Capítulo 10 - Os amigos

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Eu mesmo queria ter acompanhado a Anastasia até o hospital, mas não pude porque tinha de comparecer a duas reuniões; então quando tive a oportunidade, sai do escritório e fui ver como ela estava. Eu era chefe da empresa, portanto podia fazer isso a hora que quisesse.

No caminho para o hospital, passei em uma floricultura para comprar rosas. Eu sabia de muitas coisas sobre a Riley, mas não sabia exatamente do que ela gostava. Porém eu tinha absoluta certeza de que mulher nenhuma recusa um buquê de flores. Isso que importava.

Cheguei ao hospital e fui direto pra recepção. De repente uma garota passa correndo por mim, carregando uma sacola. Pede desculpas de qualquer jeito e vai até a mulher atrás do balcão.

- Oi. Eu gostaria de saber em qual quarto a paciente Anastasia Riley se encontra.

- Quarto número 25, ala B.

- Obrigada.

Saiu em disparada pelo corredor.

- Espera!

Fui atrás dela.

- Para!

Consegui alcançá-la, tocando seu ombro com uma das mãos.

- Ei, você.

A fiz olhar pra mim.

- Por que está procurando a Anastasia ?

- Sou Rebecca Wyatt, colega de quarto dela. Me ligaram dizendo que ela estava no hospital, que era pra eu trazer roupas limpas.

- Oi. Sou Zeus F...

- Eu sei quem você é. Está saindo com a Riley, não é?

- É, nós est...

- Por acaso pode me dizer o que aconteceu com ela?

Engoli em seco.

- S-se você, que é a melhor amiga dela não sabe, e-eu muito menos.

- Típico da Ana . Ela nunca diz o que está sentindo.

- É.

O silêncio se fez presente por alguns segundos.

- Essas rosas são pra ela?

- São.

- Meio... incomum. As pessoas só dão rosas umas pras outras quando é enterro, dia dos namorados ou para servir como um pedido de desculpas.

- Eu só... f-fiquei preocupado. Enfim, vamos entrar!?

Passei na sua frente e abri a porta, encontrando Anastasia sentada sobre a maca, uma enfermeira ao lado colando esparadrapos no seu braço e no logo ali no canto um policial.

Fudeu!

***

Anastasia Riley

Como Zeus havia mandado, Briana me levou até o hospital, deixou-me lá e voltou pro trabalho. Ela mesma disse que gostaria de ter ficado, mas estava com medo do patrãozinho achar ruim em questão da ausência dela na empresa.

Os meus ferimentos, como eu já deduzia, não eram nada demais. Uma enfermeira fez alguns curativos em mim e me passou os nomes de alguns remédios e pomadas que ajudariam a fechar e a cicatrizar. Só isso.

Estava tudo correndo bem, até o suposto marido da minha enfermeira entrar no quarto dizendo que tinha trazido o almoço dela. Ele era o policial que eu havia encontrado na farmácia. Quando o mesmo me viu, começou a fazer um punhado de perguntas, começando com a frase...

O CHEFE - ZEUS ]Onde histórias criam vida. Descubra agora