45. Todo o mal bem por bem

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Lauren POV

Como é que me podem dizer que o que vivi com a Camila foi pura imaginação? Não podem... Tudo que vivi, tudo que vivemos, foi verdadeiro. Preferia ter ficado em coma para sempre só para que continuasse a minha vida com a Camila.

Isto, de nada ser verdade, estava a dar me volta á cabeça, conclusão, no aniversário do meu namorado (ex namorado) Luis, pensamos em ir para a praia, de mota. Pelo caminho, o Luis estava um pouco embriagado e acabamos tendo um acidente. Ele ficou bem, ao contrário de mim, que fiquei em coma durante seis meses, e vivenciei a melhor e mais perfeita história de amor. Qual Romeu qual que? Ela era perfeita, ela é perfeita, eu tenho a certeza, eu vou encontra la.

-Amor, posso entrar? – Quem era este escroto? Só podia ser o meu, ex namorado...

-Não! – O rapaz entrou na mesma, deixando me com uma leve raiva, quase que eu queria saltar da cama do hospital e bater lhe. Só de olhar para a cara dele sentia nojo. Estranho? Anteriormente nunca me imaginei lésbica, nunca apreciei nenhuma garota, apenas bois, quer dizer rapazes. Agora... eu só queria a minha Camz.

-Desculpa, sei que fui eu que fiz com que tivesses o acidente, mas também fui eu que fiz com que acordasses! – Disse ele orgulhoso pelo que tinha feito.

-Tu o que? – Okay! Agora não ia me controlar mesmo! Ele tirou me da pessoa que eu amo!? Tás tão fudido filha da puta!

-Sim fui eu... Não precisas de agradecer bebe. – Ele disse isto porque me viu levantar.

-Oh amor. – Disse ironicamente, ele tava a fechar os olhos, achando que eu o ia beijar e num só movimento aceitei com o meu joelho no seu "precioso". – Obrigada por me separares do meu verdadeiro amor.

-O que? – Falou quase aos sussurros.

-Olha que levas outro, agora fica caladinho... - Ele continuava encolhido no chão, a queixar se de dores. Temos pena. – E não quero mais nada contigo, estamos acabados, para sempre. –Terminei estas doces palavras e virei lhe as costas.

Comecei a arrumar as minhas trochas e sai do hospital apos preencher uns quantos papeis. Estava morta para ir para o apartamento, mesmo que fosse o que eu partilhava com Dinah.

-Está na altura de saíres de casa, Lauren! Já se passou um mês e tal desde que acordaste. Sei que ainda gostas da Camila, mas tens que seguir em frente. – Disse a Dinah novamente, dizia sempre o mesmo, e embora eu negasse, pressionava me constantemente.

-Não consigo, preciso de a encontrar... - Dizia deprimida.

-E se ela não existir? De acordo com o que me disseste, viveram muito... Já tens muita sorte de ter encontrado o teu verdadeiro amor num coma. Ainda não percebo como isso foi possível.

-Pergunta á outra Dinah, ela saberia... e Ela ajudar me ia... Porque é que não acreditas em mim?

-Desculpa, Jauregui. – Ela abraçou me amigavelmente, já sentia falta da minha melhor amiga.

-Vamos a um café? – Perguntei, ela sorriu e olhou me surpreendida

Não demorou a chegarmos ao café, fomos no carro da Dinah, sentamos nos numas mesas aguardando pela Normani e pela Ally.

Admirei me quando vi quem era a garota que trabalhava aqui, Luisa, a garota que supostamente fui para a cama. E que apareceu no aniversário da Vero e ... Por falar em Vero e Lucy onde elas estão? Porra, nesta realidade tudo era inconstante.

-Dinah, tas a ver aquela loira? – Apontei para a garçonete.

-Que tem?

-Eu já a conheci... bem nós beijamos nos e algo mais se passou.

Camren - LTMNOnde histórias criam vida. Descubra agora