Capítulo Sessenta E Nove - Seu Apetite Está Incontrolável

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Débora

Não acredito que estou grávida de gémeos.
É uma bênção carregar dentro de mim, dois bebés ao mesmo tempo.
Pena que os dois são consequências de incesto.

Mas isso não vai impedir de ama - los de todas as maneiras, afinal, apesar de ser meu irmão, o Daniel foi o único homem que eu amei e ainda o amo na minha vida.

Depois de sair da ultrassonografia, passamos da sala da doutora. Ela me falou um monte de coisas importantes que até agora não me esqueci, como dobrar a minha alimentação, começar a me acostumar com o peso por conta dos bebés, com mudanças em meu corpo, e muitas outras coisas importantes que o Daniel também acatou.

Junto com o Daniel, entramos numa pizzaria prontos para matar nossa fome e o meu desejo de comer bastante pizza.

- Eu acho que vou devorar todas as pizzas daqui, de tão boas que estão. Digo trincando mais um pedaço

- Estão sim, mas o seu desejo por elas também está maior.
Vou ter que me acostumar com isso. Sorri me encarando

- Daniel
Eu acho que vou precisar da sua ajuda! Digo séria

- Ajuda? Com o quê?
Alguma coisa está acontecendo?
É aquela mulher que está na sua casa?! O que ela te fez? Fala preocupado

- Calma Daniel! Não tem nada a ver com a Leonor
É que... Antes da Martha morrer, quando ainda estava em meus braços, ela disse que eu tinha que descobrir a verdade e ser feliz com você. Eu estava nervosa, aflita naquele momento e prometi a ela que ia cumprir essa promessa. Mas agora eu não faço ideia de que verdade seja essa é como descobri - lá!!

- Então deve ser isso que ela queria nos contar antes do acontecido. Essa verdade que envolve nós dois!

- Pois é. Eu não entendia direito o que a Martha me falava, ela andava estranha, por vezes dizia que eu não deveria me preocupar com o nosso parentesco, que seríamos felizes, que um dia eu ia entender... Um monte de coisas

- Não se preocupe, Débora. Eu vou te ajudar!
Mas não fique muito tensa, preocupada, senão vai provocar problemas na gravidez

- Tudo bem, doutor Daniel. Sorrimos

- Eu acho que já sei como fazer pra descobrir isso.
Olha, quando eu queria descobrir sobre o seu pai...

- George. Ele não é meu pai! Me interrompe ele

- Pára com isso Daniel. Ele é seu pai sim. Você mais do que ninguém, sabe disso.
Aceita logo que dói menos

- Ta bem. Bufa
- Mas o que você dizia mesmo?!

- Eu dizia que uma das primeiras coisas que eu fiz, foi procurar nos lugares mais confiáveis dele, onde ele guarda suas coisas, seus segredos.
O mesmo podíamos fazer...

- Sim. E pra gente começar, teríamos que ir a mansão Wendell pra tal e investigar nos aposentos da Martha. Fala enquanto eu encaro o que degusto e só confirmo acenando com a cabeça o que ele disse

- Estou vindo que seu apetite está incontrolável. Diz depois de me ver lambuzada de pizza
- Deixa eu encomendar mais duas pra você. Aí você come em casa ou no caminho da mansão.

O que eu comi demais hoje, foi pizza. À quanto tempo que não tenho comido.
Só hoje para essa vontade me aparecer.

Depois de semanas que saí daquela mansão, não pisei nela nem mais um dia.
Agora que me dirigo até lá, creio que várias lembranças me aparecerão, e meus pais, principalmente minha mãe me matará com os seus olhares e suas palavras duras e cruéis

- Vamos? Me encara com o carro estacionado na casa

- Claro, vamos. Sorrimos

- Débora! Que surpresa boa te ver aqui... Fala a Petra empolgada
- Entra vai.

- A gente não veio demorar. Apenas viemos principalmente para os aposentos da Martha levar tudo que lhe pertencia. Falo em direção à ala dos empregados

- Agora é assim!
Já que se acha madura demais, é só entrar e fazer o que quiser aqui!? Ignoro minha mãe continuando a andar com as mãos nas do Daniel

- Estou falando com você garota. Me escute! Grita eufórica

- Mas que gritaria é essa Meredith?! Sai meu pai do escritório chateado

- Débora, Daniel! Que surpresa vos ver aqui. Diz depois de perceber a nossa presença

- Oi pai. Desculpe, a gente não veio incomodar.
Só viemos aqui para levar os pertences da Martha comigo.
Não se preocupe mãe, nós já estamos de saída. Digo calma e serena os encarando firme

- Quê isso filha, você nunca incomoda. Pode vir aqui o tempo que você quiser. Você também Daniel, essa casa é vossa.
- Até podem ficar para o jantar agora. Sorri nos olhando

- Sr. George, nós não viemos demorar aqui. Eu acho que a Débora explicou muito bem o que a gente veio fazer. Diz rude cruzando seus olhos com os dele

- Por favor, Daniel, Débora. Só hoje!

O clima tenso que está aqui transformou - se num clima de silêncio. A única coisa que nos restava era aceitar o imploro que meu pai fez, decidindo assim jantar aqui.

Confesso que nos tempos passados, comer aqui era um momento de alegria, não só pela comida que a Martha fazia, como alguns dias que nos encontrávamos em harmonia




































































Amores meus 💜💜
Não esqueçam do voto
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