ANASTACIA RILEY- (...) É, realmente não tem como a gente ir embora hoje.
- Por que?
Perguntei ainda sentada na cama, o vendo andar de um lado para o outro. Estávamos hospedados em um hotel.
- Vôos disponíveis só amanhã. Daí ficamos aqui e amanhã de manhã compramos nossas passagens.
Desligou o telefone e o devolveu de volta no gancho.
- Me desculpa novamente por ter te pedido que fôssemos embora mais cedo. Eu sei que se trata da sua família e tals, mas é que...
- Anastacia , já chega de falar dos meus pais, okay? Já saímos daquela casa e eu te prometo que nunca mais vou te levar lá de novo.
Grudou nos meus ombros, olhando fundo em meus olhos.
- A minha família é tudo o que você disse e um pouco mais. Minha mãe tem amantes e o meu pai sabe disso, meu pai tem amantes e a minha mãe também sabe disso. Todos os nossos parentes e amigos próximos sabem disso, mas não estão nem aí.
- Então pra que os seus pais estão juntos?
- Dinheiro. A minha mãe está com o meu pai por puro interesse e o meu pai só está com a minha mãe para um escândalo não vir a tona, porque Verônica Ferraro teria muitos podres para contar se o meu velho ousasse romper tudo com ela. Nenhum dos dois querem se separar. Podem muito bem estarem casados e mesmo assim terem quem quiserem.
- Praticamente estão obrigados a ficarem um com o outro, porque a sua mãe não quer se soltar do pote de ouro e o seu pai não quer que ela bote a boca no trombone caso ele peça o divórcio.
- Agora você entendeu. Por isso sou assim, fui criado desse jeito, vendo aquele tipo de coisa e achando que era o certo a se fazer. Sei que eu vendo os meus pais, não devia nem pensar em ser parecidos com eles já na fase adulta, mas infelizmente influenciou no meu crescimento. Uma hora eu via o meu pai com a minha mãe e na outra com uma mulher completamente diferente. Dizem que os pais são modelos para os filhos, porque eles se espelham. Acho que isso é verdade, pois não entendia o que o meu pai fazia e mesmo assim achava legal, queria fazer também. A minha prova foi essa, te mostrar que a única pessoa verdadeira, sincera e humilde que existe na minha vida é você, e que sem você, eu fico completamente perdido.
Me soltou, começando a tirar a roupa.
- Sei lá, é triste ver esse tipo de coisa. Estão passando por uma situação dessas, não querem entrar em um acordo e mesmo assim... comemoram o aniversário de casamento.
- Que essa graça não caia sobre nós.
Deu uma risadinha, dando-me um beijo na bochecha.
- Vou tomar um banho.
Foi para dentro do banheiro e fechou a porta.
Zeus não demonstrava muita importância. Ele tentava não ligar, mas eu sabia que ele estava um tanto... tristonho. Eu me encontrava meio pensativa e queria fazer algo onde nós dois fôssemos curtir e que fizesse com que nos distraíssemos um pouco.
- Anastacia ? Anastacia ?
Depois de alguns minutos, Zeus saiu do banheiro e percebeu que o quarto estava todo escuro, apenas a luz do banheiro estava acessa.
"- É sério, eu não vejo a hora de tirar logo esse espartilho... Posso fazer isso por você... Quem sabe mais tarde?" Se lembra dessa nossa conversa?
Liguei a luz, expondo-me para ele. Eu me encontrava encostada no canto, parada em uma pose sensual. Ainda usava o espartilho, estava de calcinha, meia calça, com os pés no chão e de cabelos soltos, jogados para frente.
- Que quê isso!?
Me olhou de cima em baixo.
- Como eu poderia esquecer...
Foi se aproximando de mim.
- Você vai tirar ou quer que eu tire?
Me referi a toalha. Sem pestanejar, ele tirou o nó feito e deixou que o pano enrolado envolta de seu quadril caísse no chão.
- Um detalhe...
Coloquei o dedo em seu peitoral e fui o guiando até a cama, fazendo com que ele caísse no colchão.
- Hoje sou eu quem comando.
Cai sobre o seu corpo, beijando-o.
Peguei um dos travesseiros e tirei a fronha, juntando as mãos dele e as amarrando na cabeceira da cama.
- Faz tanto tempo que eu não faço isso...
- E eu que nunca fiz?
- Sério? Você está mandando tão bem.
Desci da cama e peguei o cinto de sua calça.
- Está pronto, sr. Ferraro?
Ele balançou a cabeça em um sim. Eu nem tinha começado e Zeus já estava ofegante, se contorcendo na cama. Acho que a sensação que ele tinha quando havia 15 anos estava voltando. E era excitante.
Comecei lhe dando alguns golpes nas coxas. Ele fechou os olhos e mordeu fortemente os lábios.
- Mais forte.
Subi um pouco para cima, desferindo agora em seu peitoral.
- Mais forte.
Segurei firmemente o cinto na mão e aumentei a força, lhe dando cintadas em todos os lugares possíveis.
- Mais forte. Mais forte. Isso, mãe. Me bate mais forte. Eu fui um menino mal, pode me punir.
Começou a gritar, ainda com os olhos fechados.
- Zeus?
- Deixe a minha pele avermelhada e cheia de vergões. Vai!
- Zeus! Zeus! Se acalma.
Joguei o cinto no chão e levei minhas mãos até o seu rosto.
- Zeus, acabou. Eu já parei.
Ele foi abrindo os olhos aos poucos.
- Olha pra mim. Sou eu, a Anastacia .
- Anastacia !?
Engoliu em seco, dando uma fungada.
- Isso foi uma péssima ideia.
Desamarrei a fronha, o libertando.
- Me desculpa mesmo.
- Não, não. Deixa isso pra lá.
Segurou em minhas mãos.
- Não quero mais saber dessa coisa de... sadismo ou masoquismo. Vamos só fazer sexo, okay?
- Por mim, tudo bem.
- Ótimo!
Sorriu, vindo pra cima de mim, beijando o meu pescoço e nos fazendo deitar na cama aos poucos.
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Tenso
Pesado
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O CHEFE - ZEUS ]
RomanceCONCLUÍDO! Zeus Ferraro Um homem que Não liga para as pessoas ao seu redor,tudo que importa é se sua empresa continua dando bilhões para aumentar seu alto ego e ganância. No meio do caminho ele irá levar umas quedas e o motivo será uma gordi...