Capítulo 40 - Reconciliações

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ANASTACIA  TROUXA OPS RILEY

Como ainda era de madrugada quando eu deixei o hospital, e não tinha nenhum táxi ou Uber pra me levar em casa, acabei indo de a pé mesmo.

Ao chegar na porta, vi uma pessoa parada, de costas pra mim. Ela ouviu o som dos meus passos e se virou. Era a Jasmine.

— Bom dia.

— Dia.

Respondi seca e sonolenta.

— Você vai fazer alguma coisa agora?

— Agradecer a Deus por ninguém ter me assaltado na auto estrada. Depois vou tirar essa roupa, tomar um banho bem quente e cair na cama.

— Desculpa aparecer assim. Eu bati mas ninguém respondeu. Achei que estivesse dormindo.

— Era o que eu queria estar fazendo agora. E você? O que estava planejando? Me parar quando eu fosse conferir a minha caixa do correio
Ela abaixou a cabeça, começando a cutucar a unha dos dedos.

— O que você quer, hein Jasmine?

Eu estava cansada e sem paciência pra nada.

— Tem um tempo que nós já estamos adiando uma conversa. Será que...

A interrompi.

— Sério? Agora? Eu não sei nem que horas são.

— Prometo que serei breve.

Eu já estava pronta para dizer um "talvez depois" mas ela estava com cara de quem iria insistir.

— Por favor, Anastacia . Eu mal consigo dormir. Sinto que temos algo pendente e quero resolver as coisas com você. Sinceramente não quero deixar de ser sua amiga.

Respirei fundo, fechando os olhos.

— Entra aí.

Abri a porta e adentrei, dando espaço pra ela.

— Oi meu amorzinho. Como foi que você passou por aqui, ãn?

Peguei meu gato no colo, o beijando.

— Ele é uma gracinha!

Fez carinho no pêlo dele.

— É um fofo mesmo. Vai lá, vai.

O soltei no chão.

— Senta aí.

Ela me obedeceu.

— Sobre nós... eu não guardo nenhum ressentimento.

Ela começou.

— Me desculpa mesmo se te fiz pensar uma coisa que não era bem àquilo.

Sentei-me do seu lado.

— Sei que te magoei de alguma forma, mas quero que saiba que não era minha intenção. Eu estava confusa e nenhuma pouco certa das minhas ideias.

— E está tudo bem agora?

— Na medida do possível.

— Gosto de ser sua vizinha, Anastacia Riley e foi um prazer te conhecer.

Tocou a minha mão, sorrindo.

— Digo o mesmo.

Nos abraçamos.

— E eu sinto muito pelo o que o Zeus fez a você.

Sussurrei em seu ouvido. Ela me soltou e se levantou. Eu estranhei um pouco, foi tão repentino.

O CHEFE - ZEUS ]Onde histórias criam vida. Descubra agora