Capítulo Oitenta E Quatro - Temos Provas Sim!

8 0 0
                                    

Débora

- Tenho que observar tudo sobre a nova parceria com os sócios chineses. A Luara me falou que meu pai aprovou e estão desenvolvendo um novo produto para o mercado. Daniel diz enquanto estamos deitados na cama prontos para dormir
- Débora, você ouviu o que eu disse? Indaga percebendo uma distração total minha

- O quê? Encaro-o atrapalhada
- Ah, desculpa amor. Eu não te ouvi. Me viro para encara - lo

- O que houve amor?! Porquê você está assim? Diz preocupado

- Ah Daniel. Você não vai acreditar... Digo triste encarando ele

- Acreditar o quê? Se aproxima ainda mais preocupado

- Foi a Meredith quem matou a Martha, foi ela que a empurrou.
E também, sobre as cartas que a sua mãe, a dona Ellen mandava pra o George, era a Meredith quem recebia e escondia. Ela é uma imprestável .

- Como assim, empurrou a Martha? Era ela aquele vulto que você disse que viu naquela noite. Espanta sentando-se na cama

- Sim, era ela.
Ah amor, você não imagina como foi difícil de acreditar que ela tirou a vida da mulher que me amou como filha e me deu amor de mãe que eu precisava. E além do mais, ela ficava tranquila como se não tivesse feito nada. Mudo minha posição na cama, me sentando também com os olhos que já jorravam lágrimas em lembrar da Martha

- Eu já esperava tudo daquela mulher, mas tirar vida de alguém, principalmente da Martha é incrível .
- Não fique assim amor, eu sei o quanto é difícil pra você. Me coloca em seu peito, acarinhando - me.

- Foi doloroso ver a Martha caída naquele chão, com partes do seu corpo abertas a transbordar bastante sangue; ah. Suspiro abafada sentindo lágrimas me invadirem ainda mais
- Ver seu braço esquerdo virado ao contrário, e seu fémur à espreita na perna direita; falando fraca, dolorida, sem conseguir mexer seus membros por estarem quebrados, destruídos... Paro de falar chorando ainda mais
Foi Deus mesmo que deu as suas últimas forças para se despedir de mim.
- Seu estado era mesmo apavorante, desesperante, crítico, para depois eu saber que quem fez aquilo foi a Meredith, que eu julgava ser minha mãe. Digo soluçando de tanto chorar ao me lembrar daquele trágico dia em que a Martha estava em meu colo.

- Meu amor, me dói te ver. Me dói muito! Aconchega - me em seus braços, passeando suas mãos pelo meu cabelo

Acabei dormindo sentindo as mãos do Daniel sobre mim me proporcionando bastante carinho.

- Bom dia queridos! Como descansaram? Diz a tia Ísis sorridente e bastante empolgada a colocar o café na mesa.

- Digamos que sim. Daniel fala sorrindo fraco.

- A minha mãe saiu? Indago trincado a deliciosa torrada com geleia

- Sim. Ela disse que ia resolver assuntos do tribunal. Diz retirando uma garrafa na geladeira
- Bom, eu tenho que ir. Estão precisando de mim no trabalho.

- E o café tia, não vai tomar? Daniel a encara

- Não vai dar tempo, acabaram de me ligar. Tomem vocês tá! Fiquem bem. Dá um beijo rápido na bochecha do Daniel, de seguida na minha correndo até à porta.

- Amor, você não vai trabalhar? Indago degustando do café

- Não. Eu vou ficar aqui em casa cuidando de você.

- Não precisa amor, a Luara me falou que certas coisas estão pendentes porque dependem de você para prosseguir.
Vai lá, a empresa depende de você. Eu vou ficar bem. Sorrio largo encarando - o

- Eu não posso sair te deixar depois da situação de ontem, nem vou conseguir trabalhar tranquilo. A empresa pode esperar.

- Eu já estou bem. Já me confortei em seus braços, e sei que a Martha neste momento está em paz. Nada mais que continuar prosseguindo na vida.

Foi difícil convencer o Daniel à ir trabalhar, mais finalmente ele aceitou. Ele é muito carinhoso comigo que as vezes deixa de lado, a base da nossa vida, que é o trabalho.

Uma vez que estou em casa sozinha, nada melhor que dar uma visita na academia e aproveitar ver a nova exposição da minha colega.

Entro no táxi em direção a academia, avisando via mensagem ao Daniel onde estou indo, deixando-o despreocupado. Vejo a mensagem do Reges no meu smartphone, marcando um encontro comigo nesse momento. Aceito logo de primeira desmarcando o que ia fazer.

O Reges é o único que sabe de tudo, e esse encontro rápido que ele marcou, deve estar querendo me contar algo.

- Oi Reges! Me aproximo sorrindo da mesa onde ele está sentado, abraçando ele

- Oi Débora, que bom te ver. Sorri sentando de volta na mesa
- E aí, como foi a viagem da lua de mel?

- Foi incrível, muito legal. Falo empolgada muito sorridente

- Que bom!
- Quer beber alguma coisa? Acena ao garçom para trazer algo depois da minha resposta

- Eu fiquei sabendo que você descobriu a assassina da Martha. Encaro-o séria

- Sim. É exatamente o que queria te falar
- A Leonor já deve ter te falado, pois?

- Já sim. Ela me disse que foi a Meredith quem tirou a vida da Martha

- Foi ela sim. Mas o bom é que já estou colaborando com a polícia, e eles estão me ajudando em colocar a Meredith no seu lugar.

- Mas como? A gente não tem provas suficientes...

- Temos sim. Aquele prédio estava em obras, portanto não havia circulação de muitas pessoas. E naquela noite quem entrou foi a Martha, a Meredith, e você. Não só, tem um casal que estava ao lado do prédio e ouviu o barulho da queda e de seguida identificaram uma mulher alta coberta de uma capa preta com os cabelos loiros que espreitavam o capus da capa, que com certeza era a Meredith entrando no carro luxuoso que estava estacionado, onde conduziu rapidamente como se estivesse fugindo. Foi isso que eles disseram.
Fala o Reges fraco tomando o que nos foi servido na mesa

- Então não resta dúvida. Foi ela mesmo que matou a Martha!
























































































Olá amores 💜💜
Não esqueçam do voto, 😘😘😊😙

Minha Vida Em Horizonte Onde histórias criam vida. Descubra agora