Oi, xuxus! Olha eu aqui ~yay
Considerem esse capítulo como um bônus, porque não é sempre que vou conseguir postar dois capítulos na semana.
Hoje aparecerá mais um personagem que o povo ama (ou odeia)
Boa leitura!
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Rosalya me indicou o banheiro, que ficava perto da entrada da sala que ela havia saído logo que chegamos, que era uma sala de arquivos, com estantes, livros e gaveteiros.
Dobrei minhas roupas e as guardei na mochila, e vesti as roupas da época. O vestido até que lembrava o que Rosa usava, porém, o meu era azul marinho e não havia botões na frente, somente atrás. Era liso e tinha uma fita para amarrar na cintura. Prendi o cabelo com grampos e calcei os sapatos.
Voltei a sala da recepção, onde Nathaniel e Rosalya estavam esperando, e ambos ficaram surpresos com a mudança.
— Está muito melhor assim. — Rosalya sorriu, colocando as mãos no rosto delicado.
Senti as bochechas quentes. — Obrigada. — Rosa deu uma leve cotovelada no braço do chefe, que pareceu despertar.
— Sim, sim, está muito melhor. Está muito bonita.
— Obrigada... Será que posso deixar minha bolsa aqui? — Indiquei ela no ombro.
— Claro, claro. Rosa?
— Vou guardá-la para você. — Entreguei a ela. — Nossa, leva o mundo aqui? Que peso! — Riu, indo para a sala ao lado.
— Logo voltaremos. — Nathaniel avisou.
— Tudo bem! — disse lá de dentro.
— Vamos. — Foi na frente e abriu a porta.
Fomos para a rua, não tão movimentada como antes, e começamos a andar. Por mais que eu estivesse "na moda", as mulheres continuavam me olhando estranho.
— Por que estão me encarando tanto? Não estou mais com roupas estranhas.
— Talvez seja por que não tenha um chapéu? — Prestei atenção, e realmente, não havia uma única mulher que não tivesse um.
— É, provavelmente é isso. Que continuem olhando feio. Eu não tenho um chapéu.
— Não se incomoda pelos olhares?
— Não. Eu deixei de me importar sobre o que os outros acham de mim há muito tempo.
Nathaniel analisou meu rosto. — Estou vendo. É realmente raro.
— As mulheres dessa época se importam demais com a aparência — debochei, mas o sorriso saiu da minha cara rapidinho.
Dessa época, Heloise!
— Dessa época? — Nathaniel estranhou.
— Foi modo de falar. — Tentei consertar. — Tenho mania de falar coisas sem sentido, não se preocupe.
Chegamos na rua principal, onde eu pretendia ir e seguimos para a esquerda, reto. Percebi que muitas pessoas estavam com a cara enfiada em jornais. Devia ter alguma notícia bombástica.
— Por que tem tantas pessoas lendo o jornal? Isso é normal?
— Não exatamente, mas... saiu uma notícia bem chocante hoje.
— Qual?
— Um navio afundou... — disse com pesar.
— Titanic — sussurrei, lembrando que tinha pesquisado sobre isso antes de vir.
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...