Capítulo Trinta E Seis - Fiquei Surpresa

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Débora

Sigo o caminho pra casa, deixando a Martha que ajudava a Leonor a se acomodar.

- Débora, querida. Onde você estava. Eu estava a sua procura. Minha mãe diz se aproximando de mim com um sorriso largo no rosto.

- Você? Me procurando? Pra que? Indago de sobrancelhas erguidas estranhando o seu modo de tratamento.

- Pra a gente conversar. Temos muita coisa por conversar.
- Vem cá, senta aqui. Segura minha mão me levando ao sofá junto com ela.

- Conversar sobre o quê? Indago ainda parva

- Sobre a sua relação com o Rubens.
- Vocês estão namorando né? Me encara

- Que relação, eu não tenho nada com o Rubens. E a gente nem está namorando tá. Levanto irritada

- Como assim não, porquê não. Você está doida ou o quê. Será que não percebe que ele é um bom partido pra nossa família, para os negócios e para você. Grita brava

- Eu não estou doida, tá bom. Se você está preocupada com a família, os negócios, namora com ele você. Eu não estou afim. Solto as palavras na sua cara, saindo da sala para o meu quarto

- Volta aqui garota. Eu estou falando com você. Me respeite. Grita me seguindo

- Me deixa em paz. Grito no interior do quarto, trancado a porta

- Abre essa porta. Grita batendo na porta

Deito - me na cama irritada, ignorando - a completamente.

Como ela tem coragem, depois de tanto tempo, se aproximar de mim só pra insistir que eu namore com o Rubens, por causa do seu dinheiro. Não basta o que ela tem, ainda quer mais e ainda por cima dos outros. Seu principal objectivo é a fama, dinheiro, classe, luxo.

Cansa de insistir que eu abra a porta e vai embora.

Onde está a Martha nos momentos que eu preciso dela. Eu preciso dos seus conselhos, seu carinho, seu amor. Mas ela não está aqui. Está com a ex-presidiária.

Pego meu smartphone verificando alguma coisa importante por fazer.

Que surpresa!
Mensagem do Daniel

Daniel : Oi Débora
Desculpa te incomodar. Eu queria saber se você está disponível para a gente conversar?

Débora : Olá Daniel. Eu estou disponível sim.

Daniel : Então, até já
Estarei a sua espera na lanchonete

Ouço batimentos na porta do quarto. Nesse momento me encontro no banho.

- Débora, sou eu Martha. Fala de trás da porta

- Espere um pouco Martha. Estou no banho, depois eu venho aí na cozinha, tá bom. Grito ainda no banheiro

- Está bem querida.

Saio de casa, sem dar nenhuma satisfação de onde eu vou a minha mãe, apenas a Martha.

- Oi Daniel. O abraço sorrindo

- Débora! Se levanta da cadeira retribuindo o abraço
- Eu fiquei surpresa quando vi a sua mensagem, foi como se fosse uma coincidência, porque eu também queria falar com você. Falo me sentando

- Parece que a gente tem muito que contar para o outro. Sorrimos

- Quer algo pra beber? Me encara

- Pode ser água.

- Como foi você que marcou o encontro, pode me contar o que está acontecendo. O encaro sorrindo

Conversamos de muita coisa. Ele me explicou o que o deixava preocupado.

O último desejo da sua mãe, é de procurar seu pai. Mesmo que ele esteja chateado em saber quem foi o homem que abandonou sua mãe grávida, ela insistiu que o Daniel conheça o pai.

Portanto agora, ele está com essa missão de investigar tudo sobre ele. Com a minha ajuda tenho a certeza que vamos encontrar.

Expressei também a minha preocupação. E mais uma vez ele vai me ajudar a descobrir tudo sobre a Leonor.

- A Erica, como está? Ela ainda está brava?

- Ela está bem, e não está brava coisa nenhuma. E você não precisa se preocupar com isso.

- É que eu não quero que a vossa relação termine por minha culpa.

Bem que eu queria que terminasse!

- Não se preocupe com isso Débora. Se a nossa relação terminar será por outros motivos.




























































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