CAPÍTULO 1.23: A Dama de Vermelho

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Fortaleza, Ceará. Ano de 2005.

"Jamais brinque com a Dama de Vermelho." Este era o conselho de todos que participavam de missões junto com a Laura de Albuquerque. Com os seus 31 anos de idade, mas com um porte jovial, ela despertava a atenção de qualquer homem que passasse por ela. E esta habilidade de sedução veio desde berço. Ela sempre usando um rabo de cavalo mostrando a sua tatuagem de Escorpião no pescoço. Os seus cabelos castanhos escuros brilhantes era o seu charme. Ela foi a única mulher convocada para o Éden nos anos 90. Ela era a filha de um milionário, e a sua iniciação teve a última etapa o assassinato do próprio pai. O homem que a violentou por toda a infância causando nela um trauma irreversível. Ela estava com a sua equipe de 12 homens em uma casa alugada na Rua João Cordeiro, a alguns quilômetros do centro de Fortaleza onde a instrução indicava a missão. Mas algumas horas antes de alugar, ela compareceu ao Banco Central do Brasil de Fortaleza onde trabalhava o gerente Alberto San Torres. Ela tinha marcado uma visita junto com ele para tratar de negócios a respeito de hipotecas do seu pai. Quando ela chegou na porta do banco todos os homens presentes naquele local a encararam. Ela usando um simples vestido vermelho com um corte na perna chamava a atenção de qualquer um. O seu cabelo solto e longo voavam conforme o vento passava. Ela era uma mulher extremamente bela e encantadora. Mas a firmeza em seu rosto lhe permitia ter uma impressão de ser uma mulher decida. Uma mulher livre que fazia o que bem quisesse. O San Torres a recebeu com pressa mandando um funcionário a levar até a sua sala que ficava no quinto andar. Ele a recebeu com toda a delicadeza puxando a cadeira e a oferecendo um vinho tinto o mais caro da época.

— Um homem que sabe agradar uma mulher. — Ela sorria olhando nos olhos dele.

— Eu sempre fui um cavalheiro. E damas como você merecem todo o respeito de um homem como eu. — Ele a encarou com malícia.

Ela sorriu, e levantou um pouco o vestido para se ajeitar na cadeira. San Torres bisbilhotou as suas pernas. Eram lindas e excitantes. Mas ele se conteve. Deu a ela uma taça e brindou.

— Aos negócios, ou a nossa humilde amizade?

— A nossa belíssima amizade. – Ela brindou e tomou um gole.

Ele retornou a sua cadeira, e encarou sorrindo para Laura.

— Diga-me, senhorita Albuquerque. Você não veio até aqui falar somente sobre os brinquedinhos do seu pai.

Alberto San Torres era um homem extremamente lindo. Seu cabelo liso e curto com a barba a fazer. Moreno com um porte físico musculoso deixava qualquer mulher perdidamente desejada a se render a ele, mas a Laura tinha outros planos.

— Você está me lendo, senhor San Torres? — Laura disse pausadamente levantando-se e indo até ele. Ela largou a taça na mesa e o beijou no rosto. — Sabe que eu sou uma mulher difícil, mas hoje.— Ela começou a alisar o seu tórax por deixando da camisa. — Eu quero saber se a sua amizade vale a pena.

Ele entendeu o recado e a puxou para sentar em seu colo e começou a beijá-la. Ela tirou a sua camisa, e ele retirou o seu vestido com toda a força. Laura se entregou para San Torres ali mesmo na sala dele.

No meio da relação sexual algumas batidas na porta interromperam a situação.

— San Torres! — Uma voz feminina gritava.

"Mas que droga!" Pensava o Alberto.

— Diga, Sheila! — Ele gritou para a secretaria.

— O prefeito de Ceará está querendo conversar com o senhor, e ele esta na sala de espera. — Alberto tinha esquecido da reunião de emergência sobre os empréstimos para o governo federal.

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