Olá, pessoinhas!
Chegamos ao último capítulo, minha gente. Parecia que ele nunca chegaria, mas chegou. Aproveitem esse HIPER epílogo. Espero que gostem.
Boa leitura!
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Quando despertei, a primeira coisa que senti foi o braço de Natanael em mim. Sua cabeça estava encostada nas minhas costas e nuca, como se tivesse dormido naquela posição. Abri um sorriso sem perceber, me recordando da noite que tivemos. Não poderia ter sido melhor, Natanael sabia o que estava fazendo e não foi difícil me deixar mole em seus braços. Não que eu também não tenha feito a minha parte, eu também consegui deixá-lo exausto, por isso dormimos igual duas pedras.
Junto com aquelas lembranças, me veio a pergunta que eu tinha feito antes de retornarmos aos amassos. Eu realmente perguntei se ele acreditava em viagem no tempo.
Heloise, Heloise... você quer ouvir todas do Castiel e companhia, não é? Sabe que ele vai falar um monte, que ninguém pode ficar sabendo, que é um segredo nosso, que já não bastasse eu contar ao Nathaniel, contei a reencarnação dele também. Eu sei, eu sei, mas como eu poderia conviver com ele sem contar o que aconteceu?
Foi a experiência mais louca da minha vida!
Eu poderia mandar uma mensagem ao Castiel, só comentando que eu gostaria de contar... Obviamente ele vai dizer para eu não contar. Ou seria melhor não dizer nada?
Natanael resmungou baixinho e beijou minha nuca. Achei que ele tinha acordado, mas não, continuava respirando tranquilamente. Tirei seu braço cuidadosamente e me virei, devagar, para observá-lo. Puxei os cabelos que estavam em seu rosto e passei a ponta dos dedos, contornando alguns pontos, como a sobrancelha, o nariz, maçã do rosto, boca.
Eu não sei se é tão bom ou tão ruim, mas... como eu te amo. Tenho vontade de te amassar, morder, beijar e fazer qualquer coisa com você.
Me contentei em dar um beijo singelo em seus lábios entreabertos e me levantei, tentando não mexer a cama. Fui até o guarda-roupa e peguei uma calcinha e uma camiseta, e fui para o banheiro. Depois de sair, coloquei algumas fatias de pão no forninho elétrico e liguei a cafeteira, colocando o pó e a água.
Eu vou acabar contando, não vou? Eu sei que vou, eu não aguento.
Tom e Jerry vieram me dar bom dia e eu os peguei no colo, esfregando o rosto neles, adquirindo pelos na cara toda. Depois de soltá-los e me limpar, coloquei pratos, tigelas e xícaras na mesa, junto da manteiga, geleias, leite e uma caixa fechada de cereal.
Olhei o horário no relógio do fogão, vendo que ainda nem eram dez horas da manhã. Ouvi o zumbido da cafeteira começando a funcionar e cruzei os braços, olhando para ela como se pudesse me ajudar a pensar. Esperei até que terminasse, e depois coloquei a jarra em cima da mesa. Abri as portas da varanda, sentindo o ar fresco da manhã e respirei fundo, admirando a paisagem que eu tinha dali. De repente, braços me cercaram e sorri, me sentindo acolhida naquele abraço.
— Bom dia — sussurrou Natanael em meu ouvido, dando um beijo debaixo da orelha.
— Bom dia, dorminhoco.
— Você madrugou para preparar o café?
— Sim, acordei ao raiar do sol — brinquei e ele riu, me soltando. Me virei e lhe dei um beijo rápido. — Não faz nem quinze minutos que eu levantei.
— Ah, tudo bem. Eu me sentiria culpado se você tivesse levantado tão cedo para colher trigo enquanto eu dormia.
Dei risada, indo me sentar na mesa. Nate se sentou no lugar da frente e começamos a comer pelo cereal. Ele também gostava de começar pelo doce. Acabamos sorrindo um para o outro na primeira colherada. Comemos em silêncio, apenas ouvindo o som dos pássaros lá fora e a pouca brisa que entrava na cozinha. Quando acabamos, Nate levou as louças para a pia e começou a lavá-las.
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...