O Éden é uma seita criada por Nicolas Rusticher com apenas um objetivo: Aniquilar todos que se relacionam com o mesmo sexo. Mas existe uma pergunta em Nicolas que ele precisa indispensavelmente encontrar a resposta. Entre todas as vítimas que ele já...
Uma janela na cozinha quebrou fazendo barulho dos cacos de vidros caindo no chão. E aquilo era sinal de que eles estavam entrando pelos fundos da casa também. O barulho das motosserras começaram a ficar mais alto. Messias foi correndo retirar o sofá do lugar, e embaixo dele tinha uma caixa. Sarah tentou adivinhar o que Messias estava fazendo, mas ela estava assustada demais com a cena bizarra de vários palhaços segurando motosserras.
— O que você está fazendo? — Ela gritou apontando a arma para cozinha, e depois para a porta esperando eles invadirem.
Messias retirou da caixa uma espingarda.
— Quanto de munição você tem?
— Apenas um pente com cinco balas.
— Mas, que merda. Tem mais de 30 palhaços lá fora. Nós precisamos de um plano.
Um som próximo de uma motosserra fez ambos encararem a cozinha. E então, surgiram três homens vestidos de palhaços segurando as motosserras indo em direção a Sarah. Ela deu dois disparos. E os dois caíram no chão mortos com tiros na cabeça, e o terceiro Messias usou a sua espingarda que fez o cara dar um impulso pra trás após a bala atingir a região do peito.
— Não podemos gastar munição. Eles são muitos. — Ele olhou para fora, e eles estavam bem perto. — Sarah sobe. Eu cuido deles aqui embaixo.
— Claro que não. Eu vou ficar aqui.
— Pelo amor de Deus, mulher, obedece. — Ele gritou.
— Nem sonhando que eu vou te deixar aqui sozinho.
A conversa deles foram interrompidas com as serras entrando na madeira da porta. E outra entrando na parede da sala. E mais outra, e outra. O som das motosserras eram ensurdecedor. Messias ficou extremamente tenso com essa situação. Os dois estavam encurralados.
— Pelo jeito, eu acho que é uma boa ideia subir. — Sarah considerou.
— Eu também acho. — Messias correu pegando a Sarah pelo braço indo para o andar de cima.
Os dois chegaram no quarto encontrando mais uma surpresa. Três estranhos de pé no centro do cômodo. Dois homens e uma mulher. Os três estavam todos vestidos de preto. Um sobretudo, uma calça, e os sapatos. Eles não tinham cabelos. Em suas testas tinham uma tatuagem de uma cabeça de lobo. Messias amaldiçoou a visita da Sarah. Ele sabia quem eram aqueles três estranhos. Eram os lendários Sacerdotes da Alcateia. Sarah estava com a sua pistola apontada pra eles, enquanto Messias ficou imóvel observando qual seria o ato deles.
— Quem são vocês? — Sarah gritou.
— Cadê o garoto? — A mulher encarou a Sarah e o Messias.
— Garoto, que garoto?
O som da madeira caindo no andar debaixo despertou a atenção do Messias e da Sarah. Os palhaços conseguiram entrar na casa. Os Sacerdotes entenderam que os dois estavam em apuros.
— Pulem pela janela. Nós cuidaremos deles. — A mulher e os dois homens apontaram para a janela. Eles não demonstraram nenhuma emoção no rosto.
— É a nossa deixa. Vamos, Sarah, agora. — Messias sussurrou.
Sarah queria fazer mais perguntas, mas ela ouviu os palhaços subindo as escadas com as suas motosserras fazendo barulho muito alto. Messias a pegou pelo braço novamente e se jogou pela janela. Ambos sofreram alguns pequenos arranhões ao caírem no chão e tentaram fugir pela floresta.
E aproveitando que os palhaços se distraíram com a fuga do Messias e da Sarah, os Sacerdotes pegaram as suas submetralhadoras que estavam escondidas no sobretudo e dispararam sem compaixão. Eles desciam as escadas sem demonstrar nenhuma emoção atirando em todos eles. Um por um estava caindo morto. Alguns tiveram a ousadia de avançar com a motosserra com intuito de cortar um dos Sacerdotes ao meio, mas sem sucesso. Eles rodopiavam ao ar disparando uma quantidade absurda de balas contra eles. Haviam corpos por todos os lados no sítio. Alguns deles conseguiram fugir. Os Sacerdotes pararam de atirar e observaram os corpos no chão.
— Tréia, eles são do Éden. — Um dos homens que era negro estava observando as máscaras.
— É evidente que sim, Médison. — Ela encarou os corpos. — Eles provavelmente descobriram algo sobre a Sarah.
— Então, sabe o que isso significa não é? — Perguntou o outro homem que tinha uma cicatriz embaixo do olho esquerdo.
— Eu sei, Luther. — Ela fechou os olhos, e respirou fundo. — Nós devemos sacrificá-la o quanto antes.
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