Camren - LTMN

49. Life goes on

Lauren POV

-BEIJA ME!!! – Disse me a Camila, com aquela voz sexy, noutra ocasião não pensaria duas vezes e saltaria nos seus braços e beijaria até ficar sem respiração, mas agora eu não sei quem é esta Camila. A verdade é que eu não a conhecia nesta vida.

-NÃO. – Disse no mesmo tom de voz que ela fez, não queria parecer indecisa.

-Não!? Eu sei que queres!

-Por isso é que não o vou fazer! Não sou um boneco, Camila. Não podes me tratar mal num minuto, e no outro, estares a pedir que te beije... não podes!

-Eu... - Ela saiu pela porta da casa de banho.

Tão cedo não a iria ver, pelo menos assim tão perto de mim. Tinha que ser ela a ter a iniciativa, a vir atrás de mim. Não vou ser o seu experimento. Que ser as suas certezas.

Fui ter outra vez ao bar, já tinha estava na hora para a segunda aula.

-Vamos Dinah?

-Como correu? Comeram se?

-Ai que vocabulário é esse Dinah Jane? – Perguntei no gozo, embora que surpreendida.

-Sei lá. Então?

-VAMOS PARA A AULA! – Disse agressivamente, ela assentiu.

Fomos e desta vez conseguimos entrar na sala mesmo atrasadas. Que tédio que são as aulas... quase que me esquecia desse pequeno e terrível pormenor.

-Olá Lauren, como estás? – Disse o Luís com um cigarro nas mãos. Estava na paragem de autocarros e fez com que eu parasse. Eu ia de carro embora com a Dinah já que vivíamos juntas. Tinha só que esperar por ela, já que ela foi resolver umas cenas na secretária.

-Óptima, Luís. – Disse com a minha pior cara de cínica

-Desculpa se fiz algo de errado. – Fez uma cara triste. – Não era a minha intenção, até pelo contrário. Sempre te amei.

-Ai porra... me deixa. – De longe vi a Camila a olhar, decidi não olhar para ela e apenas a ignorar como a esta pessoa que se encontrava á minha frente.

-Luís, bons olhos te beijam. Olha essa conversa fica para uma próxima, temos de ir. Xauzinho. – Disse a Dinah já a me socorrer e ao irmos para o carro.

-Ai que gajo mais chato! – Disse ao entrar no carro.

-Ele só quer atenção. Esquece o... ignorar é o mais fácil.

-Falar é fácil.

-Pois é. – Disse a sorrir com todos os dentes. – Queres ir ao Mc?

-Simmm. Tou cheia de fome.

Não demoramos muito a estacionar o carro e a entramos no Mc Donalds. Senti o maravilhoso cheiro dos hamburgers, e das batatas fritas quentes. Adorava este cheirinho maravilhoso.

Fomos pedir e já nos encontrávamos a comer quando alguém nos aborda.

-Olá Didi! Duas vezes no mesmo dia, deve ser a minha sorte. – Disse uma loira, que era a Sarah.

-Ou a minha... - Elas estavam a flertar ou era impressão minha? Desde quando a minha amiga gostava de vulcro? De vaginas, de pussys, de por dedos, de lamber botas...

-Camila anda! – Gritou a garota á nossa frente. Era o que mais faltava para além de Dinah estava também aqui a Camila. Essas duas não se largavam, não eram namoradas porque a Sarah estava interessada na minha Dinah, como pude ver... por isso só restava melhores amigas. Sim, quem sabe.

-Querem se sentar connosco? – Perguntou a Dinah, sem antes me consultar. Porra, até parece que não me conhece. Não Dinah, não...

-Sim, nós queremos. – Reparei na cara que a Camz fez, parecia de poucos amigos, não creio que ela tenha gostado um pouco sequer da ideia.

A Sarah sentou se de imediato á beira da Dinah, no mesmo banco, logo a Camila ficaria no mesmo que o meu.

-Vou á casa de banho. – Disse a Camzi.

-Ok. – Disse a Sarah seca... meu deus já estava a falar com a Dih. Isto estava assim tão avançado?

-Meninas venho já. – Disse e elas nem me prestaram atenção

Fui atrás da Camila, sentia me um pouco mal. Não queria que as coisas ficassem mal, apenas... sei lá.

-Camz? – Ouvi ela a fungar para algo

-Deixa me! – Tanta agressividade

-Só quero ajudar! – Disse num tom simpático.

-Já o podias ter feito! – Disse ela agressivamente... ela não era assim.

-Como? –Perguntei confusa.

-Tu sabes como, Lauren! Não te faças de vítima.

-Estás a fazer jogo comigo... - Que raio estava ela a dizer?

-DIZ ME O QUE QUERES CAMILA!

-QUERO TE A TI LOLO!

Estas palavras entoavam na minha cabeça – Quero te a ti Lolo. – Como se a razão de todas as vezes tivesse perdido o valor. Eu não conseguia resistir mais. Andei ao seu encontro e encostei a á parede. Ela agarrou a minha anca e puxou me para ainda mais perto dela. Como se isso ainda fosse possível. Ai este cheiro, este perfume, este corpo encostado ao meu.

-Diz que me queres! – Sussurrei lhe ao ouvido, senti ela a estremecer.

-Sim, eu quero... desde o primeiro dia em que te vi! – Ela já me conhecia? Ok, isto não é um momento para perguntas, mas sim para acção.

Beijei a finalmente, algo simples e rápido, mas apos ela envolveu me num beijo mais voraz, as nossas línguas rolavam em sintonia. Ela trincava o meu lábio inferior e isso deixava me ainda com mais tesão. Esperei tanto tempo para a ter outra vez.

Depois de uns beijos calmos, a coisa começou a ficar agressiva, ela agarrava me os cabelos e quase que puxava enquanto nos beijávamos. Porque é que isto não me magoava!? Talvez porque era excitante!

quav~O