Capítulo Sete - Porquê Me Tratar Assim?

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Débora

O dia hoje foi tenso, fiquei com a Luara fazendo os trabalhos na biblioteca.
Mas o bom que aconteceu hoje foi conhecer o Daniel.

Chego em casa, dou um alegre boa tarde na minha mãe subindo as escadas em direção ao meu quarto.

Tomo um banho demorado e relaxante , uso um vestido leve e largo. Me deito na cama pegando no meu celular que ponho uma música calma que me faz pegar no sono.


** ** ** **


Sinto alguém me cutucando me fazendo acordando.

- Acorda Débora!!

- Ai Martha, o que foi? Indago sonolenta

- A dona Meredith está chamando você pra jantar.
- Melhor você obedecer, ela parece estar furiosa. Fala ela aflita

- Ah, como se fosse novidade! Reviro os olhos búfalo, saindo do quarto junto com ela.

A Martha é uma mulher já adulta bem madura, ela é a única pessoa que me entende nessa casa; apoia muito a minha arte; ela me dá todo amor, carinho, atenção que meus pais não me dão. Eu gosto tanto dela, não a vejo como uma cozinheira qualquer, mas sim como mãe, amiga, irmã... sei lá, como tudo

- Boa noite mãe, pai. Cumprimento-os com um sorriso sentando-me à mesa

- O que você pensa que está fazendo? Indaga minha mãe

- Como assim? Não estou entendendo? Pergunto erguendo uma sobrancelha

- Você desobedece seu pai voltando sozinha sem o motorista e diz que não está entendendo.
Fala ela brava

- Mãe! Toda essa fúria porque voltei de taxi?
- Ah, pelo amor de Deus. Dou uma risada irónica pegando os talheres para iniciar minha refeição.

- Estou falando com você garota. E eu quero que me escute !
- Essa casa não é sua, portanto não é você que muda as regras aqui e nem tem o direito de mudar e nem de opinar. A única coisa que tem que fazer é estudar e fazer o que o seu pai diz. Você estuda em uma das universidades mais caras desse país; recebe uma gorda mesada todos os meses; é alimentada e vestida por nós, o que mais você quer?
Mesmo com o dinheiro que você tem, você não vai deixar de ser apenas um encosto pra gente, uma idiota, que sempre foi. Grita ela brava me encarrando

- Chega! Eu cansei. Grito saindo da sala lacrimejando em direcção ao meu quarto.

- Você pegou pesado Meredith. Fala meu pai assustado

- Ela precisa tomar jeito e deixar de ser essa garota que ela é.

- Débora, posso entrar? Martha bate na porta

- Entra Martha. Falo com voz trémula por conta do choro.

- Minha linda, não fique assim. Não ligue para o que a sua mãe diz. Fala me consolando

- Martha, porquê ela me trata assim. Falo soluçando e chorando

- Oh, Débora. Eu não sei, mas os seus pais querem o seu bem

- Como querem o meu bem me machucando dessa maneira...

- Olha, você pode confiar em mim, estou aqui pra te ajudar e não gosto de te ver sofrer.
- Você é como uma filha para mim. Fala acariciando a minha cabeça que está em seu ombro.

- Eu sei disso, Martha. Eu sei que você gosta muito de mim. Falo enxugando minhas lágrimas
- Sabe, as vezes eu penso que a Meredith não é minha mãe. Encaro-a

- Como assim? Gagueja ela nervosa

- Só pode ser isso. Você ouviu as palavras frias e dolorosas que ela me disse?

- Calma Débora, não se desespere. Isso passa, é só uma fase.
- Você não tem que ficar pensando em bobagens como essa. Diz nervosa

- Ai, eu não sei mais o que pensar. Digo aflita
- Eu cansei de ser humilhada por ela. Tá na cara que ela me odeia, ela nunca me amou sempre me tratou mal, sempre

















































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