Capítulo 38 - Heart attack

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Steve ❤️ com um professor desse eu morava na escola 😂😂😂😂😂

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Steve ❤️ com um professor desse eu morava na escola 😂😂😂😂😂

Boa leitura❤️
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ANASTACIA RILEY

Já tinha uma semana que eu e o Steve estávamos saindo juntos. Ele era incrível! Tão educadinho e toda vez me fazia rir. Eu sentia que com ele eu podia contar, me abrir sem ser julgada, porque ele sempre estaria ali com um ombro amigo para me aconselhar.

Contei tudo pra ele, desde a minha triste infância até meu relacionamento conturbado com o Zeus. E apesar do Steve ser gente boa e possuir inúmeras qualidades, eu não conseguia enxergar um futuro ao lado dele. Não tínhamos química para prosseguirmos com àquilo. Ele estava mais para um... irmão mais velho. Sem falar no medo que eu tinha de ser vista com ele, por conta dos julgamentos dos outros.

- Voilá!

Steve apareceu com uma garrafa de vinho em uma mão e duas taças na outra.

Eram 23:00h da noite e nós estávamos na casa dele. Tínhamos de ser discretos, por isso nos víamos só a noite, na casa do Steve ou na minha.

- Ui! Se fosse o Zeus, já iria partir logo pra cima de mim, me beijando e arrancando minha roupa.

- Eu gosto de ir com calma.

Deu um gole no vinho.

- Talvez começando... com uma mão boba.

Senti seu toque no meio das minhas pernas.

- Alguns beijinhos na nuca.

Tirou um pouco do meu cabelo da frente e distribuiu beijos atrás da minha orelha, me fazendo fechar os olhos.

- N-não acha que estamos indo rápido demais?

- Não. Agora relaxe.

Puxou o meu rosto para si e tentou me dar um beijo.

- Steve, não.

O interrompi, deixando a taça sobre a mesinha de centro e me levantando do sofá.

- É-é melhor esperarmos.

- Pelo o quê? Já estamos saindo há uma semana.

- Por isso mesmo, só estamos saindo há uma semana.

- Sabe quantos beijos eu já te dei? Nenhum. E por que? Porque você não deixa. Mas se fosse o Zeus Ferraro...

- Por que está falando nele?

- Eu não estou, é você quem está. Desde que começamos a sair, você não para mais de dizer o nome dele.

- I-isso é mentira!

Cruzei os braços. Será que ele tinha razão? Eu nunca havia reparado.

- Não, não é e você sabe disso. É Zeus pra cá, Zeus pra lá. Chega a ser frustante porque... eu só sou o Steve. Se o motivo fosse porque você quer mesmo ir devagar, me conhecer melhor, continuar sendo discreta, eu entenderia perfeitamente. Mas você só está esperando ele ficar melhor. Eu estou aqui, me esforçando, querendo que isso dê certo enquanto você só quer saber do Zeus. Desde que entrou na minha classe, eu venho te observando. Via o quanto era inteligente e esforçada, mas não podia ter chamar pra sair porque era errado, pegaria mal. E quando eu achei que você também estivesse afim, foi aí que eu vi a minha grande oportunidade. Já estava sonhando com algo sério rolando entre a gente. Você conhecendo a Dayla e toda a minha família. Mas eu já reparei há algum tempo que não é isso o que você quer, e eu não vou te obrigar a ficar comigo, porque a pior coisa que existe no mundo é você estar junto de uma pessoa que está com o pensamento em outra, e não é você.

Se levantou do sofá e deixou a taça ao lado da minha, tirando as chaves do bolso.

- Vem...

- Steve...

- Eu vou te levar pra casa.

Foi para fora.

Eu fiquei mais uns dois minutos, pensando em tudo o que ele havia dito. Será mesmo verdade que eu ainda continuava cega de amores pelo Zeus? Que eu não o tinha superado e nem o tirado da cabeça? Que não havia feito nenhuma contribuição para que eu e o Steve descemos um bom casal?

Sai da casa e entrei dentro do carro, botando o cinto.

Depois de dez minutos de puro silêncio, meu celular começou a vibrar. Era uma ligação do hospital. Atendi na mesma hora.

- Alô?

- Anastacia vRiley?

- Sim, é ela.

- Sou a enfermeira Hartley, aqui do hospital.

Da última vez que uma enfermeira me ligou, era pra falar da morte do meu pai.

- O seu número era um dos que estava na lista de chamadas de emergências do paciente Zeus Ferraro. Eu tentei contactar uma outra garota chamada Shelly Bronx, mas o celular dela está dando desligado.

- Está tudo bem com o Zeus?

- Agora sim, mas ele sofreu um ataque cardíaco. Conseguimos salvá-lo a tempo, por muito pouco.

- E-eu já estou indo pra aí. Obrigado por me avisar.

- De nada.

Desliguei o telefone.

Eu estava meio receosa em pedir para o Steve mudar a rota. Não queria que ele achasse que estava certo. Mas eu não tinha escolha. Virei o meu rosto para a janela e apertei fortemente os olhos.

- Steve, será que tem como você me deixar no hospital?

Senti seu olhar nas minhas costas. Sem dizer uma palavra, ele dobrou a esquina.

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Vixiiii

O CHEFE - ZEUS ]Onde histórias criam vida. Descubra agora