ANASTACIA RILEYLONDRES
- (...) Cumprimente todos com um sorriso no rosto. E diga "senhor e senhora" mesmo que eles insistam que você os chame pelo nome.
Zeus abriu a porta do carro pra mim, acionando o alarme. Nós havíamos acabado de chegar à casa dos pais do Ferraro e ele parecia mais nervoso que eu.
- O guardanapo ficará encima da mesa. Depois de usado pela primeira vez, você irá colocá-lo no seu colo. E pelo amor de Deus, pegue o garfo com a esquerda.
- Por favor, me diga que eu não terei que pagar por essa aulas de etiqueta.
Eu mal estava prestando atenção no que ele dizia. Me encontrava mais concentrada em ajeitar o espartilho no meu corpo, que estava me incomodando desde o momento em que eu havia colocado.
- Eu não estou brincando, a minha família é muito... Será que da pra parar de cutucar isso?
Se referiu a eu não parar de mexer naquela coisa agarrada e apertada.
- Okay, depois não se sinta culpado se eu desmaiar porque não estou recebendo ar direito.
- Dramática. Só respire fundo e... seja simpática.
Paramos em frente a porta da enorme mansão luxuosa.
- Sim senhor, general.
Fiz sinal de "sentido".
Zeus arrumou o paletó e suspirou, apertando a campainha. Ele parecia ansioso e aparentemente não querendo que nada desse errado.
- Há quanto tempo você não os vê?
- Dez anos.
- Uau! Mas você me disse que vinha visitá-los todo mês.
- Eu ligo pra cá todo mês, e é só pra saber como está a minha irmã. Estaria mentindo se dissesse que as minhas chamadas duram mais de dois minutos. Agora, calada!
Ouvimos passos caminhando até a porta; e em seguida ela se abrindo.
- Derek, meu mordomo favorito!
Abriu um sorriso, abraçando o rapaz vestido com um uniforme preto e bastante formal.
- Sr. Ferraro, que prazer tê-lo em casa novamente.
- Tá, tá, tá. Vá buscar as malas que estão no carro.
Jogou as chaves para o alto, obrigando o mordomo a pega-las no ar.
- É pra já, senhor.
Foi para fora.
- Vem cá!
Pegou em uma das minhas mãos, me levando para sala.
- Derek, quem é que está na porta?
Uma mulher, de aparentemente uns 50 e poucos anos -mas muito bem conservada- se encontrava sentada no sofá, lendo uma revista enquanto bebia um martini com azeitona.
- O seu filho número um, claro.
Ela imediatamente olhou para o dono da voz, não acreditando no que os seus olhos estavam vendo.
- Zeus, querido...
Deixou a taça encima da mesinha de centro, se levantando com os braços abertos.
- Já faz anos que não te vejo.
Ela o abraçou. Uma coisa que eu reparei foi que... o Zeus não retribuiu. Sua feição parecia mais de alguém apavorado, -apesar do sorriso amarelo- como se estivesse em perigo, na presença de alguém que poderia facilmente o engolir.
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O CHEFE - ZEUS ]
RomanceCONCLUÍDO! Zeus Ferraro Um homem que Não liga para as pessoas ao seu redor,tudo que importa é se sua empresa continua dando bilhões para aumentar seu alto ego e ganância. No meio do caminho ele irá levar umas quedas e o motivo será uma gordi...