Débora
- Meu amor, você é forte. Consegue suportar isso. Fala nervoso com uma das suas mãos que passeava pelo meu rosto e outra que segurava a minha
- Eu não sei Daniel. Eu não sei se vou conseguir. Ai, ai, ah, ah... Sussurro gritando de dor apertando forte sua mão - Estou sangrando... Digo pasma após retirar minha mão entre as pernas que está encharcada de sangue
- Fique calma Débora. Nós já estamos chegando no hospital. Vai dar tudo certo tá?! Eu e os meus colegas vamos realizar seu parto. Diz a Amanda virando - se para nos encarar no banco de trás do carro
Meu Deus, que dores são essas. Nunca tinha sentido algo de género em toda minha vida.
E esse sangramento?
Será que os meus bebés estão bem? O que vai acontecer com a gente?Ah, isso dói!
É como se tivesse algo a arrancar minha coluna na região lombar, como se tivesse me sugando, me destruindo, retirando todas as forças que eu tenho .Delírio com os olhos no tecto iluminado do hospital, sendo arrastada da maca até ao quarto.
Me injectam um medicamento que aliviou as dores
Sou ajudada com uma enfermeira a me preparar para a sala de cirurgia.
Daniel prepara também as vestes para entrar na sala de cirurgia e acompanhar a cesariana.Depois de me injectar mais uma dose de anestésico fiquei delirando ainda mais. Não sinto mais nada, desde meu peito até os pés. Não sinto o que os médicos estão fazendo dentro de mim.
Daniel observava o procedimento da cesariana aflito e bastante nervoso.
Depois de muitos minutos escuto o primeiro bebé chorar. Me emociono logo junto com o Daniel em ouvir a voz do nosso filho pela primeira vez.
- É um menino! Fala a enfermeira sorridente segurando o bebé, se aproximando de nós.
Coloca - o em meu peito, o nosso filhinho que não pára de chorar.
Escuto uma outra voz mais intensa de outro choro do nosso segundo bebé.Encaminha outra enfermeira o bebé em nossa direcção.
- É uma menina! Parabéns, vocês têm um casal. Posiciona a menina do meu outro lado
Sorrio lacrimejando junto com o Daniel em encarar pela primeira vez o rosto dos nossos filhinhos.
É tão gratificante!
Um momento único, incrível, de muita emoção.* * *
- Meu amor! Onde estamos? Indago fraca após abrir vagarosamente os olhos
- Estamos internados num dos quartos do hospital. Você ainda está em observação
- Estou zonza, fraca... Não me lembro de mais nada depois dos meninos estarem em meu colo.
O que aconteceu? Me esforço em tentar me sentar- Não, não... Amor. Nada de esforços.
Você acabou de levar pontos, e não pode se esforçar senão rompe. Diz me fazendo voltar a posição inicial, deitada.
- O anestésico está terminar o efeito em você. Precisa descansar.- Mas, os meninos. Onde estão? Encaro - o preocupada
- Eles estão bem. Estão em observação na UTI. Não se preocupe, eu vou cuidar de vocês. E a Dr. Amanda e a nossa família vão nos ajudar. Me encara sério
- Descansa tá, que os meninos vão precisar de você! Me dá um selinho na testa e eu retribuo com um fraco e seco sorrisoSegundo o Daniel, a Leonor também estava aqui no quarto com ele me observando. Ela apenas saiu para levar qualquer coisa para o Daniel digerir. Ele estava precisando, depois de muita tensão que ele passou.
Depois de uma semana, somos liberados do hospital. Eu e os meus meninos.
Ainda estou meio fraca, com dores da cesariana, mas isto menos importa pra mim. O que importa é cuidar dos meus filhos e vê - los crescer a cada dia com saúde, paz harmonia e muito amor.
Sei que isso é possível, pois tenho amigos, família que permitem isso.- Sejam bem vindos! Vejo minha família e nossos amigos gritarem após nos verem entrar em casa.
- Obrigada gente. Falo alegre com a aparência fraca enquanto o Daniel que segura o Brian e minha mãe que segura a Ellen entram junto comigo.
- Valeu mesmo galera. Nós não esperávamos vocês aqui. Principalmente vocês que acabaram de se casar.
Era suposto estarem em lua de mel. Daniel fala encarando o Wagner e a Luara- Era sim. Mas nada melhor que ver esses pimpolhos lindos. Fala a Luara se aproximando da Ellen que dormia tranquila no seu berço
- Mas amiga. Vocês não tem que interromper vossa vida pela gente. Digo enquanto observo o Daniel colocando o George no seu pequeno e lindo bercinho.
- A Débora tem razão.
- Fiquem tranquilos.
- A gente nem tinha preparado uma lua de mel.
Nós estamos felizes, bem casados, vivendo no nosso próprio apartamento e vivemos a nossa lua de mel a cada dia que passa. Diz baixo encara connosco os meninos que dormiamComo é lindo vê - los dormir. São tão fofos, tão pequenos, lindos, uns verdadeiros anjinhos.
Para amamenta - los pela primeira vez no hospital, foi um pânico. Pois, dos meus fartos seios, nada saía e eu só ficava tensa, nervosa, preocupada, dificultando ainda mais a saída.
Mas de agora em diante, com algumas informações que a enfermeira deu, o leite já sai com muita facilidade, alimentando e fortificando assim os meus anjinhos.
Oi amores
Estamos chegando na recta final do nosso livro.
Não percam o próximo capitulo, que é o último.
Não esqueçam a estrelinha 😁😁😁
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Minha Vida Em Horizonte
RomanceDébora é uma menina de 22 anos, alegre, carismática, simpática, simples, sempre querendo o bem pra todos. Viveu todos esses anos sem atenção dos seus pais, o que sempre a incomodou George, o pai, é um empresário sucedido e muito conhecido por todo p...