel, e você sabe muito bem depois do que ele te contou, que ele precisa desse emprego. Agora, se você fica com o Rubens, você não será feliz porque não ama ele. Diz a Luara me encarando

- Ah, Luara. Você complicou as coisas em vez de me ajudar. Falo ainda aflita.

- Eu tive uma ideia! Fala ela pensativa

- Qual?

- Como seu pai é um empresário muito conhecido com várias empresas espalhadas pelo país, você podia convence-lo a contratar o Daniel pra trabalhar numa das suas empresas da cidade. não haveria nenhum impedimento pra vocês estarem juntos. Fala ela empolgada

- Como não pensei nisso antes. Digo empolgada me levantando da cadeira
- Mas como irei convence-lo, se nem uma simples conversa tenho com meu pai. Ele sempre está ocupado na empresa, e quando volta pra casa se enfia no escritório e não permite que ninguém o incomode. Falo sem ânimo

- Ai Débora, eu sei que seu pai não te atenção, mas você precisa tentar. Tenta pelo amor que você sente pelo Daniel. Fala me dando ânimo

- Você tem razão, eu vou tentar e vou conseguir. Falo animada

- É isso . É assim que se fala amiga!

- Obrigada Luara, eu não sei o que seria de mim sem você. Falo abraçando ela.

- Agradeço eu por ter você como amiga. Fala ainda com nossos corpos entrelaçados.















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