21. Hospital parte 2

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LAUREN POV

-Laur! – Era a Dinah – Meu amor nós estámos aqui vai ficar tudo bem eu prometo-te!

Gritei mais uma vez, estas lágrimas não paravam. Estava mais que mal, o meu nundo caira numa fracção de segundos. Eu não vou viver mais neste mundo se não posso ter a Camila comigo!

-Menina? Está bem?

Que voz era esta? Quem era?

-Acorde!

Que? Acordar como assim? Eu estava a dormir?

De repente dou por mim a abrir os olhos e ver uma moça linda, loira de olhos verdes a olhar para mim. E porra... não acredito, eu estava a sonhar.

O meu coração voltou a funcionar, voltou a bombardear. Omaigode, eu preciso de me despachar e voltar, quer dizer ir para o hospital. E desta vez ver mesmo a Camila.

-Chegamos? – Perguntei confusa.

-Sim menina. – Dei um sorriso de felicidade mórbida. Nem sabia como me sentia, enjoada, mas viva.

Sai quase a correr do avião, apressei-me para ir buscar as minhas malas e fui apanhar um táxi.

-Se você estiver em um máximo de 20 minutos no hospital central eu lhe dou mais dinheiro. – Bastou e o homenzinho acelerou o quanto pode e cheguei mais ou menos por essa hora. Paguei e fiquei um pouco á frente das portas principais, a tentar ganhar força ou coragem. Eu estava com tanto medo. Isto era uma enorme confusão na minha cabeça. Aquele sonho, ou devo dizer pesadelo tornou os meus medos reais, perder a Camila.

Por isso agora tenho de ir ter com ela e dizer que a amo, e não vou desistir dela assim tão facilmente.

Decidi não ir de elevador, fui pelas escadas, e dei de caras com a recepcionista.

-Boa tarde, eu queria ver a paciente Camila Cabello. – Estava mais paciente do que no sonho, mas senti um arrepio, porra, ela não pode estar morta.

-Estão ali os familiares, porque não fala com eles?

Fui ao seu caminho, como se fosse ao encontro da minha propria morte. Sentia-me morta por dentro, só ficaria bem quando visse a Camila á minha frente e ela abrisse os olhos. A porra dos olhos.

-Dona Sinu. –Chamei-a, ainda me lembrava da sua mãe.

-Olá Lauren, lamento este momento não ser dos melhores para nos voltarmos a ver.

-A Caaaa...mi...la Onde... ela estaaa? –Perguntei com medo.

-Ela está melhor querida. – Melhor? Como assim? Numa vida melhor ou seja no ceu? Porra alguem me diga o que se está passando.

-Mas ela está viva? – Perguntei com medo.

-Sim...

Ah... Senti um enorme alivio em todas as partes do meu corpo, finalmente eu teria descanço, um pouco.

-Ainda bem... Nem sabe o que sonhei!

-Calma querida, o seu estado não era assim tão grave, desmaiou apenas, não se tem alimentado direito. Isto tem acontecido com frequencia. Estou sempre a dizer á mila que tem de comer direito, mas ela não come nada, ou só como aquelas porcarias, comidas de plástico.

Olhei com um olhar de morto para a Sara, ela deu-me um sorriso amarelo.

-Nem te apresentei, esta é a Sarah, elas foram melhores amigas.

-Imagino. – Disse seca. – Eu quero ver a Camila! Será que posso ver? Ela já acordou? Eu preciso de vê-la.

-Calma Jauregui! –Disse a Sarah

-Camila está bem, só que agora esla está a dormir e está sob medicação por isso quando ela acordar não deve haver problemas em voce ve-la.

-Voces, são... –Perguntei, quase sussurrando. Agora a Sinu estava num banco sentada mais afastada de nós.

-Já te disse que não. Somos só amigas!

-E o beijo?

-Foi uma brincadeira...

-Voce brinca assim com as suas amigas? – Riu-se na minha cara. Não estava a achar graça a esta porra.

-Queres mesmo saber a resposta?

-Hum... Não obrigada.

-Só disse que ela estava mal, para ter mesmo a certeza de que tui virias mesmo. Mas é verdade a Camila chamou por ti. Ela gosta muito de ti, sabes!? Espero que vosses sejam felizes.

-O que pretendes com isto tudo?

-Eu só quero que a Mila seja feliz e ser amiga dela. Eu fiz merda com a Camila... quando ela me disse que era gay, á cinco anos atras, eu disse que isso não era normal. E disse tantas coisas que me arrependo. Tudo porque eu gostava dela e estava sendo também lésbica, mas como estava na negação fiz isso. Mas agora tudo que quero é ser amiga dela, juro. – Senti que a Sarah estava a ser o Maximo de honesta possivel, senti que podia confiar nela.

-Obrigada. – agradeci verdadeiramente.

-Porque?

-Por me ter chamado... estava a ser também uma vadia. Desculpa da forma como te tratei. –Sorri-lhe

-Não faz mal. Posso te abraçar? – Perguntou-me, eu assim o fiz, com um sorriso no rosto. –É que eu também sou uma grande fã.

Passamos assim a tarde toda a falar, estava a dar-me bem com a Sarah, ela não era má garota de todo.

Sinu tambem se juntava ás nossas conversas ou contava historinhas ca Camila em pequenina. Quando tentou tirar um pode gigante de nutela e acabou por derruba-lo a todo no chão.

-Camila Cabello, familiares? – Perguntou uma enfermeira

-Estou aqui. – Respondeu a Dona Sinu

-Camila quer ver a mãe.

-Meninas depois quando eu vier, podem ir voces sim!?

-Sim. – Dissemos em coro. – Mais uma coisa, dona Sinu, não diga a Camila que eu estou aqui, por favor. Quero lhe fazer uma surpresa. – Sorri com a minha ideia.

Estava tão pronta para ver a minha Camilla, e tão feliz por aquele maltido sonho não ser verdade.

Mais uma vez não sei o que seria de mim sem a Camzi, a minha ... eu tinha que falar com ela por uma vez de todas, e sim ia protege-la de tudo que viesse.

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Camren - LTMNOnde histórias criam vida. Descubra agora