Capítulo Setenta E Quatro - Ela Merece Sim

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Débora

- Bom dia meu amor. Dou um selinho nele que se encontra na cozinha

- Bom dia! Acordou animada?! Sorri me encarando

- Pois é. Acho que dormir ao seu lado me deixou bem animada. Sorrimos
- Eu estava com saudades sabia?

- Sabia sim. Porque eu também estava. Entrelaça seus lábios nos meus num beijo bem gostoso e demorado que eu tanto morria de saudade

A noite foi maravilhosa apesar de a gente ter fugido de certas regras. Foi uma transa incrível que matou nossa saudade. Também, a gestação não está muito avançada pra tal.

Sentamos juntos na pequena mesa pra tomar café. Como sempre, o Daniel preparou o café da manhã mais delicioso do mundo

- Eu não acredito que estamos aqui juntos, felizes como nunca. Digo empolgada com um enorme sorriso que preenche meu rosto

- Pois pode acreditar que é verdade!
Eu quero me casar logo com você e te tornar a mulher mais feliz deste mundo!

- Eu também quero me casar logo com você. Voltámos a nos beijar

Nossa conversa continua, decidindo assim a data do nosso casamento. Mas por enquanto, não vamos falar muita coisa para ninguém, pois ainda preciso acertar certos assuntos.

Namoramos , conversamos, nos divertimos, descontraímos . Hoje o dia é somente nosso.

- Ah, Daniel. Antes de partir, a Martha deixou o seu diário para que eu leia. Eu queria ler com você por perto, pois não quero te esconder nada! Digo séria segurando o caderno

- Tudo bem! Se aproxima de mim, que já me encontrava no sofá, permitindo assim que ele se posicione

Mais um dia se foi.
Mais uma semana se passou longe do meu marido. Eu não queria que as coisas estivessem nessas circunstâncias, que eu tivesse que fugir dele. Mas eu não suportava mais o seu comportamento, suas atitudes, tudo isso me machucava,e tive que largar minha carreira de enfermeira na minha cidade, largar tudo e vir pra aqui começar tudo do zero.
Hoje estou aqui, nesse quartinho alugado tentando viver.
O dia foi diferente pra mim. Conheci uma mulher grávida, linda, muito famosa e bem boazinha que anda sempre com um sorriso contagiante. Depois de ouvir minha história, ela me deu um empurrãozinho para trabalhar num dos hospitais públicos da capital, mas devido a minha competência fui transferida para trabalhar numa das clínicas mais luxuosas daqui.

~.. ~

Dois meses se passaram.
Com o dinheiro que tenho ganhado consegui me estabilizar, comprei um simples apartamento num bairro pequeno e acolhedor. A saudade da minha cidade, do meu marido, de tudo bate muito forte...
Apesar dele ter me ferido muito, eu ainda amo o Reges. Ele é a única pessoa que tenho em minha vida.
Hoje, estava tudo calmo na clínica da maternidade, até acontecer algo que marcou minha vida.
Houve uma troca de bebés propositada, a mulher boazinha, Leonor, foi vítima disso. Senti tanta pena dela. Ela está acabada, chorando e sofrendo, pensando que sua filha nasceu sem vida. Sinto uma vontade enorme de poder contar a verdade, de tudo o que houve hoje. Mas irei fazer em vão, afinal, ninguém viu sua filha, nem ela, nem eu. A mulher malvada foi muito esperta, pois no exato momento, ela ameaçou a médica responsável, comprou os enfermeiros, enganando todo mundo.
Sinto que devo fazer alguma coisa. A Leonor me ajudou muito, e agora é a hora de eu também fazer o mesmo.
De certeza que se eu me infiltrar na casa da mulher malvada, vou tirar alguma informação sobre isso, fazendo - a pagar por esse acto e devolvendo o bebé para a Leonor.

~.. ~

Hoje me preocupei em saber o paradeiro da mulher malvada. Vi a ficha dela e descobri seu nome e seu endereço. Ela é uma mulher rica, esposa de um empresário rico e famoso.
Através das notícias do jornal, soube que o casal Wendell está procurando uma babá para cuidar da sua filha recém nascida. Me alegrei tanto com a notícia, vendo as chances de estar naquela casa.
Graças a Deus, fui a única seleccionada para o cargo de tantas mulheres que concorriam comigo.
Não me importo de largar minha carreira na clínica, sei que o que estou fazendo é uma atitude boa.
Hoje vou dormir nessa mansão luxuosa , no quarto dos empregados. Uma das coisas também que está me dando forças de ficar aqui e encarar essa bandida da Meredith, é aquela coisa fofa e linda que se chama Débora. Ela é muito linda mesmo, encantadora e bem fofinha.

Interrompemos nossa leitura após ouvir a companhia tocar.

- Deixa que eu abro. Daniel fala já se levantando do macio sofá.
Fico emocionada em ver as palavras que a Martha escreveu. Só me fez lembrar mais dela.

- Quem é, meu amor! Grito ainda sentada no sofá

- Sou eu Débora! Leonor aparece na sala
- Será que a gente pode conversar?! Me encara séria

- Eu vou deixa - las à sós. Diz ele permitindo espaço entre a gente

- Eu sei que está difícil me entender, entender essa história...
Uma das coisas que você deve estar se perguntando é o porquê de eu não te contar nada, sabendo que estava sofrendo sobre o parentesco com o Daniel.
Mas Débora, me entende. Eu não tive oportunidade, a Martha também não, porque a Meredith vivia nos ameaçando com tudo, e eu não podia arriscar sua vida.
Você pode não me perdoar, tudo bem. Mas perdoe a Martha, que Deus a tenha. Ela merece sim.

- Eu já perdoei a Martha sim. Ela morreu feliz, depois de ouvir meu perdão.

- Eu acompanhei o seu crescimento, vi o seu aniversário, seu primeiro desenho, seu primeiro dentinho caído graças a vídeos e fotografias que ela me mandava.
Você não sabe o quanto eu daria para te ouvir a falar as primeiras palavras, a te ouvir me chamar de mãe, me abraçar, chorar em meu colo, sorrir comigo... Libera suas lágrimas que já estavam quase caindo
Viro meu rosto para encara - lá

- Olha, eu não tenho o porquê de te condenar, afinal de contas, você foi vítima disso.










































































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