Capítulo Oitenta E Oito - Vocês têm Um Casal

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Débora

- Meu amor, você é forte. Consegue suportar isso. Fala nervoso com uma das suas mãos que passeava pelo meu rosto e outra que segurava a minha

- Eu não sei Daniel. Eu não sei se vou conseguir. Ai, ai, ah, ah... Sussurro gritando de dor apertando forte sua mão - Estou sangrando... Digo pasma após retirar minha mão entre as pernas que está encharcada de sangue

- Fique calma Débora. Nós já estamos chegando no hospital. Vai dar tudo certo tá?! Eu e os meus colegas vamos realizar seu parto. Diz a Amanda virando - se para nos encarar no banco de trás do carro

Meu Deus, que dores são essas. Nunca tinha sentido algo de género em toda minha vida.
E esse sangramento?
Será que os meus bebés estão bem? O que vai acontecer com a gente?

Ah, isso dói!
É como se tivesse algo a arrancar minha coluna na região lombar, como se tivesse me sugando, me destruindo, retirando todas as forças que eu tenho .

Delírio com os olhos no tecto iluminado do hospital, sendo arrastada da maca até ao quarto.

Me injectam um medicamento que aliviou as dores
Sou ajudada com uma enfermeira a me preparar para a sala de cirurgia.
Daniel prepara também as vestes para entrar na sala de cirurgia e acompanhar a cesariana.

Depois de me injectar mais uma dose de anestésico fiquei delirando ainda mais. Não sinto mais nada, desde meu peito até os pés. Não sinto o que os médicos estão fazendo dentro de mim.

Daniel observava o procedimento da cesariana aflito e bastante nervoso.

Depois de muitos minutos escuto o primeiro bebé chorar. Me emociono logo junto com o Daniel em ouvir a voz do nosso filho pela primeira vez.

- É um menino! Fala a enfermeira sorridente segurando o bebé, se aproximando de nós.

Coloca - o em meu peito, o nosso filhinho que não pára de chorar.
Escuto uma outra voz mais intensa de outro choro do nosso segundo bebé.

Encaminha outra enfermeira o bebé em nossa direcção.

- É uma menina! Parabéns, vocês têm um casal. Posiciona a menina do meu outro lado

Sorrio lacrimejando junto com o Daniel em encarar pela primeira vez o rosto dos nossos filhinhos.
É tão gratificante!
Um momento único, incrível, de muita emoção.

* * *

- Meu amor! Onde estamos? Indago fraca após abrir vagarosamente os olhos

- Estamos internados num dos quartos do hospital. Você ainda está em observação

- Estou zonza, fraca... Não me lembro de mais nada depois dos meninos estarem em meu colo.
O que aconteceu? Me esforço em tentar me sentar

- Não, não... Amor. Nada de esforços.
Você acabou de levar pontos, e não pode se esforçar senão rompe. Diz me fazendo voltar a posição inicial, deitada.
- O anestésico está terminar o efeito em você. Precisa descansar.

- Mas, os meninos. Onde estão? Encaro - o preocupada

- Eles estão bem. Estão em observação na UTI. Não se preocupe, eu vou cuidar de vocês. E a Dr. Amanda e a nossa família vão nos ajudar. Me encara sério
- Descansa tá, que os meninos vão precisar de você! Me dá um selinho na testa e eu retribuo com um fraco e seco sorriso

Segundo o Daniel, a Leonor também estava aqui no quarto com ele me observando. Ela apenas saiu para levar qualquer coisa para o Daniel digerir. Ele estava precisando, depois de muita tensão que ele passou.

Depois de uma semana, somos liberados do hospital. Eu e os meus meninos.
Ainda estou meio fraca, com dores da cesariana, mas isto menos importa pra mim. O que importa é cuidar dos meus filhos e vê - los crescer a cada dia com saúde, paz harmonia e muito amor.
Sei que isso é possível, pois tenho amigos, família que permitem isso.

- Sejam bem vindos! Vejo minha família e nossos amigos gritarem após nos verem entrar em casa.

- Obrigada gente. Falo alegre com a aparência fraca enquanto o Daniel que segura o Brian e minha mãe que segura a Ellen entram junto comigo.

- Valeu mesmo galera. Nós não esperávamos vocês aqui. Principalmente vocês que acabaram de se casar.
Era suposto estarem em lua de mel. Daniel fala encarando o Wagner e a Luara

- Era sim. Mas nada melhor que ver esses pimpolhos lindos. Fala a Luara se aproximando da Ellen que dormia tranquila no seu berço

- Mas amiga. Vocês não tem que interromper vossa vida pela gente. Digo enquanto observo o Daniel colocando o George no seu pequeno e lindo bercinho.

- A Débora tem razão.

- Fiquem tranquilos.
- A gente nem tinha preparado uma lua de mel.
Nós estamos felizes, bem casados, vivendo no nosso próprio apartamento e vivemos a nossa lua de mel a cada dia que passa. Diz baixo encara connosco os meninos que dormiam

Como é lindo vê - los dormir. São tão fofos, tão pequenos, lindos, uns verdadeiros anjinhos.

Para amamenta - los pela primeira vez no hospital, foi um pânico. Pois, dos meus fartos seios, nada saía e eu só ficava tensa, nervosa, preocupada, dificultando ainda mais a saída.

Mas de agora em diante, com algumas informações que a enfermeira deu, o leite já sai com muita facilidade, alimentando e fortificando assim os meus anjinhos.

















































































































































Oi amores
Estamos chegando na recta final do nosso livro.
Não percam o próximo capitulo, que é o último.
Não esqueçam a estrelinha 😁😁😁

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