Feita Para Mim. - Será retirada este mês de NOVEMBRO.

Capítulo 23 - parte 4.

*sem revisão. Bjs.

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No caminho Nik falou um pouco sobre a casa e o dono dela ( o tio) ela ouvia toda atenciosa.
E ele amava como ela o escutava.

Entraram pela parte de trás - ao voltar da praia- chegaram a varanda em madeira, com cadeiras acolchoadas e redes...
Vidros e madeiras nas portas, que eram três: uma central, outra do lado direito e outra no esquerdo.
Três degraus - em toda a extensão da entrada - davam acesso a sala de TV, do lado esquerdo e a cozinha, onde a galera estava comendo ao lado direito.
Ela quis ver o restante antes de comer.
Tinha um corredor largo, que dava acesso a sala. Do lado esquerdo lavabo e um pequeno escritorio. Do outro lado, quase no fim do corredor, uma porta.
Era um quarto com duas camas de solteiro, uma cômoda de quatro gavetas ao lado de cada cama e um banheiro.

Saindo do corredor, a grande sala.

Estofados brancos, mesa de centro, poltronas, bar... Flores, quadros , moveis com alguns livros, cortinas... Uma escada com uma leve curvatura ( do lado esquerdo - visto de dentro- da porta grande e elegantissima de madeira na entrada) dava acesso ao andar de cima, onde ficavam os quartos. Mas ela veria o restante depois.
Do lado direito na sala, um espaço com um piano.

-Quem toca? - ela perguntou.

-Meu tio, minha mãe...

-Marcela toca? Gente... Que pessoa chique demais.

Ele riu, levando ela mais perto.
Ela encostou os dedos... Era muito elegante.

-Meu pai adorava quando ela tocava. Mas o meu tio toca mais que ela. Ele é apaixonado por musica, fotografia e arquitetura.

-E mulheres... - ela deu um sorriso tímido.

-E mulheres... Confesso que um dos truques pra atrair a mulherada é quando ele toca.

-Hum...- ela imaginou quantas vezes eles deviam ter usado esse truque - Você também toca?

-Não. Atraio elas de outro jeito.- Ele riu, brincando com ela.

"Claro que atrai..." -ela pensou e estreitou os olhos, entrando na brincadeira dele -Imagino. Mas você nem precisa se esforçar.

-Fala aquela que está me deixando doido. - ele brincou com ela.

-Ah, me desculpe... - brincando do mesmo jeito que ele - vou te livrar desse trabalho... - soltou a mão dele e deu de ombros voltando pra direção do corredor.

Ele pegou a mão dela e a puxou pra perto -Não brinca assim não. - e a beijou.
Aquele beijo com as mãos nos cabelos dela... Aquele beijo de quem diz "Voce vai mesmo embora?"

Ela sentiu a intensidade do beijo. E podia ser só loucura dela, ou ele a beijava ultimamente como se dissesse "nunca deixarei você ir" Ou era os romances de banca novamente a iludindo. Ainda assim, como aquela que prometeu não desistir de viver como no fundo, lá no fundo pensava, disse quando o beijo terminou -Olha que te faço uma visita hoje... - tentando não ser tão tímida, mas sendo.

-Promete? Se você não for, eu vou te buscar... Ou, você pode dividir o quarto comigo. Ou quer ficar em outro? - ele perguntou e depois direcionou o rosto pro alto, como quem faz uma prece e falou baixinho... - Fica comigo, fica comigo...