1. De Volta ao Passado

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Oláááá! Olha quem está de fanfic nova!

Gente sério, eu estou m-u-i-t-o animada com essa história. Eu espero tremendamente que vocês curtam tanto quanto eu!

Boa leitura!

~~~

— Preparada? — Eric perguntou, presunçoso. — Pegou tudo?

— Sim. Estou pronta. Liga logo isso antes que eu mude de ideia. — Senti o ar circulando pela pequena máscara de oxigênio que usava. A máquina começou a fazer um som baixo, indicando que estava começando a juntar energia.

— Boa sorte. — Íris me desejou.

Dei um último aceno de cabeça e resolvi ficar imóvel naquela cabine minúscula.

As paredes começaram a tremer e senti a eletricidade arrepiar todos os pelos do meu corpo. Pelo pequeno visor na altura dos meus olhos, vi aquela cena se desconfigurando, virando um borrão colorido. A cabine tremeu mais e um clarão repentino quase me cegou, ao mesmo tempo que senti um baque no chão.

Assim que voltei a abrir os olhos, vi que tudo havia voltado ao normal.

Retirei a máscara e destravei a porta, a abrindo e saindo para o dia radiante que estava fazendo naquele lugar, colocando a mochila nas costas. Olhei ao redor, tendo certeza que não tinha ninguém por perto, ou aquela missão poderia dar errado.

Imagina se vissem uma cabine surgir do nada? Seria um alvoroço. Ou não, duvido que alguém acreditaria nessa história. A menos que muitas pessoas vissem, aí seria um problema.

Sem tirar a mochila do ombro, a deixei de lado e abri o zíper, caçando o diário e a caneta. Abri na primeira página, apoiei na mão esquerda e comecei a escrever.

"Cheguei na pequena floresta, não tem ninguém por perto, pelo menos. Não sei se vou conseguir esconder esse trombolho de cabine, mas pelo menos as árvores escondem um pouco. Agora seguirei para o centro."

Voltei a guardar as coisas e olhei meu celular. Obviamente não tinha sinal, mas ainda assim eu tinha um pingo de esperança. O guardei de volta e arrumei a mochila nos dois ombros. Peguei a bússola do bolso de trás da calça. Precisava seguir para o norte.

Comecei a andar para onde a pequena seta apontava. Segui entre as árvores altas e alguns minutos depois, sai em uma rua vazia. Já conseguia ouvir barulhos típicos de cidade grande, então apenas o segui.

Alcancei uma rua mais movimentada e vi o ponto que precisava: Uma padaria famosa. Do outro bolso da calça, tirei um papel dobrado. Era um mapa feito à mão, copiado de um livro antigo que acreditávamos ser fiel à cidade daquela época. Não que Paris tenha mudado tanto assim, porém, sempre tinha uma coisinha ou outra diferente.

Vi o círculo feito com canetinha vermelha, mostrando a tal padaria. Eu precisava seguir a rua por mais cinco quarteirões gigantescos. Voltei a andar e percebi muitos olhares sobre mim, tanto de mulheres com seus vestidos apertados, quanto de homens, de ternos e chapéus arredondados.

Então me lembrei que eu não tinha trocado de roupa.

Olhei para baixo, vendo que eu ainda vestia calça jeans, tênis e uma camiseta preta.

É claro que eu ia esquecer! Tínhamos separado as roupas para que eu me misturasse com esse povo!

Tentei procurar algum beco ou lugar onde pudesse me trocar, mas só via olhares julgadores das mulheres próximas, provavelmente me achando bizarra e fora de moda. Provavelmente eu era a única mulher vestida daquela forma e sem um chapéu estranho na cabeça.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora