Capítulo Vinte E Sete - Eu Acreditei

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Débora

Luara despediu-se de mim ainda na sala e foi ter imediatamente com o Sam. Os dois marcaram um encontro na sorveteria. Tenho certeza que irá rolar uma química entre os dois, eles formam um belo casal e ele faz o tipo de muitas mulheres.

Sigo o caminho sozinha até o meu armário. Me concentro em arrumar tudo com calma pensando num jeito de sair despercebida para que o Reges não me veja

- Débora!

- Rubens! Que susto
Fecho o armário assustada e o encaro

- Desculpa, eu não queria te assustar.

- Tudo bem, esquece! Digo brava

- Você andou muito sumida, desde aquele nosso encontro até agora

- Pois é, andei muito ocupada. Falo rude com ele

- Hum, tá
- E agora? Ainda está ocupada?

- Não sei, porquê?

- Você quer sair comigo novamente? Me encara

- Não! Grito espantada que até os estudantes ao nosso redor ouviram e nos olham

Vejo o Daniel vindo pra cá, ele está me olhando e eu também

- Porquê não Débora!

- É que, eu... Gaguejo em querer justificar, mas a minha atenção está no Daniel que está chegando mais perto

- É que o quê, Débora. Pensei que você estava gostando das nossas saídas, pelo visto não né? Diz chateado

- Não é isso, Rubens. Eu gostei sim. É que, eu... Sei lá... eu não sei! Falo nervosa por conta da presença do Daniel, ele está chegando mais perto com seus olhos penetrantes e apaixonantes . Eu não sei o que está acontecendo comigo, nem falar direito eu consigo

- Oi, estou atrapalhando algo? Indaga o Daniel

- Não, claro que não. Digo sorrindo ainda nervosa

- Então a gente pode conversar, Débora?

- Claro que sim. O Rubens já está de saída, não é Rubens? Encaro-o com um sorriso torto

- Sim, estou de saída. Rubens abandona o local irritado com ar de desconfiança em nós

- Eu queria pedir desculpas pela maneira que me comportei. Digo encarando o chão.

- Imagina, não precisa se desculpar, você tinha razões de ficar assim. Eu te entendo. Me encara segurando minhas mãos fazendo - me o olhar

- Que bom que você me entende! Falo sentindo minhas bochechas corarem o olhando
- Ah, eu queria te pedir algo.

- Pode pedir, nem precisava me perguntar, será um prazer te ajudar

- É que eu gostaria que você me ajudasse a sair daqui sem que o motorista me veja. Digo aflita

- Eu te ajudo, claro. Eu dou te dou uma carona

- Muito obrigada Daniel, depois eu te explico tudo no caminho. Falo aliviada

- Tudo bem. Vamos?

- Vamos. Digo sorrindo

Sinto vários olhares recaídos sobre nós. O Daniel é uma das pessoas mais cobiçadas e apreciadas por várias garotas da faculdade, desde as estudantes até funcionários. Por isso se justifica tantos olhos em nós.
Saímos do corredor ainda de mãos dadas até ao estacionamento da faculdade. Entro no seu carro mais uma vez sem me importar com o que as pessoas vão falar. Pelo visto, toda a faculdade irá saber que eu entrei no carro de um professor, ainda mais do Daniel.

Viro - me para tentar esconder minha face diante da estrada principal onde está o Reges me esperando.

Conto tudo para o Daniel que está acontecendo incluindo o assunto com a Martha

- É nessa academia que você vai estudar? Indaga admirado

- Sim, é nessa. Falo sorrindo de tão feliz que estou
- É o que eu mais queria!

- Wau, parabéns Débora. Não é fácil entrar aqui. São poucas pessoas que conseguem isso, pois é?

- É, eu sei. Eu sempre acreditei que ia conseguir dessa vez depois de tantos anos tentando me é escrever.

- Então, do que estamos esperando! Vamos logo. Eu te acompanho. Diz abrindo a porta do carro

- Obrigada mais uma vez!


























































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