CAPÍTULO 1.7: A Caixa do Coelho

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Em algum lugar da Tijuca, ano atual.

— É melhor você voltar pra sua casa, você não está bem cara. — Dizia Erick observando a mão ensanguentada do Nicolas.

Ele deixou a máscara com a face de um cavalo posicionado em um tronco caído próximo deles dois.

— Eu irei divulgar aos outros as instruções da próxima missão. — Erick mencionava os outros mascarados. — E você precisa relaxar, você está tendo muito surtos ultimamente.

Nicolas não disse uma só palavra. Ele se levantou e começou a caminhar para fora do parque florestal, e Erick colocou a máscara novamente e retornou a cabana. A próxima missão era um pouco mais arriscada do que as outras. Envolveria um shopping, e eles precisavam ser bastante estratégicos para não chamar muita atenção das autoridades que estavam em busca deles á meses.

Nicolas estava dirigindo em seu carro Audi A3 Sedan Preto refletindo sobre o acontecimento recente com Leonardo. Ele viu o pai como se ainda estivesse vivo. E este pensamento causava calafrios em Nicolas. Mesmo que ele tenha crescido e se tornado um psicopata frio, como qualquer um ser humano, ou um assassino sanguinário, todos sem exceção têm o seu ponto fraco. E chegando em sua residência, Nicolas acionou a abertura do portão da garagem e entrou com o carro. Após sair do Sedan ele percebeu um objeto incomum no chão. Era uma caixa com um envelope vermelho em cima. "Mas que merda é essa?" Ele pensou aproximando-se cautelosamente. A caixa era de papelão e continha desenhos de giz de cera com dois personagens de palitos, um coelho saltitando na grama e uma árvore entre eles com um sol sorridente. Nicolas começou a ter um surto de adrenalina. Aquilo não era uma simples caixa, e não era um simples objeto. Era algo relacionado ao passado tenebroso dele. Era a caixa do coelho.  "Quem foi o desgraçado que conseguiu isso?" Pensou ele completamente confuso. Nicolas abriu o envelope e tinha algo parecido com um papel dobrado. E não era um papel comum. Era uma fotografia de um garoto que aparentava ter dez anos. Isso fez o Nicolas soltar um suspiro retirando todo o ar dos seus pulmões. Ele lembrou de alguém que tinha esquecido completamente. E sussurrou apenas um nome.

— Gael! — Ele segurava firme relembrando de algo que ele fez questão de esquecer.

— Gael! — Ele segurava firme relembrando de algo que ele fez questão de esquecer

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