Capítulo dezasseis - Eu Vou Ficar Bem!

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- Será que podem me explicar? Indaga a Erica brava

- Desculpa Débora. Eu não sei o que deu em mim. Fala assustado

- Tudo bem, a culpa também foi minha. Encaro-o nervosa

- Hey. Estou falando com vocês. Fala a Erica surtando de raiva.

- Foi um acidente, não vai mas acontecer. Diz ele meio atrapalhado

- É, foi sim. Também, eu estou de saída. Falo saindo dali pegando minhas coisas

- Débora espere! Eu te acompanho. Fala ele vindo atrás de mim

- Daniel, você está esquecendo que estou aqui. Diz a Erica seguindo ele
- Eu não acredito! Ela dormiu aqui? Indaga admirada

- Ela dormiu aqui sim. Diz ele sério
- Débora, eu não vou deixar você ir pra casa sozinha. Fala pegando as chaves

- Não se preocupe, a essa hora devem ter muitos táxis por . Digo me direccionando a porta

- Não, eu não vou deixar. Eu te prometi que te levaria pra casa, e vou cumprir. Fala me encarrando

- Nossa! Além de transar com ela, você prometeu leva- pra casa? Indaga a Érica com um sorriso falso de braços cruzados

- Pára de drama Erica, não aconteceu nada entre a gente. Grita
- Quando eu voltar, eu te explico. Diz ele em direção a porta

- Daniel, eu vou sozinha. Fique aqui com a sua namorada. Eu vou ficar bem. não está chovendo mais fora. Falo tranquila de sobrancelhas erguidas abrindo a porta.

- Obrigada por me ajudar. Falo o encarando

- De nada. Fala sorrindo sem ânimo

- Chega. Eu não sou invisível !
- E você garota! Melhor você ir embora. Fala com um olhar ameaçador

Saio dali antes que ela termine de falar. Chego na estrada e logo encontro um taxi.
Ao longo da caminhada me deparo com um desastre, várias ramos de árvores espalhados na estrada; algumas árvores caídas, umas em cima de veículos estacionados no passeio, e outras no chão bloqueando assim a passagem; ruas encharcadas; algumas placas de lojas e estabelecimentos no chão. Foi muita coisa destruída pela tempestade, sem contar que estava caminhando no meio de tudo.

- Obrigada! Falo saindo do carro

Entro da porta da cozinha, como sempre e encontro a Martha encostada a mesa chorando

- Martha ! A chamo sorrindo

- Débora querida. Fala me abraçando
- Você está bem? Indaga atrapalhada procurando defeito em meu corpo

- Eu estou bem. Não se preocupe. Falo sorrindo

- Está bem. Olha, melhor você subir, tomar banho, trocar essa roupa, descansar. Depois você me conta tudo. Diz me acompanhando ao quarto.

- E os meus pais, não ficaram preocupados? Indago me sentando na cama.

- Na verdade, eu não contei nada pra eles. Eu estava com muito medo, mas eu queria contar hoje se até a tarde você não aparecesse
- Não se preocupe, eles não desconfiaram de nada. Fala ela

- Também, eles nunca se preocupam comigo. Passei a noite fora e nem aperceberam- se disso. Falo triste.

- Me conta Martha. O que foi que você disse ao Reges pra não me buscar na faculdade? Indago bem curiosa.

- Nada de mais. Fala nervosa

- Nada de mais mesmo? Falo desconfiada

- Sim. Não se preocupe com isso, o bom é que você está bem. Diz sorrindo

O Reges sempre foi obediente ao meu pai. Agora, pra a Martha convence-lo a desobedecer, aí tem alguma coisa estranha!










































































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